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  1. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    Acrescentaria ao artigo e ao que foi escrito nos comentários, que os menos escolarizados também são os que não tinham escolha de manter o isolamento social. Se as chances de contágio fossem iguais para todos, independente da escolarização/classe social, provavelmente, mesmo levando em conta o aspecto político deste resultado, as taxas de vacinação seriam equivalentes entre todas as classes sociais.

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  2. Paulo Silva Barbosa

    Muitos associaram a ideologia partidária e religiosa , que acontece também em países do 1° Mundo para não tomarem vacinas, onde alguns acreditam que colocam chips para controlar suas vidas . A ignorância não conhece classe social, basta ir as redes sociais onde as barbaridades contra os esquemas de imunização chega as raias do absurdo .

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  3. Paulo Silva Barbosa

    Talvez muitos abanados, fazem viagens ao exterior e lá tomam vacinas, onde muitos consideram que as de lá são melhores que as daqui.

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  4. Vito Algirdas Sukys

    Ensinar o bê-a-bá do pensamento crítico é complicado. Um professor da USP, queria ser diferente dos outros e desejava criar uma escola de cientistas. Achava que usando os mesmos livros que Einstein usara quando era estudante teria sucesso. Criar o pensamento crítico e científico envolve muitas coisas. Envolve a formulação de hipóteses e pensamento hipotético-dedutivo aliado a uma atitude científica. Teorias, métodos, objetivos e dados empíricos.No passado a ciência enfrentava dogmas.E agora?

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  5. Vito Algirdas Sukys

    É difícil o pensamento crítico e científico combater o pensamento irracional. Nos EUA aparece também 59% os instruídos que se vacinaram. O caso de fraude científica na vacinação Wakefield-autismo de 1998 só em 2010 foi resolvido pela ciência. O público ouviu os rumores e os negacionistas contribuíram para o declínio da vacinação em 30%, com o sarampo, coqueluche e outras doenças voltando. Antes no Brasil as escolas davam todas as vacinas. Agora os pais têm que autorizar. Atraso na vacinação.

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  6. MARCOS CESAR MORAES

    Penso q há tb outra forma de explicar: ricos são mais escolarizados, mas confiam mais nos seus sistemas de saúde privados; são mais confiantes em suas próprias avaliações sobre a sobrevivência e futuro; e o coletivo tem prioridade menor. No Brasil, entretanto, a política foi mais forte, inclusive no meio médico.

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  7. Marcos Benassi

    Meu caro Hélio, aprendizagem não ocorre somente na escola, e talvez a escolar não seja vista com maior importância relativamente à social. Observando exemplos bem-sucedidos economicamente, pode-se generalizar a eficácia dos comportamentos sociais para outras áreas da vida, como a saúde. A cientificidade, que exige rigor distinto da vida cotidiana, é incômoda; a identidade social, por sua vez, traz conforto afetivo. Pode não ser efeito de uma falha escolar, mas consequência do ambiente circundant

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    1. Marcos Benassi

      Um adendo é interessante, Hélio: a informação sobre imunização poderia ser complementada pelo índice de mortalidade nesses grupos. Conforme avançou a pandemia e o entendimento sobre a dinâmica do vírus, outras providências além de uma primeira ou segunda vacina, puderam ser tomadas. Pode ser que tenham observado, em seu grupo de maior nível socioeconômico e/ou cultural, a somatória de métodos foi suficientemente eficaz. A Bozofrenia é, em si, um paradoxo civilizatório, não somente a vacinação...

  8. Hercilio Silva

    De fato mais educação não garante voto melhor, e temos de lembrar, o bolsonarismo vive no mundo paralelo. Já deram uma banana para a realidade tem tempo.

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  9. Marcelo Rosa

    É a seleção natural de Darwin acontecendo. Essa gente que não tomou vacina tem muito mais chance de morrer. E não conseguem juntar seus neurônios para se dar conta que fizeram a opção política errada. Dá tempo de corrigir em outubro, votando em qq um menos do ser desprezível que tenta a reeleição. E depois descobrindo que tomar vacina é importante.

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    1. Marcos Benassi

      Marcelo, caro, "tem mais chances de morrer", numas: alimentando-se melhor, usando transporte individual, não se aglomerando, podendo isolar-se em casa - e evitar contato com contaminados, através de testagem privada - etc., essas chances podem vir a se equilibrar.

  10. Claudio Loredo

    As escolas não conseguem ensinar o be-a-ba do pensamento crítico porque estão mais preocupadas em ensinar os alunos a obedecerem e quando muito , a passarem no vestibular.

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  11. Ricardo Knudsen

    Um artigo q serve só para o colunista se dizer espantado com informações já divulgadas. Se lesse os Nobel Kahneman e Tahler, saberia q tal comportamento tem pouco a ver com as escolas, mas com a natureza intuitiva dos seres humanos. O próprio colunista já defendeu teses estúpidas, como julgar a adequação do investimento educacional pela porcentagem do PIB e não pelo investimento por aluno ou dizer q não há mal em clubes racistas, o q não o impediu de escrever o livro Pensando Bem...

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  12. Rubens Vinicius Rocha

    Acho que este comportamento dos ricos deveu-se, em grande parte, à falta de senso critico e conhecimento histórico e político - em uma palavra ignorância mesmo. Mas , também acho que a desinformação impulsionada pelas fake news foi capital no comportamento destas pessoas. Temos hoje uma legião de fanáticos e acríticos que vivem em uma realidade paralela.

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  13. fernando coli

    Os ricos se vacinaram menos porque sentem-se mais seguros em relaçao a covid. Eles tem recursos para remedios, medicos, hospitais, tem casas espaçosas onde cada um pode se distanciar do outro. Acreditavam tambem que no fundo era uma gripe forte, isso sim por ignorancia do quadro geral da situaçao. Os pobres nao tem dinheiro para remedios, hospital, etc e doentes nao poderiam ter renda.

