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Nilton Silva
No frigir dos ovos, acaba que o voto nem é tão obrigatório assim. Uma multa simbólica ou uma saída na data do pleito são suficientes pra evitar problemas com a justiça eleitoral.
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José Cardoso
A representação deve mesmo ser corrigida. A lógica da câmara dos deputados é ser proporcional ao número de eleitores. Quanto ao voto só é obrigatório em teoria. A penalidade é muito baixa pelo descumprimento.
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Luís Cláudio Marchesi
Sem bairrismos, mas o articulista está certo. Arthur Lira, com 140 mil votos na última eleição, manda e desmanda no País. Até Bolsonaro come na mão dele por medo de impeachment. Não há lógica que sustente a política nacional!
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Jove Bernardes
Ótimo, excelente argumento..
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ANTONIO CZAS
Creio que o pior é manter o voto nulo e o voto em branco. Entendo que quem anula o voto não está a dizer que nenhum serve, ao contrário diz que qualquer um presta para governar. Não havendo possibilidade concreta de trazer novos candidatos à disputa o eleitor, em minha opinião, tem que escolher com o que já está disponível. Essa isenção de Pilatos apenas facilita a escolha dos piores.
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Martins Costa
O limite serve para evitar distorções ainda maiores. Convenhamos que 47 milhões de pessoas em um único estado é uma deformidade do estado brasileiro. Espelhar isso proporcionalmente em um poder da república seria concentrar ainda mais poder nas mãos de quem já tem muito. Não me parece razoável!
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Martins Costa
Não existe esse contrapeso no senado. Nem o sistema bicameral teria essa finalidade. Repito: trazer maior peso para quem já desloca o centro de gravidade da política nacional é aprofundar distorções e concentrar poder em quem já o possui em demasia.
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ANTONIO CZAS
Para tanto o país tem um sistema bicameral. Assim a representação no Senado confere paridade aos Estados. A representação na Câmara dos Deputados Federais aqui ou em qualquer democracia representativa é proporcional aos habitantes de cada Unidade Federativa, assegurando apenas um número mínimo.
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José Antonio Tavares Faria
Amigo Hélio - ouso divergir. Com a obrigatoriedade ao menos se consegue minorar o voto de cabresto, se não obrigatório esses que você citou teriam ainda mais votos. Viu o caso do fazendeiro que ofereceu aos empregados 2 salários extra se o capitão emplacar ? Além e a par deste fato, quer me parecer que para o perfil do nosso povo, essa carneirada que somos, a manipulação de massas setorizadas - ex igrejas evangélicas - poderia importar em desvios de finalidade ainda maiores que os que vemos hoje
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ANTONIO CZAS
Concordo com tua argumentação. A não obrigatoriedade deixaria ainda mais fácil a possibilidade de impedir que setores avessos ao governo de plantão fossem impedidos de votar.
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Vanderlei Vazelesk Ribeiro
No caso do voto obrigatório, sua não obrigatoriedade poderia ser pressão pelo não voto. O velho da Avan, por exemplo, nas em dadas condições pressionaria seus funcionários para não votar. Quanto ao tema da representação paulista, o autor foca um paulistocentrismo, que me lembra 1932 e eu não cultivo o nove de julho, ainda que tenha nascido na minha Presidente Prudente.
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Marcos Benassi
Hahahahah, Vanderlei, hilário: a censura foi por causa da primeira sílaba, o "Fal". O casto sistema da sençurofrenia teme que você possa não estar se referindo à madeira, mas sim, à Jeba. Não pode falar essas coisas em jornal de família. Catso, baralho, pipoca, tudo isso tá proibido.
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FERNANDO SCAVONE
Por favor, detalhe a proposta sugerida, indicando de quais estados sairiam as 42 cadeiras adicionais paulistas, já que não deve ser viável aumentar o número apenas por conta de S. Paulo. Obrigado.
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José Antonio Tavares Faria
redução proporcional ao número de eleitores de outros estados, e fim do limite máximo para um estado.
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Vanderlei Vazelesk Ribeiro
Queria comentar, mas a censua paulistocêntrica da Folha não deixa. Será que pode escrever paulistocêntrica?
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Vanderlei Vazelesk Ribeiro
Rolou um paulistocentrismo na texto. Cheira a 1932, na linha Monteiro Lobato: Hegemonia ou Separação.
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Marcos Benassi
Óia, sabe que não me havia ocorrido essa questão de São Paulo, meu caro? Esse é um problema de falta de educação política formal: uma vez que não a tive - as aulas de ospb de minha infância não fizeram essa função. Minhas leituras e conversas, ambas tardias e desorganizadas deixaram de fora esse aspecto da representatividade popular, ficou de fora. Tô contigo e não abro. Voto obrigatório é uma lixeira, que deveria ser trocada pela - oh, surpresa - educação política. Quem tem medo dela?
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Wilson Junior
A multa por não votar é de 3,51 por turno, menos do que uma passagem de ônibus para comparecer na seção. Vota quem quer.
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Martins Costa
Imagine um país com um coronel em cada pequena cidade, um miliciano e/ou traficante em cada comunidade. Não seria difícil imaginar que estes podem querer que os seus se apresentem a votar, e aqueles que não são de confiança fiquem "voluntariamente" em casa. O voto obrigatório, nesse sentido, funciona como salvo conduto. Ou não?
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Raul Cunningham
Embora não seja paulista, concordo com o colunista. O aumento de participação de toda a região sudeste implicaria em diminuição das regiões norte e nordeste, notadamente fisiológicas.
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Vanderlei Vazelesk Ribeiro
Sou paulista, radicado há quarenta anos no Rio. O texto do autor me lembra os que lideraram o levante antigetulista de 1932, que em minha terra, chama Revolução.
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Paulo César Santos
Com o escopo de evitar a Democracia evanescente, foi imposta ao cidadão a obrigatoriedade de assumir, também, a qualidade cívica de eleitor. Trata-se de verdadeira contradição exógena da Democracia. Se esta pressupõe liberdade, a obrigatoriedade do sufrágio demonstra que o regime de governo é, negativamente, híbrido, porque encerra valor essencial (liberdade) que precisa de imposição para manter-se. Típica incongruência brasileira.
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Geraldo da Silva
É claro, prezado Hélio, que o voto não deveria ser obrigatório. Não deveria!! Mas imagine que esta obrigatoriedade seja abolida, penso eu que apenas uma parcelinha ínfima da população compareceria às urnas, digamos, só os candidatos, seus familiares e uns poucos interessados em benesses políticas. Que legitimidade teria um presidente eleito por cem mil eleitores num país de 220 milhões de habitantes? Vale pensar nisso.
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PAULO Andrade
é exatamente esse o temor da corja!
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