Alvaro Costa e Silva > Bicentenário da Independência virou uma piada mórbida Voltar
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Bicentenário. Se estivesse no governo um patriota autêntico, com espÃrito cÃvico, esta data seria uma festa pra 215 milhões de brasileiros. Com Bolsonaro virou um ato polÃtico, de afronta e provocação à s instituições, à nação brasileira, e pior com participação das FFAA num evento polÃtico, como ele próprio anunciou recentemente em alto e bom som, como sendo um aviso derradeiro: "neste sete de setembro, PELA ÚLTIMA VEZ". Última vez oque sr, vai botar o bloco na rua? tente...
Sei Ãrvo, que fonograma excelente esse linkado no seu texto! O Polygram FC, impagável. Mas tem algo de subversivo nessa vinda do coração do imperador, sim: na minha humilde teorização conspirativa - é conspirapouca, bem sei, mas sou conservatório - el'Rey seBozo I tá querendo é dar o troco nos Tugas pela invasão: vai devolver um coração aviltado, empedernido pelo convÃvio com a eixcrotidão Bozofrênica. Voltará à matriz endurecido, nunca mais o soft heart petrúcio: retornará pétreo. Hahahahah!
A coisa mais horripilante porque não dizer, até asquerosa que já se viu nos últimos tempos
Não vi (toc! toc! toc!) portanto não sou testemunha ocular. Mas dizem que numa cena de palácio aparecem aparelhos do ar condicionado e que o galã imperador usava cueca zorba. A confirmar pelo que tiveram estômago para assistir.
Essa independência brasileira é contada de uma forma tão piegas. Triste um povo sem memória. Desconhece acordos sórdidos entre europeus e agropop da época para essa tal independência. Os verdadeiros heróis continuam desconhecidos. Em sua maioria pardos e negros.
Ótimo texto. Ri muito, obrigado ao autor . Relembrar o fiasco das comemorações em 72 e detalhes cômicos dos quais eu já não lembrava mais, foi ótimo . O paralelo traçado com as comemorações planejadas pelos atuais "milicos "( militares envolvidos em polÃtica ) é perfeita. Essa de trazer o coração do sujeito no formol só pode ter sido ideia do Villa Boas ou do Heleno.
Robson, meu caro e ácido, sei não: desconfio que pode ter dedo - e, porque não, coração - d'algum Orléans e Bragança. São Bozonéscios bem convictos, têm a necessária influência para fiar o empréstimo e a ausência de célebro suficiente pra parir tal bizarra ideia. E, pior, de cacifar-se com isso. Hoje, eu tô bom pacaramba de conspiranóias, meu caro. Hahahahah!
Vide a cena : O véio da Havan na garupa do Bolsonaro segurando o coração do Dom Pedro I. Então a pequena urna cai, um daqueles motoqueiros passa por cima e acaba de espatifar. Que vexame! Desculpa aÃ, Rei-Soldado, você não merecia isso. Parece que o Brasil era mais moderno duzentos anos atrás. Coisa mais mórbida, tem que ser muito cafona!
Rapá, cafona? O coração *de verdade* do imperador? Ricardo, cê precisa ver o que é a Sé de Braga: tem um canto que é só ossinho, tendão, pedacinho, cutÃcula, lasquinha, de tudo que foi mais sagrado aos cabras. A morbidez adquire um novo sentido após uma experiência dessas. Eu só não gostei das velinhas elétricas, movidas a cêntimo6,s depositados em fendas infames: preferia as tradicionais, da época das relÃquias.
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