Up! Obrigado, mestre!

Sêo Muniz, eu tô mais pra Rolando Lero do que pra Barthes, mas vou arriscar complementá-lo: moderno é também aquilo que não era possível, feito-o agora por um novo arranjo social ou técnico. No caso específico, um pouco do primeiro e bastante do segundo: o alvorecer da Era Bozozóica soltou velhos desarranjados com força, e os avanços técnicos deram-lhes voz ativissima e onipresente. O Bozo não é senão catalizador, nem novo ingrediente é, como velha é a Baderna: não será misscheck a nova?

"Mas o espírito é de bando..." De quadrilha? Não é nada moderno o movimento dos parasitas broncos mamateiros verde-oliva (Tetra-pleonasmo!).

Você tenta ensinar o que é a bola, aquele objeto esférico que dá sentido ao jogo enquanto permanece dentro das quatro linhas. Mas esse pessoal quer chutar qualquer coisa, pela pátria!

É mais útil conversar com uma porta do que argumentar contra a pós verdade do WhatsApp ou contra a língua de serpente de pastores anticristãos, militares que desconhecem seus deveres e famílias políticas bandidas. Essas são as referências existenciais que escancaram os limites éticos sombrios de muitos habitantes do país; saber-se imune a tanto atraso acaba sendo um consolo.

O sequestro das pautas continua em alta. As questões centrais sobre os rumos do país e suas consequências em nossas vidas continuam em suspenso. Não sabemos o projeto de governo dos candidatos no campo da geopolítica, do meio ambiente, o que será feito para alavancar o país no campo da nossa tão degradada educação, políticas de desenvolvimento e por aí vai. Deixem ele falando sozinho. Parem de ecoar tanta estupidez.