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  1. DEROCY GIACOMO CIRILLO SILVA

    Afinal o artista encarna um personagem: fala através de uma máscara, na versão latina " per sona".

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  2. Luiz Alberto Franco

    Surpreende que o articulista, declaradamente ateu, escreva que "Todo mundo é livre para ter uma (religião), mas é errado tentar impor a sua aos demais." Eu, que me incomodo com os crucifixos em salas de órgãos oficiais, escreveria que "todo mundo é livre para ter uma religião ou não ter nenhuma, mas é errado tentar impor sua posição aos demais".

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  3. Nilton Silva

    Perfeita a conclusão do texto. No mais, parece que tem muito esperto querendo apenas reserva de mercado.

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  4. E Tavares

    Errado é tentar impor qualquer prática pessoal, que não possa ser tomada como conduta universal. Já li expressão semelhante em algum lugar.

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  5. Miltino de sousa ferraz

    Nesta ilustração não há formas para definir a cor do sangue de cada ser. Somos todos humanos semelhantes.

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  6. Martins Costa

    Defina identitarismo, Helio. Ao colocar uma atriz negra para interpretar uma personagem negra pode ser uma ação identitaria, e é muito bom que seja assim. Escalar essa mesma atriz para um papel Shakespeariano, em que faça sentido a "estranheza" provocada. Quem não entender isso, não entendeu nada. Um adendo: não existe "identitarismo reverso".

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    1. Martins Costa

      Faltou complemento: ...provocada também é uma ação na mesma linha.

  7. Roger Z Moire

    O argumento é válido para personagens da ficção , para os quais a aparência seja secundária. Para personagens reais e conhecidos atores fisicamente muito diferentes causam perda de credibilidade. Um ator nipônico interpretando Zumbi dos Palmares ou uma adolescente afrodescendente interpretando Winston Churchill difícilmente alcançariam verossimilhança.

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  8. Rodrigo Ribeiro

    Os identitários em pouco tempo formularão teses eugenicas para subsidiar tais inclinações, lembrando muito alguém que não gostaríamos de ver por aí.

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  9. xikito ferreira

    Que lúcido esse texto!!

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  10. Roberto Pires

    Hélio, acho que tanto quanto os militantes mais aguerridos, você está perdendo determinados pontos nessa história. O principal é que os atores de determinadas minorias são preteridos, em especial em personagens que eles deveriam estar no páreo para interpretar. Quem coloca uma mulher preta retinta para fazer uma personagem qualquer? O caso que você citou da peça é raríssimo. Uma preta retinta, aliás, muitas vezes nem é chamada para fazer pretas retintas…

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  11. Marcos Benassi

    Ai, ai, gente coisa é outra fina: cê fala de Shakespeare, eu de Neil Gaiman - se bem que, guardadas as épocas, ambos são pop. Soltaram o seriadinho do Sandman, e lá aparece a família Kinkaid, ricaça; só que, nessa adaptação, uma família preta. Na Inglaterra do final do século XIX? Produtora de açúcar no ultramar? Achei meio forçado, e aí chego ao ponto: se tiver sentido naquela leitura da obra, se tiver substância pra contestar, pra subverter, opa!, vamo em frente. Entretanto, nem sempre é assim

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  12. Alexandre Machado Kleis

    Sérgio Cardoso interpretou pai Tomás em 1969 na TV. Houve muita crítica.

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    1. Marcos Benassi

      Foi por conta da data, expressa em algarismos, e não por extenso. É campanha de alfabetização da folha, Alexandre. Ano que vem, será nas páginas policiais: se o leitor não conseguir escrever sexagésimo quinto distrito policial, não pode comentar. A interpretação alternativa da coisa é pior: porque tem o meia-nove no teu número, e o jorná quer garantir a decência - sexo oral, só um por vez.

    2. Alexandre Machado Kleis

      Este meu comentário passou por moderação da Folha. Não entendi a razão.

  13. Said Ahmed

    Eu simpatizo com algumas pautas identitárias, por exemplo sou sempre contra o racismo e contra o machismo. Mas evito envolvimento direto. Ser contra o machismo não faz de mim um simpatizante do feminismo, longe disso. O identitarismo parece privilegiar a aparência em detrimento da essência, por isso fico distante da maioria destes movimentos.

