Reproduzo o excerto a seguir, que é um exemplo perfeito do que vivemos hoje na nossa politica: "Entre nós, é hoje notável a força negativa do flagrante defeito no dirigente que mente contra todas as evidências, o arquétipo da cara de pau despudorada traduz a falha moral".

A filosofia tenta há milhares de anos usar a razão. Hume chegou a dizer que a última era serva das paixões. Em 1992 tentou se estabelecer a sociobiologia como psicologia evolutiva. Definiu-se político demagogo como aquele que mente. Porém tentativas de "ver como" versus "raciocinar como" falharam. A ilusão de Muller-Lyer em que se julga erroneamente que uma linha é maior que a outra ilustra isso. Na política os julgamentos são apenas intuitivos. Infelizmente teoria de expressões faciais falham.

Óia, sêo Muniz, por mais que eu creia em sua razão, sei não, porque não é só o bagúio que anda lôko, também o povão. Lôko de miséria e de empulhação, sendo, esta última, de (mau)caráter claramente evângelo-politico. Agora que misschek entrou pra dourar de ouropel a pílula de Herda prensada, é que a loucura encontra máxima expressão. A Bozolalia, o tatibitate Bozolóide repleto de falsidades e mistificação, ganhou verniz; a cara do presida, uma máscara fisionômica da primeira dama noturna.

Persona e Sombra dominam o ego da maioria das pessoas, principalmente a imagem social dos políticos, ensaiada para obter votos. A Persona, como ensinado por Carl Jung, é a máscara vestida pelos indivíduos para impressionar os outros e disfarçar a verdadeira natureza. A Sombra (inconsciente reprimido) acaba por desmascarar uns e outros quando a cai a Persona. Nem sempre é o caráter que está à flor da pele. Dorian Gray, de Oscar Wilde, já nos revelou que a verdadeira face pode ser muito pior.

Grande! Texto ótimo, não deixa dúvidas.

Bolsonaro se parece com Hitler