Marcos Lisboa > Tambores e fumaça Voltar
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Marcos Lisboa fala de forma genérica e dissimulada. Sabe aquela linguagem bonita que consegue surpreender aluno do básico de curso de economia. Lá na frente, cai a ficha e o ex aluno do básico, surpreendido com aquela aula teórica vaga de solução na prática, no mÃnimo não lembra mais desse professor.
Lisboa foi secretário de polÃtica econômica 2003/2005 nomeado por Antônio Palocci. Lisboa foi nomeado no cargo de confiança por Antônio Palocci. Durante 3 anos não houve nada na secretaria de polÃtica econômica além da repressão fiscal de teor confiscatório. Foi o primeiro estelionato eleitoral de Lula ensimesmado na santÃssima trindade tucana com superávits primários de 5%. Do outro lado do balcão, o mensalão garantia a aprovação do modelo tucano. O Bolsa FamÃlia salvou Lula do impeachment.
A economia capitalista é como as marés, umas vazam enquanto outras enchem. Investimento e retração localizados. Quem guardou na bonança sofre menos no temporal. Bons e honestos tecnocratas são utilÃssimos nessas horas, servindo e aconselhando o polÃticos, nunca substituÃdo-os. Falta a eles a conexão com o povo, a sensibilidade, liderança e a demagogia necessária para dourar as pÃlulas amargas. Não nos esqueçamos que os estadistas do passado, foram forjados nas piores crises. Simples assim.
Faltou dizer q FHC não passou a faixa 4 anos antes por ter feito aprovar a reeleição, que em qquer paÃs democrático teria valido apenas ao seu sucessor. Coisa de repúblicas bananeiras, com presidentes pouco afeitos à democracia. Esqueceu ainda do estelionato eleitoral de FHC, ao manter a polÃtica cambial ruinosa para garantir a reeleição, mudando-a logo após a posse. Poderia tbém ter lembrado q FHC entregou a economia destruÃda, entre outras por não ter se adiantado à crise hÃdrica. Parcial, né?
Marcos Lisboa desconhece ou omite deliberadamente coisas como a compra de votos para a aprovação da reeleição e o papel vexatório que cumpria o Engavetador-Geral da República nos idos do governo FHC? Lisboa pode ser qualquer coisa, menos desinformado.
O grande feito do liberalismo foi trazer a extrema direita ao jogo polÃtico novamente pelos efeitos de concentração de renda. Existem modelos melhores fora do fundamentalismo do liberalismo. Pra começar definir o objetivo da polÃtica económica como distribuição de rendas, isto já não cabe no credo do talibã do liberalismo.
O tal braga aà abaixo, o modelo nórdico é essencialmente socialista mas abriga o capitalismo também. vc foi mal informado ou está falando pelos cotovelos.
os debates publicos não passam de freakshow com acusações, não acrescentam coisa alguma. A imprensa adora fazer acusações girando uma metralhadora giratória e tentando colocar os candidatos em posições defensiva, impedindo-os de falar de seus planos de trabalho. Perda de tempo, o candidato tem que mostrar quais são os seus compromissos mas em debate não se consegue detalhes evoutivos das disciplinas principais, economia, saúde e desenvolvimento social.
Qual modelo melhor querido? Os modelos socialistas? O único modelo para o desenvolvimento econômico é o Liberalismo, quaisquer outra experiência fracassou. O modelo nórdico é extremamente liberal - com cuidados sociais e preservação ambiental - não se esqueça que antes do horror bolsonarista, foi Dilma quem nos afundou numa grande crise após 2014.
A extrema direita ressurgiu como resposta nacionalista contra o globalismo e a concentração de rendas. Fim dos tempos significa fim do raciocÃnio critico.
Está na hora da Folha mudar sua escrita e dar mais espaço a outros candidatos que não sejam estes dois polÃticos nefastos a nós brasileiros. Saiam deste torpor mental imposto a sociedade. Há alternativas além destes dois. Escrevam sobre os outros. Há tempo ainda para uma virada. A menos que a Folha já tenha escolhido o seu lado. Vamos mudar esta escrita.
Tenho visto varios temas interessantes sendo debatidos, mas parece que o colunista nao enxerga nada alem de economia. Mais um monotematico travestido de intelectual.
O Brasil sofre uma desarrumação geral. Começa com o descrédito das instituições, capitaneado por Bolsonaro. Só isso explica a pretensão de militares, de assumirem protagonismo no processo eleitoral. O TSE não deve aceitar membros das Forçar Armadas no exercÃcio de funções que são dele. Isso sinaliza uma intromissão perigosa. Hoje, há um grande número de autoridades atuando na contramão de seus deveres. A começar pelo presidente da República. Também corretas as crÃticas do colunista ao STF.
Excelente texto, equilÃbrio e isenção são fundamentais.
Propostas e análises existem, mas são tediosas e não dão muito Ibope. Até agora já li as análises de polÃticas públicas do livro do Marcos Mendes, e as propostas do livro do Ciro e de um grupo de economistas citadas na última coluna do Celso de Barros.
Não precisamos de liberalismo precisamos combater desigualdades, esta e o fim, a polÃtica económica o meio. Debates não tem ajudado nada vira um show de acusações entre imprensa e os candidatos.
Em meio a tantas desigualdades as atividades se viram pra quem tem capacidade de consumo, liberalismo só concentra renda, e preciso ter uma economia dirigida pra reduzir desigualdades, isto não significa que os bens de produção devem ir para o estado, mas o planejamento da economia sim sobretudo o controle de mercados monopolizados e cartelizados.
Para combater efetivamente as desigualdades precisamos de Liberalismo. Você acha que com uma economia mais estatizada vamos aumentar a produtividade, gerar emprego, renda e tecnologia? Uma economia liberal, impostos mais baixos, liberdade econômica para empreender são fundamentais para nós desenvolver. O modelo econômico que você deseja é a receita do fracasso!
Precisamos de um Ciro, que tem um programa consistente.
Dito de outro modo, o que o bom Marcos Lisboa disse é que Bolsonaro e Lula são dois iliberais e que, portanto, o Brasil não avançará com nenhum dos dois, análise que assino embaixo com muito gosto.
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