Blogs Morte Sem Tabu > Jô Soares: os bastidores de um obituário Voltar
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Jo não pode ser esquecido , Jo tem que ter seu nome cravado em breve em um Teatro de comédia ou teatros pelo Brasil sua memória não pode ser esquecida nunca
Texto lindo. Obituários são espelhos de vidas. Sou leitora fidelizada. Amo especialmente os de anônimos singulares.
Eu estava pensando justamente nisso , sobre como jormais e Tv preparam as materias de alguwm importante que morre .Se os jornalistas se revezam pra nao ficarem com um possivel rotulo e aà vejo o que Camila escreveu.Muito obrigada.Muito.importante
Gosto ver um texto como esse que já coloco em um lugar especial de meu arquivo mental destinados aos bons momentos dos coleguinhas. Mesmo sabendo que nos jornalistas temos pruridos em elogiar trabalhos uns dos outros, lá vai: parabéns. E emoldure o testo não publicado. Só para encerrar, tenho meio século de jornalismo que inclui uma passagem pela Folha no século passado…
Cara Camila, parabéns pelo belo texto, deve ser mesmo muito difÃcil escrever sobre a morte de uma pessoa que ainda vive, ainda mais anos antes que isso possa acontecer. Imagino quantas pessoas públicas devem estar aà no seu arquivo, espero que nenhum gato escape da gaveta antes da hora. O problema é que muitas - tão merecedoras enquanto vivas - ao morrer não recebem uma linha sequer de homenagem para conforto dos seus entes queridos. Lembrei, por exemplo, de José Octavio Castro Neves, um dos...
...idealizadores da Rede Globo como ela é hoje junto com Boni, Walter Clark, Wallace e outros de igual valor. Na época da sua morte, em 2008, nenhuma linha.
Belo texto! Obrigada! Ele teria gostado.
Oi! Adorei a sua escrita, vou acompanhar mais de perto agora, de uma elegância dégagé!
Humoristas não deveriam morrer!
Oi Camila eu gosto muito dos obituários da folha, trazem uma aproximação com muita emoção. Um dos meus irmãos, já falecido, também gostava, lia o jornal primeiro e já me falava que naquele dia o obituário estava muito bonito. Ótimas lembranças desses momentos.
Jô Joares morreu de insuficiência cardÃaca: pouco coração para muito amor; pouco coração para muita dor. Morreu para ele mesmo, mas continua vivo no coração e na mente das pessoas que o amam!
Bonito comentário, rapaz.
Luiz Carlos, que belas palavras!
Muito bom!!!
Compartilho dessa paixão por obituários. Criei um personagem redator deles, trágico, enfurnado na barafunda do arquivo do jornal, em meu livro O Presidente Vai Morrer, sobre Tancredo. Modéstia a parte, apaixonantes: personagem e livro.
Por óbvio, não tenho credenciais para avaliar seu texto, mas ...como um ordinário leitor achei genial.
Me emocionei do começo ao fim com esse texto. Pelo jeito os sentimentos e sentidos que envolvem a elaboração de um obituário, podem carregar tantos ou até mais sentires do que o próprio obituário.
Que lindo! Minha mãe deixou o dela escrito queria que cada detalhe fosse transcrito. Briguei no Estadão e tive que pedir que os Mesquita interferissem pois era longo. Te lendo fico imaginando teus cuidados com a pesquisa e penso no rigor quase um doutorado! Lindo! Não lerei o meu qdo for publicado pois como digo só irei ao meu enterro pois desse não escapo. Mas já me diverte pensar o que eventualmente publicará sobre as minhas loucuras alegres vividas, bom trabalho muitos te agradecem vc sabe di
Jô Soares fez parte da nossa vida, da nossa história. Esteve em nossa casa praticamente todos os dias, mesmo sem nunca conhecê-lo pessoalmente, formou opiniões e fez parte da educação de milhões de brasileiros. Ontem chorei muito. Mas não por um vazio, não. Ele não deixa um vazio. É estranho, mas ao meu ver, ele nos preencheu por inteiro e, de certa forma, sua partida, apesar de nos deixar órfãos de alguma forma, deixa uma sensação de dever cumprido. Meus sentimentos aos familiares e amigos!
Texto delicioso mesmo tocando em assunto tão delicado. Jô, talvez esteja dizendo: Aqui "jazz", alguém que muito dançou...
