Marcos Mendes > Qualidade da educação Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Lei de responsabilidade educacional! A ideia não é minha, mas ouvi uma vez e gostei. Se os estudantes da rede municipal ou estadual não atingirem certo patamar educacional, aferido em provas independentes, naquele mandato, o prefeito ou o governador, respectivamente, ficam inelegÃveis por um tempo.
A impressão que dá é que esse investimento não chega na sua totalidade nas escolas. Direto ao ponto: deve estar havendo desvio desse recurso. A estrutura das escolas é ruim, o lanche das crianças é o velho 'biscoito com suco', o aumento percentual no salário dos professores, indicado pelo FUNDEB, não é respeitado. Há ainda muito o que melhorar.
Ótimo texto, trabalho na área de educação e muitos professores só reclamam e não dão a aula que dariam se trabalhassem em escolas particulares. O desinteresse dos alunos também conta muito, mas muitos professores não se empenham muito para mudar essa situação e vivem reclamando do salário. Deveria ter uma lei que obrigasse os professores a matricular seus filhos nas escolas onde eles lecionam, ai a coisa iria ser diferente.
Apenas uma pergunta: nesses gastos per capita foi expurgada parcela destinada ao pagamento de inativos? É que na OCDE não consideram despesas com inativos e mortos investimento em educação, mas no Brasil, sim. Estamos falando de parcelas que vão de cinquenta e cinco a sessenta e sete por cento das despesas totais. É um absurdo que esse tipo de análise não atente para essa distorção.
Repita comigo: todo economista pró -mercado q se mete a falar em qualidade da educação e eficiência de gasto público em educação e não crÃtica de modo veemente a destruição bolsonarista no MEC e não menciona Ideb e plano nacional de educação não são dignos de nota.
Hahahahah, vi tardiamente teu comentário, caro Riler, e o ácido da coisa tem procedência, de fato. Ocorre que a dimensão econômica é sobreavaliada, sempre, como se educação fosse biscoito recheado, e não é, há sutilezas de sobra. Enfim, é sempre bom que haja discussão; os viézes a gente os aponta, e vamos seguindo. Duro é só silêncio ou aquiescências...
A educação vai ser de qualidade quando nenhum trabalhador precisar morar em barracos e mandar o filho ir a escola para comer porque o salario mÃnimo não dá nem para comprar comida. O salario mÃnimo tem que dar todo o conforto que um famÃlia de 4 pessoas precisa para que seus filhos cresçam fortes, sadios e inteligentes como está na constituição. Isso vai acontecer quando a mÃdia deixar de falar em pobreza e cobrar Dos polÃticos e da justiça o justo salario mÃnimo que está na constituição.
É isso! E há a alta carga horária que impede o profe de estudar,ler,assistir a filmes, peças teatrais. Com 40 horas semanais em sala de aula fica inviável falar em educação qualidade.
Uma coisa é certa. Os professores tem um nÃvel intelectual bem acima da média nacional, e isso se traduz em sua habilidade para conseguir benefÃcios na briga pelo botim da mais valia social. Desde a promulgação da lei do piso há 14 anos que o aumento de seus salários é muito superior à inflação. O nÃvel da classe do professor Raimundo continua a mesma, mas o salário óóó, subiu bem...
Para falar de educação, primeiro tem definir o conceito de educação, depois, colocar professores na discussão.
Para melhorar a Qualidade da Educação, primeiro é preciso melhorar a Qualidade dos Profissionais da Educação, principalmente dos Professores, somos mal formados e mal informados, isto, muito antes dos cursos de EaD. Afinal, só produz Qualidade quem tem Qualidade.
Xará, interessantÃssima essa sua discussão, tecnocracia esclarecida - e não há aqui ironia ou demérito, simplesmente minha percepção do que seja, e posso correr em erro, por óbvio. Ao par disso tudo, carecemos definir que educação se quer para o Brazuca: preparemos um trabalhador ou um cidadão? Não são excludentes, mas há ênfases que fazem a diferença: alguns anos atrás, tomei contato com as ideias da "educação integral", perspectiva que inclui a arte, o trabalho manual, o treino das relações.
Educação integral já estava preconizada na CF/88 e diz respeito a uma concepção de educação q leve em conta todas as dimensões do sujeito. Educação de tempo integral é aumento de carga horária do aluno basicamente. São diferentes. Seu comentário preciso diz respeito ao primeiro ponto q destaquei.
Pareceu-me uma ideia bastante enriquecida daquilo que a gente chama de educação, na qual alguns temas, como a arte ou a filosofia são mero rococó, e a educação fÃsica, uma encheção de saco ou, contrariamente, uma diversão. Fazer uma boa gestão de recursos, é essencial; todavia, aquilo que se quer atingir faz toda a diferença. Não se pode deixar isso de lado, não é de somenos.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Marcos Mendes > Qualidade da educação Voltar
Comente este texto