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Rodrigo Trivellato Garavini
Só no dá para continuar colocando a culpa pelo abandono do combate à fome somente no atual governo. Ela foi solapada pela própria política econômica praticada pelos governos petistas. Os mesmos que encarceraram milhões de jovens negros das favelas do país.
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Marcos Benassi
Olha, dona Marilene, querida, eu sou cascudo e boquirroto, calejado pelas agressões corporativas e acadêmicas - de polícia, só apanhei uma vez - mas nem consigo ler histórias como as do Miguel, me dão um nó nas entranhas. A senhora falando das fomes, e lembrei de uma ópera do Elomar Figueira de Melo, em que se canta que "Gonsalin perdeu seu pai na fome dos noventinha, só dez anos ele tinha". Ô Jesus, que do alto da Goiabeira vê fome e morte e opressão há séculos, mexa-se, zorra: passou da hora.
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Luiz Candido Borges
Não adianta, o tempo passa e a Marilene Felinto não não muda, não evolui. Seu mundo é congelado em algumas poucas verdades eternas, como "todo pobre é vítima - inclusive o Champinha" e "todo policial é um assassino cruel - mesmo os que se comovem com o sofrimento de uma família pobre e providencie ajuda". O texto não nega o fato inegável, mas tenta desmerecer a iniciativa do policial e dos seus colegas de farda. Claro, se o ser humano sob a farda for revelado, o seu discurso perde sustentação.
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Luiz Candido Borges
Valter, releia o meu comentário. Eu não neguei a fome do povo brasileiro nem disse que a Marilene Felinto o fez, de fato, toda a primeira parte do artigo foi dedicada a esta. O meu comentário deveu-se à segunda parte, onde a MF diz que o garoto ligou para a polícia por ainda não saber que ela não salva, mata. E não, eu nunca passei fome. E você?
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Luiz Candido Borges
Marcos, releia o artigo a partir de "mas voltando ao paradoxo...". Tudo é para acusar a polícia de assassina, atribuindo o socorro prestado ao "humanizou-se momentaneamente", ou seja, os policiais não são humanos. Parece que você concorda, pois também acha que o garoto deverá ser morto pela polícia só por ser preto e pobre.
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Luiz Candido Borges
Raimundo, eu leio a Marilene Felinto há muitos anos e sei exatamente do que estou falando. Ela tem talento e escreve bem, mas tem graves problemas nunca superados que resultaram num imenso rancor embalado como santa indignação. E não pretendo ensina-la a viver, isto seria o trabalho de um analista, mas talvez não dê mais.
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Raimundo Carvalho
O tempo passa e vc não aprendeu a ler o mundo e quer ensinar a Marilene. Menos.
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Marcos Benassi
Luiz, acabo por achar que, de cândido, cê tem nada: onde é que a articulista "desmereceu" qualquer coisa? O que ela deixa muito claro é que esse moleque ainda nem tem medo do bicho papão, nem tem a idade certa para ser papado. Se sobreviver, entrará na mira, de boa. Eu, que não li a notícia original, percebi claramente que os policiais se condoeram e se mexeram em prol da família, o que foi muito louvável. Mas o Fal que darão no Miguel, se abordado daqui uns anos, não é especulação: é premonição
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VALTER FERRAZ
Provavelmente você nunca passou fome. Parabéns à articulista que foi ao ponto. Negar que exista fome no Brasil é querer distanciar-se da realidade. Não adianta, cedo ou tarde ela bate à tua porta.
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Luiz Carlos Alves Alves
Excelente artigo. Sugiro incluir o artigo 6° da Constituição Federal: " São direitis sociais a saudade, a educação, o trabalho, a segurança, o lazer, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na firma desta Constituição"
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Luiz Candido Borges
Luiz Carlos, eu também acho que a lista de direitos sociais apresentada correta, justa e tudo mais, mas parece seguir a corrente do "governo faz tudo, não precisa se preocupar". O resultado disto é uma extensa lista de "auxílios", "bolsas", "vales" etc. que não resolvem nada, só fazem "segurar as pontas". E o dinheiro da direita é tão bom quanto ao da esquerda... Que tal priorizar o direito ao ensino público de qualidade, inclusive o profissionalizante, para que as pessoas sejam independentes?
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José Tarcísio Aguilar
Vi reportagem sobre este fato na mídia internacional, bem feita e sem viés político. Porém, no Brasil é obrigação de todo cidadão um olhar que ultrapasse os atores em particular, parabéns dados ao garoto e ao PM que o atendeu. Eu juntaria a lembrança da Marilene, do programa fome zero, comparando com as iniciativas de excludentes de ilicitude para ações da polícia. A partir daí se pode ter uma visão mais clara e nada piegas, das diferentes políticas que estamos prestes a escolher em outubro.
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Nasemar Hipólito
Fome Zero foi enterrado no próprio governo Lula. Já no segundo mandato ninguém mais falava nele. Foi conversa pra boi dormir e pra inglês ver! Espero que num próximo mandato , com Alckmin, não seja apenas demagogia...
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MARLUCE MARTINS DE AGUIAR
Nasemar, você esqueceu que saímos nessa época do mapa da fome? Que fomos premiados pela ONU pelo feito?
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Paula Vig
Parabéns pelo texto.
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Gino Passos
Talvez ele tenha inventado algo: será que não precisamos de um Disque Segurança Alimentar?
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Marcos Benassi
Jesus da Goiabeira, e como! Quero ver só é o tamanho do call center que vai ter que ser criado.
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DANNIELLE MIRANDA MACIEL
Artigo tocante em muitos sentidos. Fala importante. Porém cai num generalismo de que a polícia é toda ela feita de gente má. Isso é completamente equivocado. Entender nuances também ajuda o país a evoluir. Há muitos e muitas policiais vocacionadas. Você deveria parar para conhecer, cara colunista.
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Nasemar Hipólito
É impressionante como boa parte da esquerda ainda tem profundo preconceito e ignorância em relação a polícia, evangélico e agro. Não é à toa que o Bozo nada de braçada com eles!
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Vitor Oliveira
Entendo seu ponto de vista. Mas, eu penso que a colunista se referiu à Instituição Policia Militar. A PM treina e estimula seu efetivo a lutar uma guerra. Não são treinados para atender a população. Ainda me lembro de um ditado da caserna, Paisano é bom, mas, tem muito.
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