Brilhante. agradável à leitura, interessante. Poderia adjetivar a vontade. Ficaria melhor ainda se ele pudesse ler, pos morte, e arregalando os olhos, te dizer "um beijo do Gordo. ", bom fim de semana.
Ok Camila. Até parece que estou vendo ele dedilhando o indicador, enquanto seu interlocutor fala, já tendo a resposta pronta e inteligente. Assim como Raul Seixas, em nÃvel superior na evolução cultural do nosso povo
A morte é um status quo, tudo volta a ser como antes da sacanagem de nossos pais, ou seja, zero existência.
Maravilhoso de lindo. Meus parabéns e meus sentimentos. Todos perdemos esse imortal. Que esse espÃrito retorne a Matriz para nós aliviar almasais uma vez.
LindÃssimo texto, de uma beleza sensÃvel!
Quanto carinho nesse texto. Mas é compreensÃvel a resistência em abordar com alguém o tema do próprio obituário, apesar do nome do blog o tabu sobre a.morte existe. Me lembro dele brincando e dizendo que sobre a lápide ia mandar colocar 'Aqui jaz JS, enfim, magro'
Maravilhoso texto. Obrigada
Beleza de texto! Sou leitor dos obituários de Camila. Ela é muito boa no que faz. Parabéns!
Grande perda. Sentimos como se fosse um amigo de longa data!
A articulista não avança por aÃ, mas houve aà uma conexão espiritual (ou psÃquica) forte. Ele "soube" que ela escrevia sobre a morte dele, falando da trajetória de vida. E quis se aproximar. Isso já bastou. Não precisava da interferência direta no texto (tÃtulo). Quanto mais sutileza melhor! E seria indelicado perguntar, ainda que tentador. Às vezes é preciso resistir à s tentações. O jornal poderia abrir espaço para o 'auto obituário'. Sim, mas daria trabalho administrar isso. Garanto. rsrsrsrsr
Lindo texto! De uma sensibilidade emocionante!
Teu texto é tão sensÃvel e humano que traz a essência do ser humano Ãmpar. Não acho que o Brasil perdeu um Jô, mas ele passa a fazer parte da nossa alma. Compreendemos melhor tudo o que ele fazia brotar em nós, além do riso. Sim, você o compreendeu e por isso sou grato.
Muito interessante tudo o que li e aproveito para uma sugestão. Se de fato guarda a inquietação do que poderia ter dito, então faça diferente daqui pra frente. Ao receber o trabalho de rascunhar o obituário de uma outra pessoa ainda com vida, análise se é espirituosa etc e tal. Sentindo- se confortável e na certeza de que não será para ela uma agressão. .. Seja natural e pergunte o que não perguntou ao Jô.
Muito bem,Flávia!
Era capricorniano . como eu, tÃnha o dezesseis na camisa .
vão-se os gênios ... permanecem os medÃocres, os ruminantes, os genocidas ....o gado ! ..
Vdd
Jô era tão inteligente e generoso em sua inteligência que qualquer obituário ficaria aquém.
Achei interessante a angústia da colunista sobre o tÃtulo do obituário de Jô, que gostaria de dar meu pitaco. Como Jô foi um humorista e tanto, muito especial e diferenciado, quero sugerir um tÃtulo á altura: "Aqui jazo eu... pego meio de surpresa jazi".
O grande Enio Morriconne fez seu próprio obituário.
Morte é um assunto tabu. DifÃcil falar com uma pessoa sobre seu próprio obituário - muito compreensiva sua atitude de não tocar no assunto. Vou ler mais a coluna, com certeza!
Esse seu texto me amanheceu neste sábado depois do Jo. Obrigado vou te ler mais, hoje foi a primeira vez.
To de luto... rsrsrsrs
Vou copiar o epitáfio do avô português da minha esposa que pediu um assim: "aqui José Correia que morreu muito a contragosto"
Muito bom!
Hoje é sábado. Esse negócio de morte é um imutavel assopro sobre a vida.
Eu nunca me dei bem com esse papo relacionado a morte e admito : sou um eterno inconformado.
Desafio escrever um obituário para alguém da dimensão de Jô. E pena mesmo não termos um tÃtulo da lavra dele.
E isto é bem uma descrição para luto. Sente-se o verdadeiro peso da pena apenas postumamente.
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