Marcos Lisboa > A velha política dos coronéis fortalece o patrimonialismo na economia Voltar
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O seu comentário não pode ser publicado automaticamente. Há palavras no seu texto indicando que uma moderação prévia será necessária. Caso queira publicar seu texto assim mesmo, clique em Enviar. Folha, que é isso?? O algoritmo ultrapassou todos os limites do ridÃculo e os responsáveis pelo algoritmo continuam recebendo salário??!!
Sai governo e entra governo o método é o mesmo. Contudo, hoje agravado com o orçamento retalhado diretamente entre os abutres do congresso.
Apenas quando os nÃveis de irresponsabilidade, corrupção e incompetência atingem a opinião pública na forma de inflação e recessão, há um breve apoio a medidas de arrumação de casa. Foi o que ocorreu após o colapso petista. Mas a competição eleitoral logo força o retorno ao equilÃbrio como vemos agora.
Curiosamente o autor simplesmente fecha os olhos à realidade polÃtica. No Congresso há vários empresários que representam seus próprios interesses (a bancada do agronegócio) ou representam os interesses de seus financiadores ( a bancada da bala). Ele tambêm mostra o Executivo como vÃtima, ignorando tanto a compra de blindagem contra tentativas de impeachment, quanto de apro ação de matérias de interesse dele e isso não é só no atual governo....
Lisboa não diz q as reformas trabalhista e da Previdência foram o grande estelionato eleitoral, inexistentes no programa q elegeu Temer. Não só a deposição de Dilma foi golpe, mas as reformas da Pinguela para o Futuro o foram, pois rejeitadas nas urnas. A da Previdência foi baseada em mentiras, com a participação de Lisboa, q foi à Câmara apresentar um balanço falso que inflava o custo da aposentadoria por tempo de serviço - tão distraÃdo, pobrezinho, esqueceu de aplicar o Fator Previdenciário!
Hermes, seu conceito de legalidade é de milênios no passado, olho por olho, dente por dente. Se o impeachment de Collor foi justo ou não, se o PT protocolou zilhões de pedidos de impeachment, nada disso justifica o golpe contra Dilma. Também o mau desempenho na economia, q até petistas reconhecem e eu afirmei em outro comentário (a crise começou com Dilma), não justificam o impeachment. Mas colloridos recalcados buscavam vingança, né?
Hermes, seu desprezo pela democracia, pela Constituição e pelas leis fica claro qdo vc afirma, como se fosse justo, q Dilma foi derrubada por seus erros crassos na economia. Cai totalmente a máscara da hipocrisia, pois não há lei q permita derrubar um presidente por errar na economia. Vc sabe q essa foi a forma de insuflar a opinião pública para o golpe, mas a gde farsa foi inventar as pedaladas, tbém assinadas por Temer, Lula e FHC.
O PT foi o partido que mais protocolou pedidos de impeachment após a redemocratização e, no entanto, quando o mesmo instrumento constitucional foi usado contra ele, faz o papel de vÃtima. Ou seja, se é o PT quem pede a deposição, tudo bem, beleza, legal; caso contrário, é golpe. É compreensÃvel: ao PT não resta outra saÃda senão colocar-se no papel de vÃtima pois a alternativa seria admitir que Dilma foi deposta por seus erros crassos na economia mas cadê coragem?
A lorota do golpe não acaba... Qual a diferença entre o impeachment do Collor e da Dilma, exceto o lado onde estava o PT? As condições eram as mesmas: milhões nas ruas, economia sem rumo, um escândalo de corrupção por semana, governo sem pulso, etc. Collor foi deposto por um motivo ainda mais prosaico do que a Dilma, a compra de um Fiat Elba com sobras de campanha. Para Dilma e o PT, o impeachment foi uma dádiva pois seriam irremediavelmente marcados pelo desastre e, súbito, viraram vÃtimas.
A crise econômica de fato começou com Dilma, mas explodiu durante o processo de golpe q resultou no impeachment e durante o desastroso governo Temer. Dilma deixou 10% de desemprego, sob Temer chegou ao pico de 14%. A traição do programa q elegeu Temer, as promessas não cumpridas após o golpe e as conversas de catacumba tipo tem q manter isso aà levaram a Bolsonaro. Foram os eleitores de centro e direita q se desencantaram e elegeram Bozo, os de esquerda continuaram onde estavam.
A crise econômica de fato começou com Dilma, mas explodiu com a instabilidade econômica e polÃtica do golpe q levou ao impeachment e ao desastroso governo Temer, o mais rejeitado da história. Foram as promessas não cumpridas e as reformas baseadas em traições do programa q levou Temer ao poder q desacreditou o centro e a direita golpistas e criou o caminho para Bolsonaro. Os eleitores de esquerda continuaram onde estavam, foram os de centro e direita q migraram para Bolsonaro.
Hermes, a impopularidade de Dilma levaria o PT a perder as eleições, com a vitória de um candidato da centro-direita tradicional. É histórico, PSDB/PFL sempre estiverem no segundo turno. Mas eles sentiram cheiro de sangue e quiseram assumir o poder sem eleições, associando-se a Temer e MDB. Destruiram-se eleitoralmente pelo governo incompetente e traÃra. Por isso Alckmin teve cinco por cento dos votos. A esquerda teve a votação esperada, a centro-direita tradicional os perdeu para o Bozo.
Verdade: o governo Temer foi o mais rejeitado da História recente... seguido de muito perto pelo governo Dilma, verdade incômoda que a esquerda não gosta de recordar. Bolsonaro era um bufão ridÃculo até a hecatombe dilmista e a corrupção desenfreada da era petista. O cavalo da eleição passou encilhado e, como todo aventureiro, não perdeu a oportunidade. O desastre Bolsonaro só aconteceu porque foi precedido do desastre petista. Tivessem roubado menos e Bozo continuaria no picadeiro da Câmara.
*e criaramÂ…
*que desacreditaramÂ…
Com as domésticas indo à Disney, os filhos dos porteiros entrando nas universidades e os pobres querendo viver cem anos os endinheirados resolveram tomar o poder e implementaram um teto de gastos sociais, a precarização dos contratos trabalhistas, o confisco das aposentadorias, liberaram a gatunagem na Petrobrás e o ataque ao patrimônio público com destaque ao agronegócio. Mas é claro que a festa disseminou e perdeu-se o controle, o resultado é a fome de 33 milhões de brasileiros, omitida.
O autor claramente evita nomear o PT quando declara: "Durante o governo FHC e a gestão Temer"... ou seja, na gestão do PT, mas o sectarismo da direção do jornal impõe tais sofismas...
Contundente
De fato, tanto viés desonesto e tantas meias verdades (q são mentiras inteiras) machucam.
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