A imprensa brasileira faz uma apologia aos Estados Unidos, é própria de país sem projeção internacional, onde há educação é um fiasco, assim se sente a vontade para beijar a bota americana, é preciso paciência, é o que temos, há pior, bem pior que a Folha.

A Nova Ordem Mundial mudou, não é questão de músculo, mas sim equilíbrio de poder, e como estamos vendo não há mais uma ordem unimultipolar, a China realmente é a grande rival dos Estados Unidos, portanto a ordem mudou tornou-se multipolar, mas por hora os EUA, contínua no topo, apenas não mais como única superpotência, a década americana se mostrou um tragédia, para a legitimidade do poder americano.

Desde Deng Xiaoping a China tem política essencialmente pragmática. Não importa a cor do gato, contando que face ratos, dizia. Fazer barraco não orna com mandarim. A reação não foi inteligente, prestes a se tornar segunda Economia do Mundo, tudo o que os americanos querem é fazer os chineses perder a cabeça e os mercados globais. Chinês deve ser impassível e não passar recibo de provocação. Não é só o Bolsonaro que cultiva repolhos no cercadinho. Xin também.

O relato dos fatos atuais e históricos foi muito superficial, e o discurso nitidamente pró-EUA. Ao mencionar sobre “uma só China”, o autor perdeu a oportunidade de melhor analisar a posição sempre ambígua e manipuladora dos EUA ao longo dos anos: de um lado, “uma só China”, e, pelo outro lado, apoia indiretamente o governo de Taiwan. A última frase, “Será que a China aprendeu a sua lição?”, demonstra uma arrogância incompatível com seu currículo. Só faltou incluir a palavra “ditadura” no artigo.

Quanto custou essa viagem ao contribuinte americano?

Ponto de vista parcial. O autor faz apologia da postura dplomática norteamericana, sem delinear com abrangência o contexto em que se deu a visita de Pelosi. Os avanços imperialistas norteamericanos por meio da OTAN, contrapostos pela China ao lado da Rússia, não favoreciam mais uma ação provocativa, como foi a viagem da congressista a Taiwan.

Excelente artigo, de quem conhece profundamente a geopolítica etre potencias. Além de escancarar ao mundo que o discurso chines de respeito aos principios da ONU nunca passou de tática (como se qualquer analista não soubesse), criou um considerável problema para XI: Ou agrada os nacionalistas chineses à vespera do congresso do PC comprando um imenso desgaste internacional que a China não pode encarar, pois sua economia anda enfraquecendo. E a China não pode nem pensar em seguir o caminho russo.

Caramba. Vai puxar o saco dos EUA assim lá na China. Artigo vergonhoso, não de um analista isento, mas de um americanófilo despudorado.

Deve ter muita gente graúda na China considerando que, depois de emular Taiwan economicamente com tanto sucesso, talvez esteja chegando a hora de imitar também sua transição para um regime democrático, ocorrida nos anos 90.

Respeito a opinião do autor do artigo mas realmente a mesma tem ares de 'lacração' com a política externa dos americanos. A China não tenta mascarar nada. Ela é uma nação mais que milenar que desenvolveu um modelo contra o qual o ocidente, em particular os americanos, já perceberam que não tem como competir. A visita totalmente descabida e com claro intuito de testar a disposição chinesa em mostrar seus limites, saiu como um belo tiro pela culatra.

Se os EUA dizem que há uma só CHINA, como que os americanos vão para uma ilha que se diz independente e alimenta o sentimento antichina? Seria o mesmo que Fernando de Noronha declarar independência e os EUA realizar visitas e vender armas para eles, mas dizendo que ok, FN é do Brasil. Isso é bizarro, sempre foi. Reconheça ou pare com esse morde e assopra que fica mais clara a intenção.

Artiguinho vagabinho... Mais um doutor em alguma coisa que usa seu título para validar uma opinião que não por acaso coincide exatamente com os interesses dos EUA. Não defendo a China, mas as análises sérias, o que esta não é. Mas o doutor já pode se candidatar a alguma bolsa-sanduiche em alguma universidade americana, onde será muito feliz por algum tempo.