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  1. Bruno Nzinga Ribeiro

    Revoltante. O racismo não se encerra quando uma pessoa negra se torna doutora, quem dirá com diploma de graduação. Ter uma média igual ou superior na graduação não tem reflexo direto no ingresso na pós. Tal como, tornar-se doutor não coloca uma pessoa negra em posição êquanime com doutores negros. Olhe para os concursos docentes, sobretudo das estaduais paulistas. É um escândalo.

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  2. Bruno Nzinga Ribeiro

    Tem que ter um ego gigantesco pra publicar um texto comargumentos desse nível. Hélio, você errou enormemente por não olhar os dados dos programas que já possuem cotas raciais. A USP não está inventando a roda. Na Unicamp, a exemplo, foi observado que programas com cotas diversas atraem um publico também diverso. Depois. A cota é (ou deveria ser) parte de um conjunto de políticas de ações afirmativas que visem demkcratizar o acesso e diversificar os corpos discente e docente.

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    1. Bruno Nzinga Ribeiro

      Diversidade é critério de exceléncia. As cotas mudaram a paisagem, os temas e a dinâmica da pós-graduação, mesmo sob ataque de arrocho de financiamento. Você errou quando diz que raça não é mensurável, saiva que o racismo é e os dados estão aí. Sua fala corrobora com a ideia tosca sobre nao se poder dizer quem é negro ou não. Mas vá nas favelas, nas prisões que vc verá. Vá na elite e verá quem é branco. Me admira a Folha publicar argumento tão raso. Isso é privilégio branco;

  3. Renato Leite Alves

    Hélio, Hélio, renda sim, ração não? Da mesma forma que as cotas garantem a diversidade, que a renda do público-alvo cotista não garantiria, em nome da diversidade de opinião e de caráter é que a Folha mantém gente assim na cota de racistas e de adeptos do subdesenvolvimento. Juízo,

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  4. Thales Arcoverde Treiger

    Principalmente em razão do acesso aos cursos de pós-graduação ser algo tao mais subjetivo do que qualquer outra seleção existente para acesso a cargos ou espaço discente em todo o país. Só por isso José vê a necessidade.

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  5. antonio pereira

    Nao aguentei.. O Helio foi mal.. Mas entendo, é o racismo dentro dele aflorando, e a sua razão e inteligência tentando combatê-lo. Vai que um dia pode conseguir deixar de se-lo! Vale o esforço.

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  6. antonio pereira

    Esta sua dúvida, e o ato de continuar negando o racismo.. Simplesmente isto. Mesmo o negro conseguindo o "score" positivo, os branco na entrevista, buscarão formas de deixar o preto fora da "lista".. Isto passa também no momento de buscar trabalho.. O racismo estruturado levará o preto ser preterido, mesmo apresentando os mesmos qualificativos que os brancos.

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    1. Ronaldo Junior

      Concordo plenamente com você, com relação ao processo de escolha, seja na seleção para a pós ou para vaga de trabalho! Mas, acreditando no melhor do autor do artigo e não no seu “negacionismo”, a resposta, no caso da seleção da pós, não seria um processo seletivo mais objetivo? E outros incentivos, como o sugerido pelo autor, como “bolsa”, porque não basta entrar na pós.

  7. Daniel Alvares

    Uma solução simples seria acabar com a entrevista para ingresso na pós. Uma avaliação anônima do projeto associada a uma prova de conhecimentos.

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  8. Zé Osler

    O jornalista reflete em si o erro primário de muitos: confessa que tem dificuldades de aceitar equilibrar a balança das desigualdades (na vdd mera tentativa, e que sim tem que ser posto em prática). Associa educação à performance, objetivos e diversos itens QUANTITATIVOS, Ok sim pode ser, mas e o QUALITATIVO (e siiimmm tem um tanto de subjetivo) não se pode tratar política pública de QUOTAS APENAS COM MENSURAÇÕES DE DADOS QUANTITATIVOS, esse é o cerne da dificuldade, nemtudo se quantitifica.

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  9. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    O articulista se esquece que o processo seletivo das pós não é "cego" às pessoas, pois, ao fim e ao cabo, se pode selecionar a quem quer, pois a fase da entrevista é eliminatória, não classificatória. E nela, o céu (ou o inferno), é o limite. Tive amigo que foi fazer seleção para doutorado de filosofia da USP que foi atendido pelo professor entre um evento acadêmico e uma aula, menos de 5 minutos... O escolhido dele para orientar foi seu bolsista da graduação e orientado no mestrado.

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  10. Zé Osler

    O Básico: QUOTAS envolvem questões raciais - como bem tratado aqui nos comentários - NÃO SE ESQUEÇAM de GENERO, PESSOAS COM DEFICIêNCIA etc e tal

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  11. Richard Lins

    Cotas não são para "favorecer", são para incentivar. Demora-se um pouco a entender isto. Melhor conversar com que usou o recurso da cota.

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    1. Zé Osler

      Exato, não bsta convidr para ir ao baile deve-se promover e incentivar a participar de fato, se trata de desenvolvimento procurar equlibrar a desigualdade

  12. José Cardoso

    Concordo totalmente. Uma compensação financeira que permita que pessoas pobres talentosas façam um curso superior é bem mais eficiente. Aliás isso já existe há tempos: é o prouni.

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    1. Daniel Alvares

      Prouni é para financiar mensalidade de universidade privada, o que não tem nada a ver com pagamento de bolsas para pós graduação.

