A charge rima bem com a coluna. Ainda bem que vivemos num lugar em que ela pode ser publicada sem medo.

A restrição que ela fala e do tipo aquela do motoqueiro asfixiado no camburão do fumacê da PRF!

Queridos, o " poder de polícia" num Estado democrático é necessário e nuançado. É diverso para vários tipos de necessidades. Em alguns casos é meramente administrativo. Diferente quando um Estado assume uma ideologia. Para Soljenítsin, a imaginação dos malfeitores de Shakespeare detinha-se em uma dúzia de cadáveres, exatamente por não ter uma ideologia.

Bela reflexão. Tanto na ditadura personalista ou de partido único as liberdades são restringida mas a pior delas é a teocracia como no Irã e Afeganistão pois em nome de Deus o dirigente não tem limite. Não concordo com restrição a atuação da polícia. Quando o ladrão invadir minha casa chamo quem? A polícia ou o jornalista?

Seria Lygia Maria uma abolicionista penal? Ou "a necessidade de restringir a área de atuação do poder de polícia do Estado" só vale para aqueles com os quais a articulista se identifica? Presumo que não. Pessoas como ela fazem parte de um certo "pacto narcísico".