A ilusão é pensar, como o colunista lembra no início do artigo, que um novo meio por si só vai melhorar o mundo. A assembleia democrática ateniense por exemplo tendia a selecionar os que tivessem melhor domínio da retórica, o que estimulou o surgimento de professores, os sofistas. Platão já lamentava sua tendência à falsidade e à aparência, e colocava a aristocracia num plano superior.

Esse cronista tem um raciocínio lisérgico. Seus neurônios parecem se conectar num ritmo distópico. O arbítrio não é livre, é parabólico e desengajado, apesar de tentar demonstrar, exatamente, o contrário. Não fundiu minha cabeça porque me protegi, escrevendo enquanto assistia um programa de variedades, com viés político.

Sensacional! Emocionada em ver essa análise brilhante com citações de McLuhan e Postman!