  13. Marcos Valério Rocha

    O princípio da igualdade é tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente. As cotas cumprem esse princípio, tendo em vista que dirigida para pessoas em que os benefícios do desenvolvimento econômico por razões de preconceitos vários não têm acesso a uma educação de qualidade para se elevarem na vida.

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    1. adherbal oliveira

      Isto que você escreveu fica bonito. Só que sua proposta de tratar desigualmente cessa depois da passagem da entrada. E digo que é muito frustrante compartilhar com jovem chorando à beira de uma jubilação. E a culpa fica para ele: falta de garra, não se esforçou, teve que trabalhar, etc.

  14. adherbal oliveira

    Completo meu comentário, é sempre importante lembrar que a cota mais eficiente, que cumpre o objetivo com o indivíduo, é o ensino básico de boa qualidade acessível a todos. E a solução desta dívida nossa sociedade continua a protelar.

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    1. W Magrao

      Isso nao da like na lac4acao, cota da mais visibilidade . Corte socio economico nao quetem tbm, nao da like

  15. adherbal oliveira

    Sou a favor de compensações sociais. Mas tem que haver avaliações mais atentas se estão dando certo, se cumprem o objetivo de ajudar o indivíduo. Minha experiência como professor universitário na área de matemática registra graves traumáticas derrotas pessoais. Estranho esses ditos de que o cotista sai melhor que os que não foram cotistas. Nas exatas não há sustentação para este tipo de resultado. E as notícias propagam os que entraram, mas não contam a quantidade dos que não saem formados.

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    1. adherbal oliveira

      Raimundo Carvalho, a evasão do não cotista é conhecimento e desistência. Normal. A "evasão" do cotista é "derrota". Costuma ter lágrimas e traumas. Muito constrangedor. As situações não ficam simétricas só porque abriram portas.

    2. Raimundo Carvalho

      Parece-me que a evasão em cursos como matemática e física, por exemplo, ultrapassa a questão das cotas. É um problema antigo que atinge a contistas e não cotistas de cursos de licenciatura em universidades públicas. Sou da área de letras e os nossos alunos, salvo raras exceções, cotistas ou não, chegam muito crus. Mas mantemos vários projetos paralelos que melhoram a performance deles. O resultado desse esforço é muito evidente naqueles alunos que participam.

    3. W Magrao

      O correto, investir em educacao basica demo4a, e, quem quer se far bem agora nunca vai ser a favor de corte economico, educacao basica integral e suporte a quem tem baixa renda

  16. Erica Luciana de Souza Silva

    No Brasil o destino de negros é definido pela pele há séculos como o inferi#@or, o inca@pa@z, o não inteligente, o miseráv$el, o ba#nd#ido. Por enquanto precisamos das cotas, pelo menos enqto não tivermos uma educação básica de qualidade para todos.

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  17. Luciano Ferreira Gabriel

    #1.1 (seguem). Primeiro, gosto muito do colunista HS, mas há alguns equívocos aí. Os dados sobre cotas no Brasil não atestam que os alunos cotistas tenham desempenhos semelhantes (em que grau?) aos não cotistas. Há diferenças grandes por tipos de cotas e grupos de cursos. No geral, em cursos de exatas e da área da saúde cotistas tendem a se sair pior do que não cotistas.

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  18. Luciano Ferreira Gabriel

    #1.2. Diferentemente, em alguns cursos de humanas (é variável também por instituição pesquisada) a diferença é menor, com alguns cursos em que não cotistas tem desempenho igual ao superior (e.g., pedagogia).

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  19. Luciano Ferreira Gabriel

    #1.3. As cotas (raciais) não buscam melhorar a nossa quase inexistente meritocracia nas seleções de graduação e pós-graduação, muito menos, como dizem alguns reparar erros/dívidas históricas ou sequer nivelar o playing field. A nossa Zeitgeist (sic) crê, malandramente, que na inexistência de um sistema meritocrático mais eficiente, o principal indicador de mérito/igualdade é algo próximo à distribuição demográfica pela própria leitura tribal do que é raça.

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  20. Luciano Ferreira Gabriel

    #1.4. Bem, não somente sobre a lógica mencionada no texto, mas também sobre a matemática, biologia, estatística etc. já ouvi por aí (corredores acadêmicos) que ela é algo eurocêntrico patriarcal e heteronormativo e que não leva em conta a multiplicidade dos saberes. Rá!

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  21. jose eduardo serrao

    A justificativa é o de sempre a pós-graduação não reflete a proporção de etnias da população. O ingresso na pós-graduação não envolve só uma prova escrita, mas geralmente outros critérios subjetivos. Poderia ter se informado mais antes de emitir uma impressão vaga.

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    1. Marcos Benassi

      De fato, José: em alguns lugares, pode envolver já ter um orientador previamente negociado, entre outras questões. Contudo, não refletir as etnias, na verdade, não justifica nada: uma certa demografia ocorre em função de inúmeros fatores, e num certo tempo histórico. Não refletir a demografia da população em geral pode ser, inclusive, injusto reflexo da exclusão, não sua justificativa. É bom tema para se debater na universidade, é o lugar de fazer isso.

  22. Marcos Benassi

    Uai, Hélio, creio ser esse mesmo o espírito da coisa: a cota étnica/por cor de pele foi instituída como um remendo ao tratamento historicamente desigual, que deve persistir horizontalmente no tempo enquanto essa assimetria for sensível. Não vejo porque não discutir se deve ter aplicação "vertical", em nível superior de formação, e de que modo fazê-lo. Sem dúvida, o suporte econômico faz toda diferença; garanti-lo e avaliar seus resultados pode ser estratégia efetiva: não bastou, garante-se vagas

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  23. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Simplesmente perfeito.

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