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  1. Marina Gutierrez

    O que eu li a respeito dessa demora de 50 anos foi o seguinte: o governo alemão ofereceu pagar 10 milhões de euros, incluindo cerca de 4,5 milhões de euros que já tinham sido pagos em 1972 e 2002,um total de cerca de 5,4 milhões de euros para os 23 membros diretos das vítimas, mas as famílias demandaram uma compensação de 29 milhões e finalmente o governo alemão concordou em pagar 28 milhões de euros.

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  2. Luiz Candido Borges

    Uma leitura minimamente isenta do próprio artigo do Coutinho contribui bastante para corroborar que o alegado motivo do sequestro - libertar seus prisioneiros - era sustentável: os palestinos não "chegaram atirando", os dois atletas mortos inicialmente o foram por tentar resistir, um direito, é claro, mas de alto risco; os outros nove pereceram durante a desastrada ação de resgate. Isto não é uma nota de apoio aos sequestradores, mas uma lembrança que há um povo que vive há 74 anos oprimido.

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    1. Luiz Candido Borges

      Frau Kassel, seu comentário é prova irrefutável (mais uma...) do que eu disse: se o assunto é Israel, a única postura admissível é a sua defesa incondicional e glorificação; qualquer crítica, mesmo embasada, é "antissemitismo". Vem dando certo e os artigos do Coutinho estão de prova.

    2. Marina Gutierrez

      Luiz Candido Borges, foi isso mesmo que aconteceu, eu escrevi um comentário explicando os fatos mas foi direto para a moderação, respeito e respeitei todas as regras e é um fato historico.

    3. Marina Gutierrez

      Criticar o povo judeu é antissemitismo, criticar o governo de Israel pelas atrocidades cometidas diariamente contra o povo palestino é simplesmente exigir Justiça.

    4. HELENA KESSEL

      Olha aí o cheiro fedido do antissemitismo… Quanto ao Coutinho, sempre maravilhoso!!

  3. Luiz Candido Borges

    Mais uma vez o Coutinho prova seu ilimitado amor por Israel da forma mais convencional e tradicionalmente bem-sucedida: atribuindo qualquer desagrado a judeus a mero antissemitismo. Dizer que se tratou de "um caso histórico particular (e sem preço)" só porque aconteceu na Alemanha é apelação - à época poderia acontecer em qualquer país sede das Olimpíadas. Ah! O "simbolismo"... E insinuar que o governo alemão "compactuou com o terrorismo" seria um caso de processo por calúnia e difamação!

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  4. Antonio Ferreira de Castilho

    Excelente! Mostra que os homens do poder, não tem escrúpulos, mesmos os que se dizem a favor da "paz", como os mandatários das olímpiadas!

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  5. José Cardoso

    Não entendi. O atentado foi praticado por palestinos. Poderia ter sido em qualquer país. Eles deveriam pagar as indenizações e não os alemães.

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    1. Marina Gutierrez

      Jose Cardoso, escrevi um comentário explicando o que ocorreu mas foi para a moderação. Alias, escrevi 4/5 comentários agora e todos foram para a moderação, um deles explica a demora de 50 anos nas negociações para compensar as vitimas.

    2. Marina Gutierrez

      Jose Cardoso: fatos: o grupo Setembro Negro planejou o sequestro dos atletas israelenses e chamou essa operação de "Iqrit e Biram" nome de duas aldeias cristãs palestinas cujos habitantes foram expulsos pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) em 1948. Durante o sequestro, dois atletas foram mortos e nove sequestrados, o grupo pediu que 234 palestinos presos em Israel fossem soltos,a policia alemã matou 5 dos 8 do Setembro Negro e tentou libertar os 9 atletas mas falhou e esses foram mortos.

  6. FLAVIO CALICHMAN

    Ótimo artigo!

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  7. Alberto A Neto

    50 anos para uma compensação ainda que financeira ao terrorismo político é um lapso de tempo admissível se comparado aos 500 anos da mais completa ausência de compensação financeira ao terrorismo racial praticado contra os povos afrodescendentes e nações indígenas da América portuguesa e espanhola.

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    1. Luiz Candido Borges

      Lembremos dos milhões de árabes palestinos (muçulmanos e cristãos) que tiveram sua terra invadida e expropriada e vivem há 74 anos sob o jugo implacável de Israel. Isso o Coutinho jamais admitirá. Aliás, dificilmente ele se importaria também com os povos originais das Américas e com os povos africanos.

    2. Marina Gutierrez

      Alberto A Neto: permita-me incluir os nativos do continente africano.