Joel Pinheiro da Fonseca > Por que mudei minha opinião sobre as cotas raciais Voltar
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Bom texto
Parabéns, Joel, pela coragem de mudar de opinião e admitir erro passado. Uma qualidade rara no nosso paÃs, com lÃderes incapazes de mea-culpa e que têm profundo compromisso com os erros!
Parabéns, Joel! És um dos primeiros colunistas liberais, que paradoxalmente se colocaram contra uma polÃtica liberal (eu sei o liberal brasileiro é um bicho meio estranho, mesmo), que admite que não passava de puto preconceito. Alguns, com precisão, vão dizer que não se trata de um tipo genérico de preconceito, mas do mais puro e claro racismo. Agora aguardo para assumirem, no presente, o seu preconceito. Porque falar, "eu fui preconceituoso", é fácil. DifÃcil é falar: "eu sou".
A única idéia de cota que defendo é: universidade pública, somente para quem estudou a vida toda em escola pública.
Camaradas! Precisamos acabar com essa consciência ingênua de "cotas", que fazem parte da digestão moral da pobreza, das polÃticas do liberalismo das polÃticas dos ditos progressistas. Ao contrário dela, precisamos acabar com os vestibulares; como já existem na Argentina, Uruguai, México, França, Cuba ...
Só para registrar: imaginem se as vozes irresponsáveis contrárias as cotas fossem ouvidas outrora, como a do articulista. Qual seria o futuro dos beneficiados pelas cotas? Um prejuÃzo imensurável para o paÃs. Essa mania reacionaria de ser do contra leva a esse arrependimento tardio de uma década.
Parabéns, Joel! É muito raro ver alguém com a honestidade intelectual de admitir que mudou de ideia -ainda mais sobre um assunto tão importante.
Parabéns!
Sou favorável a Cota Social. Uma pessoa pobre é difÃcil vencer na vida. Um branco pobre concorrer em igualdade de condição com alguém bem nascido e que estudou em bons colégios? Só por ajuda de Deus. E se Ele não ajudar, ficará ao deus-dará. Não se faz uma Justiça Histórica, com outra Injustiça.
Joel, você piorou muito. Seu apoio a essa gambiarra jurÃdica não é capaz de justificar a razão pela qual, contrariando o pacto constitucional, gente miscigenada amplamente - mas que nem sempre a estampam na cor da pele (eu aparento cor branca, mas isso não significa q não tenha um ancestral negro), deveria conviver com o reconhecimento legal de q há pessoas com mais direitos do q outras. Não é apto tb pra explicar q tipo de sucesso alguém pode se orgulhar amparado nesse engenho. Pense + 10 anos!
A igualdade está em tratar desigualmente os desiguais.
Ah, tá.
Rapaz, essa foi uma inesperada mudança de opinião. Parabéns. A única forma de combater o racismo é a convivência no mesmo local. Existe muito pouco racismo nas áreas pobres onde bcos e negros convivem, são amigos, se amam, se casam. O problema surge qdo o negro sai de lá. Porque vc não estuda um pouquinho de economia sem ideologia? Comece com why nations fail de Acemoglu e Robinson.
Sou contra as cotas raciais pois elas beneficiam os negros ricos em detrimento dos pobres sejam eles brancos, amarelos, vermelhos ou negros.
Negros ricos devem ser em torno de 0,0000000001% da população brasileira.
Leia o artigo de novo. O texto responde a isso.
Já é um avanço o colunista admitir q errou sobre as quotas raciais, e só demorou dez anos! Precisa agora se desculpar pelas fake-news q criou sobre os crimes hediondos, q tiveram as penas efetivas duplicadas desde a morte de Daniela Perez, ao contrário do q ele afirmou. Espero q não demore dez anos para perceber q vingança não é um bom princÃpio para se fazer justiça. Por fim, espero q estude os Nobel de economia Kahneman e Tahler, e entenda q mão invisÃvel é coisa de fantasma, superstição.
Faço minhas, suas palavras caro Joel. Também tive esse preconceito inicial, que o tempo se encarregou de desfazer. Aproveito também para saudar este foro de discussão gerado em torno desta coluna. Faz um bom tempo que não via tamanho bom senso, empatia, e respeito sobrar neste espaço. Parabéns a todas as pessoas.
