Hélio Schwartsman > Rol exemplificativo para planos favorece usuários mais sofisticados Voltar
Comente este texto
Leia Mais
mesmo considerando a limitaçao de espaço do colunista os comentarios e informaçoes de leitores foram mais esclarecedores - um bom exemplo de que mesmo com divergencias a conversa pode ser proficua e informativa; o fulcro é que as causas de nossa brutal desigual dade aparecem robustas em todos os cantos que se cutuque
Rafael, com certeza você não conhece nada de administração. Na verdade, seu pensamento é de consumidor. Quando os valores não são suficientes para cobrirem as despesas das empresas, você simplemente abandona o negócio.
O Dráuzio Varela já escreveu sobre os danos da judicialização ao SUS. Observou que na Inglaterra por exemplo não há esse costume de um juiz ter que decidir sobre um procedimento médico. O mesmo raciocÃnio vale para os seguros de saúde. Mas a votação no Senado serviu para o Romário tocar para gol. Já aparece em sua propaganda no horário polÃtico do RJ.
Subscrevo o que disse Luciano Rocco. Infelizmente, caro colunista, há forte lobby junto a ANS, que foi capturada pelos interesses econômicos de farmacêuticas e de planos de saúde. O próprio STJ, em certa medida, o foi. Deve haver controle, a luz da economicidade e da eficiência, mas é ingênuo achar que a lista estaria sempre atualizada... E para quem está entre a vida e a morte não há tempo hábil para esperar o Brasil ser uma verdadeira república.
A judicialização não acontece só por quem tem condições de pagar advogados. As defensorias públicas estão abarrotadas de casos para permitir que cidadãos tenham acesso à s melhores técnicas para lhes preservar a vida. Ademais, a decisão é transferida para juÃzes, mas esses se apoiam em pareceres dos Núcleo de Assistência Técnica do Poder Judiciário (Nat-jus) em todo Brasil, que contam com profissionais de saúde altamente qualificados para avaliar os pedidos de tratamentos.
Além disso, existe um banco nacional de pareceres criado pelo Conselho Nacional de Justiça que contém avaliações dos pedidos de norte a sul do Brasil, criando uma fonte importantÃssima de informações para balizar as decisões judiciais. Acrescente-se a isso o fato de que a jurisprudência criou critérios para o fornecimento de tratamentos ainda não incluÃdos no rol de procedimentos em saúde.
Ôôô, Luciano, boa informação, também agradeço. Esse debate tá "agregando", tem dia que nóis aproveita e aprende.
Importante sua informação sobre o Nat-jus, quebrando as pernas do argumento de q o juiz não tem competência para decidir. Realmente o colunista usa toda a sua ignorância e/ou ma fé para defender suas convicções.
Grato pelos esclarecimentos. Repetindo o q disse abaixo, se os pleitos judiciais ao SUS são feitos principalmente por pobres, então o colunista acrescentou injúria à ofensa. Além de atacar um princÃpio básico da democracia, negando à Justiça a competência adequada para dirimir conflitos, mentiu nos argumentos para suportar sua tese.
O colunista acredita na democracia e q todo cidadão pode buscar seus direitos na Justiça , desde q os pleitos estejam de acordo com suas convicções. Caso contrário o juiz se torna incompetente e o pleito se torna injusto. Curiosa é a falácia de q as autoridades sanitárias, q seguem sobretudo a polÃtica do executivo federal de plantão, sejam as únicas qualificadas para decidir. E como se o juiz não ouvisse especialistas antes de decidir. Pensando bem, o colunista pensa bem mal.
Agora, você se imagina sendo um proprietário desses planos de saúde! Não poder calcular e controlar seus gastos com o plano. Ou seja, uma carta aberta para gastar. Particularmente, se fosso proprietário desses planos, simplismente fecharia a empresa. Não existe qualquer negócio que funcione sem previsibilidade de despesas. Essas empresas não são casas de caridade. Entre o ideal e o possÃvel tem uma grande diferença.
Se não dá pra você, tem gente competente pra capitalizar. Capitalismo é isso: os incompetentes saem do mercado. Os competentes competem pelo mercado.
A questão é enorme e Hélio deu pequenas pinceladas, boas e não boas. A judicializacao SUS é imensamente de pobres. O problema de tratamentos novos é a tal evidência cientÃfica e custo em comparação com antigos, q demora avaliar. Planos saúde trabalham com o menor custo, logo, o oferecimento é conflituoso. Mas Hélio está certo, a judicializacao vai aumentar.
Se realmente os pleitos judiciais ao SUS são feitos principalmente por pobres, então o colunista acrescentou injúria à ofensa. Além de atacar um princÃpio básico da democracia, negando à Justiça a competência adequada para dirimir conflitos, mentiu nos argumentos para suportar sua tese.
Minha limitada experiência com o tema, Hélio, não me permite ter boa opinião das operadoras de saúde. O resumo da ópera ruim que me apresentaram foi "negamos aquilo que está previsto em contrato, ainda que óbvio, por sermos acionados na justiça por apenas uma pequena parte dos usuários. Se colar, colou, ótimo." Os adevogádios tão por lá mesmo; se condenados, pagam pouco mais do que o original. Enquanto a litigância de má-fé não for punida financeiramente, não pararão de fazê-lo. Simples assim.
Litigância de má-fé dá ensejo a multa cominada com indenização por perdas e danos.
Parabéns pela coragem de mexer nesse vespeiro. Voce tem toda razão e compartilho dessa sua opinião..
É pra isso que existe a Defensoria Pública..pra garantir que mesmo quem não tenha recursos tenha acesso aos meios para defender seus direitos. A resposta à falta de acesso a diteitos não pode ser cortar os direitos.
E no caso de haver deaatualização da lista? O melhor é esperar e morrer? Se apenas os ricos têm acesso à jurisdição, o problema está aÃ! Não é problema o acesso à saúde pública ou privada. Eu hein???
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Hélio Schwartsman > Rol exemplificativo para planos favorece usuários mais sofisticados Voltar
Comente este texto