Boa pergunta final...!

a duvida (ou proposta) de helio precisa ser repaginada para: se há extraterrestres - qual quer que seja seu perfil ou estagio civilizatorio - onde estao eles? e isto tem alguma impor tancia para modificarmos urgentemente as relaçoes entre nos e com o meio ambiente ?

Realmente aqui por essas bandas, embora muitas tribos cultivassem a mandioca, não havia Estado ou classes sociais. Mas já havia uma divisão de gênero, a roça era uma tarefa feminina, assim como a fabricação de vasos de cerâmica.

Interessante a chamada do livro, mas o articulista poderia ter trabalhado melhor o argumento, quando terminou achei que ainda ia começar. Além disso analogia final é um desastre em muitos sentidos. Não subestime seus leitores.

Obrigada pela dica, Hélio.

Outro livro do David Graeber que traz uma visão alternativa da história é o extenso “Dívida - os primeiros 5000 anos”, onde apresenta argumentos que levam a definir como motor da história a relação entre credores e devedores. Visão interessante e complementar da historiografia mais conhecida.

Já li o livro "O despertar de tudo" e indico a todos. O livro mostra que as sociedades pré-história eram muito mais complexas do que imaginávamos antes das novas descobertas arqueológicas. Povos nômades experimentaram muitas formas de organização social e conhece-las mostra as possibilidades que temos para o futuro.

Ah, vou ler o livro. Mas, não tenha dúvidas que coletores e caçadores rejeitaram agricultura muitas vezes, principalmente onde coleta e caça era abundante. Dá muito trabalho e, apesar de proporcionar alimento para população maior, diminui a qualidade de vida. Não é surpreendente que a agricultura tenha surgido pela primeira vez no oriente médio. Depois os agricultores se desenvolveram, migraram e tomaram conta. Só sobrou coletores isolados ou de outras espécies parentes como primatas.

Ueba, Deuses Astronautas agora também no jornal! Perdeu, History, vou cancelar amanhã. Hahahahah! Uai, Hélio, precisava ler o livro, né? O que me parece é que, pra colaborar e desenvolver empreitadas coletivas e igualitárias, *todos* precisam estar imbuídos de um certo espírito; pra acumular e mandar, basta que um desagregado (ou meia-dúzia) assuma essa dianteira. Não é difícil conseguir que a luxúria de poucos predomine: taí Bozão de evidência arqueológica. Desenterraram o coprólito da ditadura

Vejam as sociedades de chipanzés. Coletores, caçadores, sem agricultura e, geneticamente muito próximos a nós. No entanto são sociedades violentas, hierarquizadas, com líderes ferozes que promovem "golpes de estado". Por outro lado temos os bonobos, muito semelhantes aos chipanzés, coletores e sem agricultura. Suas sociedades são pacíficas, onde predomina a igualdade e muita fornicação para resolver problemas sociais. Segredo? O meio ambiente.

Muitos Povos indígenas sul americanos não tem divisão social, nem castas. Não há chefes, os caciques tem muito mais deveres e obrigações do que poder. E eles praticam sim a agricultura mas em geral são nômades. Portanto, como sempre, muitos outros fatores podem ter contribuído para a forma de organização da civilização ocidental e também oriental.

Interessante transformar a historiografia em ciência empírica. Com efeito, a hipótese do estado de natureza de Rousseau e Hobbes é na realidade uma hipótese filosófica, sem evidências empíricas. Mil anos antes dos Incas na região andina havia os Moches que viviam na área desértica, sem agricultura. Usavam os pescados do mar. Uma mudança climática, semelhante ao El Niño possivelmente os eliminou. Há algumas evidências empíricas mas o enigma permanece. Não havia a agricultura.

Não li o livro, mas concordo com a conclusão do articulista. É utópico que em qualquer sociedade humana prevaleça o igualitarismo. O homo sapiens é egoísta e ávido por privilégios e poder!

Respondendo ao chiste original, a maior prova de que extraterrestres existem é que eles nunca entraram em contato conosco.

Adoro temas que me fazem pensar pela primeira vez no assunto em tela. É tão raro, com 76 anos e, uma curiosidade crescente.

Em português, o título do livro é O despertar de tudo. Muito interessante, mesmo.

O louvável nos textos do autor é nós despertar para outras opiniões.