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  1. jose carlos toledo junior

    1. Respeitosamente, não o acuso de ignorar o que o estado pode fazer, mas da forma que foi escrito o artigo sugere que o estado é muito limitado. Entendo que sua especialidade é o serviço público, mas o estado é muito mais que isso. A economia do Brasil é 70% doméstica. Portanto, não há mágica. Não há crescimento econômico sustentável se a economia não for distributiva. Simplesmente, o dinheiro tem que fluir para quem gasta, não para quem guarda ou investe em finanças.

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  2. jose carlos toledo junior

    2. O estado que o Brasil precisa teria legislações previdenciária e trabalhista com benefícios em educação e saúde, sistema financeiro regulado para favorecer investimentos na economia real, sistema tributário progressivo, grande investimento na educação em todos os níveis e assistência social inclusiva para os miseráveis. Enfim, um sistema compreensivo e complementar distributivo associado ao emprego, que incentiva trabalho, para gerar consumo e crescimento sustentável.

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    1. Marcos Benassi

      Putz, que saco, Zé Carlos: a sençura deglutiu um tanto dos teus argumentos...

  3. jose carlos toledo junior

    3. O estado não precisa ser grande e atuar em todo setor econômico, basta ter legislações que promovem a distribuição da renda e da riqueza. E a economia não pode jamais ser sequestrada por ideologias que levam a erros primários como cortar investimento estatal no meio de uma recessão. Na crise econômica, o estado precisa investir para iniciar o engrenagem econômica. Melhor se a legislação já for distributiva, senão leva a concentração de renda numa espiral viciosa rumo a estagnação.

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  4. jose carlos toledo junior

    4. Finalmente, sobre o serviço público. Sua argumentação é sustentada em recrutar os melhores brasileiros para o serviço público, mantê-los motivados e muito produtivos e pagando salários compatíveis com o setor privado, eu suspeito, não?

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  5. jose carlos toledo junior

    5. Liberaloides infantis acusam o servidor de ganhar muito. Só esquecem que se o estado não pagar melhor o servidor vai para setor privado. A USP sofria com êxodo constante de funcionários concursados até que uma reforma elevou seus salários. Agora eles ficam, o trabalho tem continuidade e maior qualidade e os estudantes agradecem.

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  6. José Cardoso

    Gostaria de ver em algum lugar avaliações de desempenho que façam algum sentido. As que eu participei como avaliador e avaliado em empresas privadas sempre me pareceram um tanto genéricas e inúteis. É fácil quando o resultado da atividade de alguém depende claramente dela, como é o caso de um profissional de vendas. Mas em geral é tudo muito subjetivo.

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  7. Marcos Benassi

    Seu Fernando, de modo geral, eu adiro às suas proposições. Mas não exatamente ao blá, que me parece meio corporativóide, sabe? "Moderno e aderente", tem cara de tecido sintético pra roupa de ginástica. "Empreendedores e orientados para geração de valor público", não sei o que seja. A "aversão ao risco" não antagoniza com "alavancar a produtividade": no trato com a coisa pública, não se pode ter as mesmas liberdades do privado. Enfim, são ideias relevantes, mas cabe mais cuidado, parece-me.

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  8. Marcelo Magalhães

    O estado que o Brasil não precisa é o que assume a produtividade capitalista e quer propor o espetáculo como consumo. A desigualdade existe exatamente por isso, na impossibilidade de oferecimento do modelo histriônico a todos, por ser impagável, fica restrito aos ricos. Mas vendem a falsa promessa aos pobres. Não é uma questão de produtividade e sim de verdade.

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    1. Marcelo Magalhães

      Prezado Marcos, se a medicina que se faz em um hospital AAA fosse oferecida à população, os insumos necessários para a realização de exames infindáveis, a quantidade de procedimentos fúteis e o circo que é montado para a experiência do paciente não durariam 24 horas. A única variável que realmente significa aumento de expectativa de vida é a renda, assim tratar de gente rica é bom porque eles morrem menos e já vi doutor tirando onda da baixa mortalidade de seus pacientes dos jardins.,

    2. Marcos Benassi

      Opa, histrionismo.

    3. Marcos Benassi

      Pode ser esse "exrionismo" um dos componentes do meu estranhamento, caro Marcelo. Eu não desdenho de muitas dessas ideias, mas parece tão salvação da lavoura, que desconfio. Já ouvi tanto blá pseudo-liberalóide na vida corporativa que sou vacinadíssimo com isso...

  9. Luís Mattos

    Texto impecável. Pena que neste Brasil em que estamos, e que estaremos nos próximos 4 anos, soe como um lindo sonho de verão. Nunca tivemos um Estado brasileiro exemplar assim e não teremos por muitos anos ainda. Caso perdido. Tenho 68 anos e mesmo que tivesse 30, não viveria para ver um país assim. Uma pena!

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