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    1. Marcos Benassi

      Vamos em direção semelhante, Fernando. E o colega Flávio z abaixo, mencionando o "febrilmente", parece-me ter acertado em cheio: febril e muito febril, daquelas de 4Ograus, de dar delírio continuado... Hahahahah!

    2. Flávio Guilherme

      Em que pese não haver relevância (nem metodologia) estatística, das pessoas que conheço e não se vacinaram, o motivo foi, basicamente, o mesmo: a descrença na vacina pelos motivos expostos febrilmente por bolsonaro.

  14. Daniel Raviolo

    Por que as escolas não conseguem ensinar o beabá do pensamento crítico? Porque estão ocupadas a ensinar as crianças (como meu filho de 11 anos) a definir conceitualmente o que é o pretérito imperfeito e um imensidade de coisas que podiam ser podadas ou deixadas para a hora certa, e que acabam tomando boa parte do tempo e a paciência de todo mundo. É a pressão corporativo-acadêmica defendendo seus m2 de saber, e lasque-se a necessidade de o ensino olhar para as necessidade do mundo contemporâneo.

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    1. Marcos Benassi

      Prezado Daniel, cabe apontar aqui a noção de "educação integral", uma perspectiva que envolve a lida com os aspectos não acadêmicos da educação como a dimensão laboral, a lida com as coisas concretas do mundo - alimentação e a culinária, a terra, o trabalho em conjunto - e os afetos e convivência, pra ser sucinto. Não somente " questões do mundo contemporâneo ", mas da vida. Fica tudo isso pra trás...

    2. Luiz Candido Borges

      Daniel, pensamento crítico e gramática não são mutuamente exclusivos, talvez sejam mesmo complementares. Também acho que há muita coisa "demais" o currículo escolar, mas estas devem ser substituídas por outras mais pertinentes, não simplesmente eliminadas para tornar a vida dos estudantes mais "facinha". O aprendizado do significado e sentido dos tempos verbais, por exemplo, é algo que já deveria estar consolidado para os garotos de 11 anos.

  15. sergio marcone da silva santos

    Na esteira do raciocínio, quem mais morreu no auge da pandemia foram os ricos. Não é isso que a própria Folha disse há algum tempo quando mostrou que pobres foram mais castigados pela pandemia. Alguma coisa não bate nessa bobajada que o colunista escreveu

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    1. sergio marcone da silva santos

      "Mas confesso que esperava que, passando do registro do voto para o da sobrevivência, a análise racional de evidências, que pode ser ensinada nas escolas, prevalecesse sobre os aspectos emocionais que afetam o posicionamento político. Aparentemente, não é o que ocorre." A tese é de que o instinto de sobrevivência+boa educação falasse mais alto acarretando + vacinação. Mas, como lembrado aqui, eles têm vida boa. Então, qual o sentido de se cobrar vacinação de um grupo que morreu menos? N bate, fi

    2. Marcos Benassi

      "Na esteira" dos dados apresentados, isso não está dado nem é decorrência necessária. Vê-se sem grande esforço onde encontrar "bobajada"...

    3. Felipe José

      Os pobres foram mais castigados pela pandemia porque não possuíam os privilégios dos mais ricos. Os ricos tinham condições de ficar em casa, trabalhando remotamente, sem depender de transporte público e com acesso a serviços de saúde melhores. O raciocínio do colunista está correto, ao contrário do seu.

    4. sergio marcone da silva santos

      Meu caro, se essa vida boa, da qual não tenho a menor dúvida de que gozam, assegurou a sobrevivência dos ricos durante a pandemia, qual o problema em não tomarem a vacina? Diga-se logo que ricos não precisam dela e pronto

    5. Paulo Fracalanza

      Vou tentar lhe explicar, Sérgio. Os mais ricos têm mais acesso aos serviços de saúde, melhores condições de saúde e nutrição. Ademais, puderam, durante a pandemia, expor-se menos. Capice?

  16. José Roberto Pereira

    Olavo Caveirinha os aguarda.

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  17. jose carlos toledo junior

    Outro exemplo da falácia do Darwinismo social são empresários de porcarias, porem ricos, tramando golpe de estado! Além disso, essa teoria só pode ser levada a sério por quem não entende o básico de evolução. A sobrevivência do mais apto se dá no período evolucional qdo nem todos tem descendentes. Depois de estabelecida a espécie e a maioria absoluta tem descendentes não tem evolução. Que bobagem.

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    1. jose carlos toledo junior

      Pensando mais, acho que o darwinismo social não está relacionado a evolução genética. Fazer o que?

  18. Luciano Nunes

    Escolas têm dificuldade de ensinar o beabá do pensamento crítico, muito a melhorar nesse aspecto mesmo. Entretanto, é preciso considerar que há método no marketing e no impulsionamento digital da desinformação. Trata-se de algo copiado dos EUA, inclusive.

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    1. GERALDO CASSALES IZAGUIRRE JR

      E esse gado diplomado e/ou abastado, não vacinado, teve sua parcela de contribuição na contaminação e morte nas famílias, pela covid19! O nome disso é homicídio!

  19. Luiz Antonio Sypriano

    Desconfio da ética dos ricos e, portanto, defensores da direita, de que não se vacinaram.

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  20. bagdassar minassian

    ... e, também, Hélio, a desmoralização maior da tal acusação/acusadores da atual "escola com partido" que tanto se agitou para substitui-la. Inclui-se também o alto índice dos bolsonaristas e lideranças políticas, militares, religiosas e, sabe-se lá quem mais, encontram-se ativos nas sobras e nas escuridões invisíveis.

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