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    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Nasci cego, mas minha vida inteira não faço da cegueira uma marca identitária. Primeiro porque não acho necessária. Segundo porque para mim há marcas mais importantes: brasileiro, esquerdista, tricolor carioca, polaco-paraguaio, historiador, professor.

    2. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

      Concordo com suas ponderações,Said! Acrescento que o identitarismo de matriz pós moderna se cria no lastro do irracionalismo, daí assumir caractetisticas de "religião laica" com caráter segregador, longe de buscar avanços sociais de caráter universalistas, mergulham no corporativismo e fragmentam os que poderiam se unir para isso !

  14. Hélio Barbosa

    Desta feita, concordo em gênero, número e grau. Bons atores fazem o mais difícil mesmo, personagens diferentes de si mesmos (dos atores). E sobre religião, gostaria muito que mais pessoas respeitassem os de outra religião, ou os sem religião e que mais destes respeitassem os com religião.

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  15. Emanuel Mello

    Quem é vítima ganha

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  16. Rodrigo F Cabral

    Acertou nessa, Hélio!

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  17. Felipe Vasconcelos

    Todo mundo é livre para ter a sua própria religião, mas é errado tentar impor a sua aos demais. Colocação precisa. Em tempos de polarização política e guerra cultural, tem que haver alguém com coragem para dizer coisas sensatas, uma vez que a histeria coletiva vai fazendo com que a gente se esqueça do óbvio!

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  18. Celso Augusto Coccaro Filho

    Que tal escolher bons atores?

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  19. Milton de Andrade

    O ponto-chave da questão "identitária", ou melhor, do questionamento sobre a diferença no teatro contemporâneo, está justamente nessa definição, bem ultrapassada, de ator e atriz como "alguém que finge ser uma pessoa que não é". Não dá mais para ficar nessa, fingir algo que não somos ou que não vivemos, diante de tudo que acontece.

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    1. Milton de Andrade

      Boa pergunta, Wanderley, para atores e atrizes. Por que não? Vamos continuar pensando nisso, fazendo teatro, indo ao teatro, lendo textos de teatro e sobre teatro.

    2. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Por que não?

    3. Milton de Andrade

      Bem cansativo, Rodrigo, como todo trabalho sério.

    4. Rodrigo F Cabral

      Cansativo isso, hein.

  20. Lucas Alves dos Santos

    Como o pessoal desse meio geralmente é de esquerda, não dou a mínima para as dificuldades profissionais que estão enfrentando em decorrência das próprias tosquices que eles mesmos defendem e acreditam, que são compartilhadas por seus políticos favoritos. Todo castigo é pouco.

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    1. SUELI Iossi

      Sou de esquerda e discordo veemente desta pauta identitária, que sotem contribuído pra ofuscar as lutas reais que as vítimas de racismo, homofobia e violência contra a mulher enfrentam diariamente!!!! Estas sim lutas e pautas urgentes! Alem de comida na mesa...Acorda povo lacrador, só ajudam a dar munição pra direita sem programa nos atacar!

    2. jose carlos toledo junior

      Jesuis da goiabeira, rogai por santos e magrao. Um mais perdido que o outro.

    3. W Magrao

      É quase isso, to para achar pessoal mais autoritario , intransigente e castrador que uma turminha de " ezquerda" pendurada no estado ou nos pais, sempre sao os donos da verdade, como se isso existisse, da etica e quem nao compactua com seus pensamentos sempre sao taxados de burros, fascistas e blablabla, triste, nao há vida inteligente entre esse pessoal. A musica Admiravel gado novo é sua trilha sonora

    4. Marcos Benassi

      Ah, tá. Jeniau.

    5. Galdino Formiga

      Sem política, por favor.

    6. Rodrigo F Cabral

      Nem todos da esquerda são identitários. Há uma esquerda-raiz que contesta fortemente o identitarismo e a bandidolatria.

    7. Alberto Soares Soares

      Quanta obtusidadeH

    8. Regina Guimarães

      “Pai, perdoe-os, eles não sabem o que falam.”