Eu o congratulo pela reflexão complexa e sua mudança de posição, prezado Joel: é sinal inequÃvoco de bipedalismo; além disso, há o recorte da "humanidade", relativa ao privilégio: nascido em berço de ouro, ao menos intelectual, é louvável desejar ao concidadão uma chance mais próxima a esta que lhe caiu, digamos simplificadamente, do céu. Também a CecÃlia, colega de folha do Joel, hoje teceu uma série de considerações ótimas, sugiro aos colegas leitores uma olhada, ótimo texto.
Essa lei de cotas é inconstitucional, racista contra brancos e amarelos. Tem que ser anulada pelo STF.
Quem pensa assim geralmente é racista, tomara que não seja o seu caso mas geralmente é batata.
Não existe racismo contra brancos ou amarelos... isso é questão batida. O Racismo foi uma ferramenta, um dispositivo de dominação e extermÃnio criado e imposto pelos Europeus aos povos raptados em Ãfrica, em circunstâncias e épocas determinadas. Mas, mesmo hoje o Racismo continua operante, só q mto mais complexo e perigoso. Ou seja, não existe Racismo contra brancos, tá bom? Pq o Racismo foi inventado por brancos pra matar pretos... lei de cotas é obrigação nesse paÃs tão desigual
"É ainda mais humano".
Parabéns, Joel Fonseca. Errar é humano; reconhecer o erro e mudar e ainda mais humano! Agora, persistir no erro, é bolsonarismo!
Caro Wil: quando o erro pega de um pra outro, contagiosamente, é Bozofrenia; quando absolutamente resistente ao esclarecimento, causando dano celebral permanente, é Bozonéscia; ao se manter socialmente ativo, contrariando toda a mudança ao seu redor, é Bozolescência. E quando o sujeito atingido pela Bozofrenia tem um ataque e estrebucha, este é Bozoléptico.
Tenho dúvidas de que , entre um estudante branco pobre e outro estudante negro mais rico , seja a melhor opção se dar prioridade ao mais rico..
Pois não tenha, no Brasil pessoas morrem simplesmente por serem negras. Pessoas perdem empregos simplesmente por serem negras. Pessoas tem suas capacidades em descrédito simplesmente por serem negras. Pessoas não são aceitas em postos de trabalho simplesmente por serem negras... a prioridade primeira tem que ser sempre a questão racial, ao menos no Brasil, depois a socioeconômica.
São critérios paralelos, Roger: atualmente, ambos contam com uma "proteção", um por ser preto, o outro, por ser pobre. Os dois devem ter advindo de escola pública, condição básica pro enquadramento em cotas. Deverão escolher seu enquadre no ato de inscrição no exame seletivo.
Interessante sua reflexão a respeito da não abordagem de cotas raciais pelos candidatos. Apesar disso, me incomodou o fato de vc introduzir o seu posicionamento em contraposição a maior presença de mulheres no evento citado. Aliás, esse é um recurso utilizado por muitos cronistas, escritores ou crÃticos em geral: comparar dois temas relevantes e condicionar a superação de um cenário desigual a outro de grande importância também.
Parabéns, Joel. Mudar de opinião em função das evidências é louvável. Também mudei de opinião já há alguns anos: acho extremamente justo sistema de cotasraciais. Tive uma infância muito pobre, mas sou branco. Os meus amigos negros da infância não tiveram as mesmas oportunidades que eu tive.
A reflexão é pertinente e todos os argumentos apresentados são perfeitamente coerentes . Aplaudo a mudança de posicionamento do colunista , que vem demonstrar que precisamos estar abertos a discussão , ao diálogo, sempre utilizando o bom senso , a lógica e a razão , desarmados de pontos de vista engessados e de radicalismos , infelizmente tão em moda nos dias atuais . Parabéns!
O "radicalismo", caro Vilarino, a rigor, não deveria impedir a discussão dentro dos parâmetros que você aponta: em princÃpio, é só questão de intensidade de ponto de vista, né? Mas quando o vivente é BÃpede, deveria ser capaz de ouvir e discutir, eventualmente muda do de perspectiva.
Importante politica do governo Lula e que já completa dez anos, muito criticada por empresários bolsominions.
Importante politica do governo Lula, pela luta do movimento antiracista, e que já completa dez anos em pleno funcionamento ajudando o paÃs a sair do atraso. Mas o atraso estrutural sempre foi âncora (ou seria o tal "bolo"!?) para nossos "liberais". Tão autênticos quanto um cédula de R$ 3,00, esses "liberais" são racistas, homofóbicos, misóginos, golpistas e manipuladores das ideias tidas liberais no resto do mundo. Aqui, no caso, 10 anos mentindo.
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