Um 'jantar de inteligentinhos', o de Platão?

A Folha deveria selecionar melhor seus colunistas

Naquela época existia a instituição social da "pederastia", em que o mestre, homem mais velho, mantinha relações sexuais com o seu discípulo, menino ainda na puberdade. Interessante notar que Alexandre, O Grande, teve como mestre Aristóteles...

Não existia homossexualidade na Grécia Antiga. A relação amado- amante visava fortalecer laços dos homens para a guerra, ou seja, era algo pedagógico na acepção da época. Era esperado, passado o período de aprendizado do adolescente, que ele se casasse com uma mulher e constituísse família, fosse um bom pai e um cidadão da polis. A homossexualidade, como entendida hoje, foi inventada bem depois.

Como o texto ressalta, não é a toa que aquele período é chamado 'clássico'. Era uma sociedade de classes bem marcada, onde só eram cidadãos os adultos masculinos não escravos. Nesse contexto, a pedofilia (termo mais adequado do que homossexualismo para o que se descreve) não se destacava como um abuso, já que para nós toda aquela relação de classe já seria um abuso intolerável.

Me parece que o Pondé está fazendo otrabalho sujo de desviar a atenção do problema real, O problema do Brasil é o Bozo. Há quatr anos, o Brasil se levanta ela manhã perguntado, O que o Bozo vai arontar hoje,? São quatro anos sem um unico dia de sossego e discussão sobre problemas reais e suas possiveis soluçoes. E Ponde é o mestre "inteligentão"do ilusionismo. E a Folha toda semana entrega o forno para ele assar suas abobrinhas.

Podé se esquece de focar que "O banquete", principalmente os argumentos de Sócrates, que o amor verdadeiro não precisa de beleza. Afinal, Sócrates era feio, olhos esbugalhados, sem cuidados com o corpo, e mesmo assim era muito amado, não só por Alcebíades...Não sei se esta ideia clássica ainda se aplica hoje, afinal, parece que muitos só amam a beleza e não a pessoa e sua 'beleza interior'.

E quem se importa com a massa acéfala de "canceladores" digitais?

Dá-lhes, Pondé. Os leitores da Folha sempre vão descer o sarrafo em você. Até mesmo confessando não ter lido o texto "por razões sanitárias".

Não eram os sofistas que eram execrados por Platão/Sócrates? Se for, o colunista sim já teria sido cancelado diversas vezes por eles.

Um dos muitos traços que nos distinguem da Grécia Antiga é que naquele tempo havia amor pelo conhecimento, que nos dias atuais foi substituído pelo orgulho da ignorância. Nunca se viu tanta gente orgulhosa da própria ignorância quanto hoje em dia.

Eu não acredito que ele seria cancelado. Ao meu ver, ele seria usado para confirmar a tese de que os homens relegaram à mulher todas as fraquezas masculinas e que a homossexualidade masculina enquanto feminização do homem é uma construção histórica, e que portanto sexo não tem a ver com gênero e sexualidade é uma performance.

Se quiser trazer Platão aos dias atuais teria que agregar o conhecimento e a evolução social e cultural de seculos. Acho que seria mais fácil levar o narrador para a época de Platão

Para mim, é ambígua a participação feminina nesse diálogo platônico. A flautista é despachada para o cômodo onde ficam as mulheres, "lá dentro", pois elas não dialogam com os homens, não têm voz para isso. Ao mesmo tempo, a Diotima é uma sacerdotisa que aparece por intermédio do discurso de Sócrates, com a qual aprendeu sobre o Amor (e sabemos que Sócrates é o mais venerado dentre os filósofos presentes). Sem dúvida, o mais inteligente soube se valer da sabedoria de uma mulher.

O amor é lindo….sempre foi lindo! Na Magna Grécia ou no Miserável Brasil! Ame a quem quiser, mas ame.

Hahahah, hoje não caí na ratoeira do Pondé: aguçada pelo título, minha curiosidade se limita aos comentários, por questão sanitária. Até o momento, uns dois ou três bem engraçados e agudos. Nem sei se volto, mas agradeço aos colegas pela diversão. Segue empulhando! Hahahahah!

O que era lindo na Grécia antiga, como sodomia e pedofilia, hoje é chulo e feio. A pedofilia é crime. A sodomia era até pouco tempo atrás. Ainda bem que o mundo mudou.

Ai... ai ... estes títulos "chamativos" ... e os comentários realmente atrativos 

Ler história sob a óptica atual é ignorância, cada época tem seus próprios valores.

Não Pondé, a sua prosa filosófica não foi muito bem entendida pelos que cancelam Platão, nesse contexto da retórica, não a crítica, mas o patriarcado gay são os homens.

Este é aquele artigo que atrai uma discussão oca a partir de um mal-entendido que nasce de um título apelativo. Que aqueles atenienses e nossa sociedade atual não podem ser comparados como imagens num espelho é um pressuposto fundamental da leitura do texto do filósofo. Mas o tema está apresentado como se essa comparação fosse até uma coisa fácil. Por isso os comentários toscos de gente preconceituosa que só chegou aqui por causa da provocação no título. Tome jeito, Pondé...

Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

A sexualidade de cada um não deve ser discussão pública. Sem assunto, cala__te

Tem razão Pondé é tão mais prazeroso tentar ler os gregos antigos sob as lentes dos mesmos gregos, é algo que se aprende com gosto. Não precisa haver julgamento.

Olha ele aí defendendo a opção sexual dele usando Platão . Sem comentários.