João Pereira Coutinho > Alemanha não conseguiu evitar nova barbárie antissemita em Munique Voltar
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O que eu li a respeito dessa demora de 50 anos foi o seguinte: o governo alemão ofereceu pagar 10 milhões de euros, incluindo cerca de 4,5 milhões de euros que já tinham sido pagos em 1972 e 2002,um total de cerca de 5,4 milhões de euros para os 23 membros diretos das vÃtimas, mas as famÃlias demandaram uma compensação de 29 milhões e finalmente o governo alemão concordou em pagar 28 milhões de euros.
Uma leitura minimamente isenta do próprio artigo do Coutinho contribui bastante para corroborar que o alegado motivo do sequestro - libertar seus prisioneiros - era sustentável: os palestinos não "chegaram atirando", os dois atletas mortos inicialmente o foram por tentar resistir, um direito, é claro, mas de alto risco; os outros nove pereceram durante a desastrada ação de resgate. Isto não é uma nota de apoio aos sequestradores, mas uma lembrança que há um povo que vive há 74 anos oprimido.
Frau Kassel, seu comentário é prova irrefutável (mais uma...) do que eu disse: se o assunto é Israel, a única postura admissÃvel é a sua defesa incondicional e glorificação; qualquer crÃtica, mesmo embasada, é "antissemitismo". Vem dando certo e os artigos do Coutinho estão de prova.
Luiz Candido Borges, foi isso mesmo que aconteceu, eu escrevi um comentário explicando os fatos mas foi direto para a moderação, respeito e respeitei todas as regras e é um fato historico.
Criticar o povo judeu é antissemitismo, criticar o governo de Israel pelas atrocidades cometidas diariamente contra o povo palestino é simplesmente exigir Justiça.
Olha aà o cheiro fedido do antissemitismo… Quanto ao Coutinho, sempre maravilhoso!!
Mais uma vez o Coutinho prova seu ilimitado amor por Israel da forma mais convencional e tradicionalmente bem-sucedida: atribuindo qualquer desagrado a judeus a mero antissemitismo. Dizer que se tratou de "um caso histórico particular (e sem preço)" só porque aconteceu na Alemanha é apelação - à época poderia acontecer em qualquer paÃs sede das OlimpÃadas. Ah! O "simbolismo"... E insinuar que o governo alemão "compactuou com o terrorismo" seria um caso de processo por calúnia e difamação!
Excelente! Mostra que os homens do poder, não tem escrúpulos, mesmos os que se dizem a favor da "paz", como os mandatários das olÃmpiadas!
Não entendi. O atentado foi praticado por palestinos. Poderia ter sido em qualquer paÃs. Eles deveriam pagar as indenizações e não os alemães.
Jose Cardoso, escrevi um comentário explicando o que ocorreu mas foi para a moderação. Alias, escrevi 4/5 comentários agora e todos foram para a moderação, um deles explica a demora de 50 anos nas negociações para compensar as vitimas.
Jose Cardoso: fatos: o grupo Setembro Negro planejou o sequestro dos atletas israelenses e chamou essa operação de "Iqrit e Biram" nome de duas aldeias cristãs palestinas cujos habitantes foram expulsos pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) em 1948. Durante o sequestro, dois atletas foram mortos e nove sequestrados, o grupo pediu que 234 palestinos presos em Israel fossem soltos,a policia alemã matou 5 dos 8 do Setembro Negro e tentou libertar os 9 atletas mas falhou e esses foram mortos.
Ótimo artigo!
50 anos para uma compensação ainda que financeira ao terrorismo polÃtico é um lapso de tempo admissÃvel se comparado aos 500 anos da mais completa ausência de compensação financeira ao terrorismo racial praticado contra os povos afrodescendentes e nações indÃgenas da América portuguesa e espanhola.
Lembremos dos milhões de árabes palestinos (muçulmanos e cristãos) que tiveram sua terra invadida e expropriada e vivem há 74 anos sob o jugo implacável de Israel. Isso o Coutinho jamais admitirá. Aliás, dificilmente ele se importaria também com os povos originais das Américas e com os povos africanos.
Alberto A Neto: permita-me incluir os nativos do continente africano.
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