Luiz Felipe Pondé > Teria sido a pré-história mais libertária do que a nossa modernidade? Voltar
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- Excelente Professor.
Luizinho, teu texto sempre mostra o desejo incontido de tratar de Deus e sua obra, ou seja, sempre te colocas como entendido em tudo e todos. Daqui a pouco teremos a discussão sobre a sociedade de proteção das borboletas do Afeganistão. Faça um favor pra nós e também para seus seguidores. Peça férias e não voltes mais.
Comentário sem pé nem cabeça... ataca-se gratuitamente o colunista, sem cometar uma vÃrgula do texto. Não entendo isso. Se não gosta, basta não ler. Será ressentimento? (Por Maria José)
A Folha se recusou a expor o conflito de interesses de Pondé nos artigos em q ele acusa psiquiatras de sabotarem seus pacientes e defende a teoria de Winnicott de q as mães de autistas são culpadas pela condição dos filhos, por odia-los inconscientemente. Essa teoria misógina foi há muito rejeitada pela ciência, pois autismo é genético. A história não contada é q a esposa de Pondé é analista winnicottiana e professora do Instituto Winnicott, q vende cursos de teoria e análise winnicottianas.
Lamentável a folha continuar dando espaço para Luizinho. Agora chegarão os asseclas dele aqui para defender o indefensável.
A questão é que as sociedades mais pacÃficas não são estáveis. Diante de um grupo agressor há 2 possibilidades: sucumbir ou lutar. Nos 2 casos o resultado final será uma sociedade mais armada e agressiva. O Aldous Huxley, que era um pacifista, observava com um certo desalento nos anos 30, que os movimentos antifascistas ficavam cada vez mais parecidos aos fascistas, no sentido de belicosos e violentos.
Talvez a civilização que nunca chegou ser civilizada de fato, tenha que voltar a pré-história para começar tudo de novo...
Não sou da área, mas sei que, com a formação da pólis, que é um processo civilizatório universal (a não ser em regiões difÃceis, como o ártico), a disputa pelos recursos se acirrou, e o contrato social se estabeleceu de comum acordo entre guerreiros e civis. O domÃnio e a hierarquia se seguiram, seguindo a lei dos 2% de Pareto. Simples assim, dos romanos aos incas, dos mandarins ao mundo moderno. A pergunta final do colunista de fato enfraquece a tese do livro.
Livro que ele não leu, mas sobe o qual resolveu opinar
A mãe do Pondé quando ele era pequeno: filho, você curte dar pitaco em tudo, né? Por que não vira colunista?
Quanto mais primitivo, mais liberal. Obrigado pelo ensinamento.
O pseudo filósofo (clÃnico geral... fala de tudo, isto é, sobre nada) pedante e livresco ataca novamente em assunto que não lhe pertence. Há um brocardo latino que diz " Sapateiro, não vá além das sandálias" ( Sutor ne ultra crepidam), Pois!
Saca nagem com os clÃnicos gerais. Mas 100 porcento de acordo com o seu comentário
O homem avança livrando-se dos mitos, inclusive dos mitos religiosos, sem invocar deuses fora do âmbito visÃvel. "The Dawn of Everything" pretende se livrar do mito de que a agricultura propiciou as organizações complexas da sociedade através de evidências arqueológicas e antropológicas. Os Moches na América andina não usavam a agricultura. O problema é formular uma teoria com poucas evidências e difÃcil chegar a um consenso. Uma teoria oposta com os mesmos dados seria consistente?
Perfeito Professor !
Sou um crente na dualidade entre o bem e o mal no DNA humano, e é exatamente esse sentimento o que nos diferenciou e que nos capacitou como seres dominantes das outras espécies há milhares de anos na Terra. E acredito que foi essa dualidade de sentimentos, inexistes nas outras espécies, que nos fez acreditar em Deus, um ser superior capaz de derrotar o mal que existia em nós, mas sem nos darmos conta que a o mal não passa de um passatempo de Deus.
Fica claro que não leu o livro.
Eu realmente não sei por que o Pondé insiste em falar de orelhada. É recorrente e dá vergonha alheia.
Sociedades do pleistoceno era menos violentas do que após o advento da agricultura. Esse é um consenso antropológico. SacrifÃcio de animais ocorriam em sociedades menos violentas. Dizer que esses sacrifÃcios são sinais de violência é de uma es-tu-pi-dez chocante. Nem na aula de antropologia da faculdade de porta de bar se escuta isso (que sequer é colocado em suspenso no livro de Graber, já que não faria sentido).
Mais um ponto, você diz: Vale dizer que estudos sobre a pré-história das religiões reforçam em grande medida o impacto que as práticas violentas tiveram em nosso imaginário espiritual sacrifÃcios de humanos e animais e culto de espÃritos malignos poderosos. De novo, uma grande booo-bagem: sacrifÃcio animal não é sinônimo de sociedade violenta. Há um consenso antropológico de que no perÃodo que vai de 100.000 AC a 12.000 AC, os grupos humanos eram menos violentos do que após a sedentarização.
Eu li o livro. Conheço Graber. Não interpretei o livro como parte do Occupy Wall Street, a despeito deste ter sido muito importante para os EUA e para o próprio Graber; isso não está lá. Outra, a principal mensagem do livro em nada tem a ver com liberdade. O ponto é que não havia uma só forma de organização, mas várias e essas eram fluidas. Por exemplo, no inverno era uma (mais centrada), enquanto no resto do ano era outra (mais descentralizada). Linearidade organizacional é o xis da questão.
A logÃstica e dinâmica de pequenos grupos é menos exigente e desafiadora, por isso a liberdade maior entre eles. Além do mais, humanos se multiplicam, mas os recursos continuam os mesmos, gerando disputas violentas pelo controle privilegiado desses recursos. Esse privilégio é transmitido por herança à geração seguinte. Por fim, mulheres não vão à guerra porque engravidam (eis o "patriarcado").
Bota a coluna desse chato na segunda de manhã quando a gente estiver no engarrafamento indo pro trabalho.
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