Muniz Sodre > A nova ordem do dia Voltar

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  1. ricardo fernandes

    muito bom texto.

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  2. José Cardoso

    Num país com poucos inimigos externos, as forças armadas são a nível nacional o que as milícias são a nível local. Elas ganham força com a demanda popular por lei e ordem. Por outro lado sabem manipular essa carência para conseguir poder e vantagens corporativas. Quanto mais os 3 poderes se derem ao respeito, menor é o protagonismo armado.

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  3. Enir Antonio Carradore

    O verdadeiro “aggiornamento” seria trazer à realidade a tropa antidemocrática que luta contra inimigos imaginários. Convencê-los que a “necrogarantia” sistêmica é discriminatória. Mas como são temas entranhados em suas identidades pulsantes, mesmo que se pusesse seus corações em formol, seria bem capaz que desfilassem post mortem para atormentar a democracia, brindando entre si, vitoriosos, de suas cápsulas de vidro.

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    1. Marcos Benassi

      Que espetáculo, caro Enir, de necromancia...

  4. Antonio Mahler

    A "modernização das mentalidades" dos militares será consequência de irreprimível mobilização popular, tal como aconteceu na Colômbia. Eles existem para reprimi-la com violência. Os generais não têm vexame dos gordos salários vitalícios e planos de saúde, extensivos às viúvas. Os barretes burocráticos que os envaidecem asseguram-lhes a glória nos pijamas.

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  5. Marcos Benassi

    Óia, sêo Muniz, agora mindeu saudade do que eu não li: vida inteira, vi o "farda, fardão" na prateleira dos meus pais, e não botei nele os olhos. Pena. Vivendo agora na carne, todavia, é um espanto: não era pra gente ter se acostumado? Com a República, digo, sua ordem institucional, seus ditames igualitários etc. Nem penso no reflexivo ao qual o senhor faz menção, mas no mero hábito; mas parece que não, ainda há quem reze na velhíssima cartilha do império, taí a conserva de dom Pedro pra reafirm

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  6. RICARDO BATISTA

    Às vezes parece que o senhor coloca um terno na hora de escrever. E esse último parágrafo, então, foi um gol de placa. No Brasil sempre fazemos a coisa do nosso jeito, não tem jeito. Nem sempre isso é ruim, mas nunca tínhamos caído em tamanho atoleiro antes. Tomara que saibamos sair.

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    1. Marcos Benassi

      Hahahah, também Janio de Freitas: mesmo em casa, de madruga, escreverá de fraque e cartola. Hahahah!

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