Um país que, como o Brasil, reza pela liberdade religiosa não precisa constar na Constituição que é laico, pois aí é livre, sobretudo já tendo tido uma Constituição afirmando sua laicidade e não a negando depois. Da mesma forma, sendo o Brasil um país independente, não precisa dizer em sua Constituição, se é independente de qual país: simplesmente é independente. A liberdade não cita livre de quem: simplesmente se é livre. Afinal, uma das formas de autoridade é a legitimada por nítida maioria.

Gostei da ultima frase; Portugal e Brasil podem ser maior que o seu idioma comum. O português é fator de integração entre os países lusófonos, mas ao mesmo tempo é um limitador em questões comerciais com o resto do mundo. O português é uma língua distante do inglês, fazendo com que o aprendizado dessa segunda língua demande um longo tempo.

Bom texto, com conteúdo louvável, e escrita acurada e elegante. Observação precisa sobre como os países do sul-global pensam a respeito do conflito Rússia-Ucrânia, de maneira mais larga, quase que o oposto do norte-global, de visão binária, como aponta Tavares.

na visão dos lusos o brasil deve favores a portugal e sempre será sua colónia.

Rodrigo Tavares não enxerga a intima ligação que Brasil e Portugal possuem. Talvez por não conhecer o Brasil profundo. Coloca suas falsas esperanças na vitória de um criminoso como Lula e em sua amizade com um outro criminoso chamado Sócrates. A amizade entre os dois foi em torno do crime. O dia em que o articulista conhecer o Brasil profundo que cultiva suas raízes luso-católicas, talvez entenda um pouquinho mais dos elos que ligam Brasil e Portugal e de como esses elos podem voltar a brilhar!

Pelo que vejo no dia a dia e pelo que dizem muitas pessoas que conheço, Portugal não exerce influência nenhuma sobre o Brasil, e o Brasil não dá importância nenhuma a Portugal. Não sou da mesma opinião, mas parece ser essa a opinião geral dos brasileiros sobre as relações entre Brasil e Portugal. Lamento, pois ambos os países podem ganhar muito com o respeito mútuo, deixando de lado seus preconceitos. Falarmos a mesma língua (muitos linguistas discordam disso) não basta.