Blogs Cozinha Bruta > O arroz com feijão de R$ 89 do Paris 6: brasileiros amam restaurantes ruins Voltar
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Não sei se o tal Paris6 é ou não ruim, porque ao me aproximar de um e ver o seu cardápio, não notei nenhuma relação com Paris, com um bistrô, culinária francesa. Daà dá para concluir que é fake e provavelmente sem nada demais. Atestado pelo Marcão, as aparências não me enganaram. E não quando há famosos ou publicidade então… recomenda-se distância!
Entendo que o Trip Advisor não seja a melhor referência de qualidade, mas o World's 50 Best Restaurants também é uma lista conhecida por ser muito sensÃvel ao trabalho de relações públicas dos restaurantes. Consigo achar com facilidade 6 restaurantes melhores em São Paulo que o restaurante listado na sexta posição, do mesmo jeito que se encontra com facilidade melhores opções em Buenos Aires que o restaurante da cidade em melhor posição na lista.
Sou preconceituoso. Restaurante que se torna marca e abre franquia perde a capacidade de manter um nÃvel gastronômico de excelência. O resto é marketing.
Dá-lhe Marcão!!! A verdade dói... Nota 10 para esta coluna.
Já se disse que o sucesso, no Brasil, é uma ofensa pessoal. Muitas colunas de Marcos Nogueira são negativas. Ainda que seja um cara que escreve bem à beça, o que é muito elogiável, fato é que precisa suavizar-se. Saudades do tempo em que sujeitos como Josimar Melo tinham mais espaço nesse jornal...lÃamos textos menos amargurados. Gosto do colunista Marcos na TV, seu programa é nada rancoroso, além de ser genuinamente preocupado com experiências gastronômicas singulares.
Defensores de restaurantes ruins e caros, são como os defensores do BolsoCaro, não aceitam o contraditório.
Parece que o colunista descreve a realidade como ele quer que seja, não como ela é. Hoje os restaurantes - não só, mas os bens de consumo não duráveis como um todo - vendem o produto/serviço juntamente com a sensação de modernidade, tendência e exclusividade (o que se chama de "experiência") porque essas coisas agregam valor. Em paralelo, a "experiência" tem um custo agregado, por isso os valores cobrados serem mais altos.
Considerando a premissa da exclusividade, no ano passado foi vendida, por 15 mil euros, uma escultura invisÃvel, na Itália. Se não existe ainda um estilista que produziu roupas invisÃveis, você, José, acabou de ter uma ideia genial.
A partir dessa premissa, presumo que se uma griffe ou loja ou confecção do momento lançar uma roupa invisÃvel e cobrar por ela uma fortuna, devemos pagar assim mesmo pela "experiência" única e exclusiva de vestir (hihihi) uma peça do infame lugar. Trágico é saber que se isso viesse a acontecer, sim, haveria que pagaria. Haja vista esse Paris 6 aÃ...
Quem é otário paga a gororoba do Paris 6, pois, como bem cantou Bezerra da Silva, "bolso de otário é nas costas, virado de boca pra baixo".
Olha, está cheio de coisa ruim que custa um rim e a galera paga pra dizer que pode. Tem gente que não sabe distinguir Coca-Cola de Pepsi e diz amar Don Pérignon. É capaz de brindar aos céus com um flute de Cidreira na mão achando que bebericou do francês. Diz que aprecia caviar, mesmo achando ter lambido a pedra do quebra-mar em dia de ressaca após passá-lo na torradinha. É assim mesmo , e em todo o mundo.
Já fui no Paris 6 do Shopping Pamplona. Comida simples e cara. Não vale o preço que custa. Paris 6 nunca mais.
Dizia um amigo: "o dia que venderem 'm' enlatada no Brasil, vai ter fila para comprar".
Já tem e apareceu primeiro no Shark Tank Brasil. Chama-se "bos** em lata". Vende até na Leroy Merlin, atualmente
Mas já tem. Chama Bolsonaro a marca de embutidos.
Magnum afundado no petit gâteau...rs. Vi essa sobremesa sendo distribuÃda à s pessoas que postavam foto no Instagram... Tudo é tosco e apócrifo como a "arte" de Romero Brito e a "integridade" de Bolsonaro e famÃlia que em 32 anos compraram 51 imóveis, sendo alguns com dinheiro vivo. E tá todo mundo achando OK.
Magnum afundado num petit gâteau...rs. Fui uma vez nesse bar e vi essa sobremesa sendo distribuÃda à pessoas que postavam foto no Instagram. É tão tosco e apócrifo quanto a "arte" de Romero Brito e a "integridade" de Bolsonaro e famÃlia que em 32 anos compraram 51 imóveis, sendo alguns com dinheiro vivo. E tá todo mundo achando OK. quanto
Não sei por que, sempre vejo uma ponta de ressentimento nas crÃticas deste colunista. (MJSC)
Como criticar um arroz com feijão, se a pessoa posta uma receita de farofa feita com o que? farinha de mandioca, manteiga e cebola. Se ele tivesse um restaurante, venderia a pelos R$50,00 a porção. Quando o colunista diz que "brasileiro" adora pagar por comida cara e ruim, seria interessante ele indicar a que nacionalidade pertence. Essa fala mostra simplesmente que a pessoa, sem cerimônias, é adepta do "nós" - os bons e "eles" - o restolho. Humildade? Nenhuma... (por Maria José S.C.)
Aquele pratinho de nada de comida por noventa reais??????? Tem de ser muito sem noção para se sujeitar à isso.
Sem noção é o que não falta. Lembre-se que 30% da população aprova o governo do demobozo
Cirúrgico. Lembro bem de uma das viagens que fiz à Cidade da Garoa pouco antes de mudar e lá estabelecer morada por seis anos. Levaram-me ao tal Paris 6 como se fosse um dos melhores restaurantes da cidade. Ainda no cardápio, difÃcil conter o constrangimento perante aquela profusão de cafonice. A comida, medÃocre é elogio. No final os amigos revelaram ser uma brincadeira que faziam com os novatos na cidade a ver quem entra na onda de elogiar aquela tragicomédia de espaço. Infelizmente não caÃ.
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