Opinião > O equilíbrio essencial à democracia Voltar
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A eficiência do Estado e o equilÃbrio entre os poderes, temas dos quais se ocupou o ministro, são fins que somente serão alcançados com um mÃnimo de educação polÃtica, que começa com admissão e prática, entre as correntes adversárias, de pluralismo polÃtico, como manda a Constituição. No poder, o PT pregou o "nós contra eles", dando a senha para os radicais da direita. Estes chegaram e agora pregam o "nós contra eles". Bolsonaro é produto dessa baixa polÃtica. E Lula não faz o 'mea culpa'.
Sr. Ministro não foi o senhor que, em discurso oficial no STF, no começo do Governo Bolsonaro, disse que o Golpe Militar nao foi na verdade um golpe,mas tão somente um " movimento politico"? Movimento polÃtico esse que fechou o Congresso, cassou direitos politicos, proibiu livre manifestação de pensamento, torturou e matou pessoas por crime de opinião. Mudou de opinião agora que o Governo está no fim?
"A eficiência do Estado é a chave para o resgate da confiança na democracia, mediante a entrega de melhores serviços." Esta frase de Toffoli é verdadeira. Então, que tal começarmos por não mais demonizar o serviço público? Que tal darmos aos servidores condições ideais para o bom atendimento na educação, na saúde, na segurança, nas fiscalizações? Que tal promovermos treinamentos aos servidores? Que tal o judiciário ser mais célere? Que tal diminuirmos as ingerências polÃticas no serviço público?
Que tal, Toffoli, o Judiciário brasileiro começar a colaborar em prol do equilÃbrio social deixando de ser o mais caro do planeta? Vamos aprovar a PEC do fim dos penduricalhos e ficar mais alguns anos sem reajuste dos seus já fartos e polpudos subsÃdios? Pois é, né, falar é fácil...
Faculdade de Direito da USP, outubro de dois mil e dezoito, o ministro defendeu a dditadura dizendo que a tomada de poder pelos militares não foi g olpe, e sim um movimento. Muy democrático!
O conceito de equilÃbrio essencial à democracia não passa, com certeza, por clichês retóricos como os utilizados no texto. E, na retrospectiva da gestão do Ministro à testa da Presidência do STF, suas ações deixaram muito a desejar não contribuindo para o tal equilÃbrio: ao contrário abriram espaço, por sua leniência, aos outros Poderes do Estado para a disrupção.
Deus nos proteja dessas ideias simplórias!
Juiz só deve falar nas sentenças. O resto é silêncio.
Seu Dias, prezado, belo texto. Mas são tristes esses tempos em que precisamos reafirmar as obviedades, né? E, pra quem estará hoje em companhia tão nefasta, óia, "provocação" seria outra coisa - tá mesmo pra apaziguamento, o que tomém não é desprezÃvel, de modo algum. DesprezÃveis, provavelmente, serão os ternos do tal debate. Enfim, boa sorte. Ah, use máscara: vacina não mata célula olfativa, e o cheiro poderá ser de enxofre; eventualmente, pior.
Desigualdade é um tema mal entendido. Há quem sonhe com igualdade absoluta entre todos, utopia irrealista. Há quem aceite a ideia de desigualdade absoluta, distopia fúnebre. E há os que vêem a desigualdade como febre a ser debelada, mantendo uma temperatura ideal. O fato é que desigualdade sempre existiu e nunca deixará de existir, mas pode ser amenizada. Não precisamos conviver com desigualdades obscenas.
Um dos mais pÃfios presidentes do STF, pior que o Peruca. Me recuso a ler uma vÃrgula escrita por esse panaca .
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