João Pereira Coutinho > Elizabeth 2ª tinha virtudes públicas que estão ausentes do Brasil de Bolsonaro Voltar
Comente este texto
Leia Mais
O que teria sido do Brasil se, em vez da proclamação da república, tivesse se adaptado a monarquia a um regime constitucional parlamentar, com o primeiro ministro exercendo o poder executivo? ImpossÃvel supor, talvez estivesse igual, mas creio que os radicalismos do Estado Novo, Regime Militar e outros não teriam ocorrido, ou teriam sido mais amenos.
Excelente revelação das vantagens da monarquia constitucional. Acrescente-se, no mundo polÃtico britânico, o Parlamento bicameral, com representantes dos variados segmentos da sociedade britânica. Estamos tão primitivos e broncos, por aqui, que poucos captarão a funcionalidade deste sistema, nascido na Revolução Gloriosa.
Coutinho, a Economist talvez tenha confundido o eleitor do Bozo com o pessoal do Stedile, este sim, um grande divulgador do uso de armas. E você também parece fazer alguma confusão. O Bozo fez campanha no sete de setembro, o povo foi à s ruas e poucas vezes se viu manifestação tão pacÃfica, ordeira e democrática. Pela quantidade de gente, podemos afirmar que foi impecável.
teste
" a coroa está acima das disputas polÃticas mundanas porque a sua função primeira é a de se apresentar como fator de união, tradição e memória para todos os britânicos." Sugiro ao Coutinho um experimento socio/antropológico: fale sobre a união que a coroa britânica promove para os irlandeses.
Coutinho, carÃssimo, bondoso é você, ao tratar "polarização" como eufemismo: é uma franca fraude acerca da realidade. Não há pólos coisa nenhuma, só o maluco do Bozo vandalizando a República democrática. Faltam-lhe inúmeras qualidades, dentre as quais, aquelas que você aponta na falecida; mas também muitas outras, basilares, tipo cortesia e alfabetização. Esperteza e burrrice não são antÃteses, senão coisas distintas: o Bozo padece de ambas, somadas à ignorância.
Baralho, que texto lindo! ...e o resto é silêncio.
O esforço de construir uma teoria polÃtica puramente observacional, ao mencionar que só o que é imóvel se torna visÃvel; tem necessariamente que invocar elementos de "não-coisas",fazer hipóteses sobre entidades não observáveis, para explicar os processos polÃticos observáveis. Uma rainha que permanece como sÃmbolo imóvel da união de uma nação, que não pode evitar o Brexit que fragmenta a união. A ontologia polÃtica não precisa remeter ao que é diretamente observável. Analogia inconclusiva
Sobre o texto do Byung-Chul Han reproduzido pelo Coutinho sugiro ler o "original", Giorgio Agamben, O Dia do JuÃzo: "O boulevard deveria estar cheio de gente e de carroças e, contudo, porque os aparelhos da época necessitavam de um tempo de exposição muito longo, não se vê absolutamente nada de toda essa massa em movimento. Nada, a não ser uma pequena silhueta preta sobre a calçada, embaixo e à esquerda na foto".
Uma rainha cuja principal virtude era não dizer coisa alguma, mas que sabia aplicar as suas finanças nos paraÃso fiscais, poluir o Planeta com os seus derivados do petróleo da Shell...
Parasita dos infer nos, isso sim!
Para quem já viu um documentário mostrando a citada foto do Daguerre, o último parágrafo foi um achado. As monarquias absolutas não desapareceram, só não se intitulam como tal (Putin, Xi, Assad entre outros). Já a monarquia inglesa está para o parlamento como o Deus cristão moderno está para a ciência: o rei fica com a glória, o parlamento com o poder.
Comentário incrÃvel! Parabéns José.
Riqueza acumulada de forma legÃtima ? Se for assim, no Brasil os polÃticos tambem se enriqueceram de forma legÃtima pois na maioria das vezes criam ou interpretam leis em causa própria.
Belo texto! E esse último parágrafo foi luminoso. Infelizmente, muitos americanos e brasileiros estão querendo jogar fora esse elemento nacional, essa noção de pertencimento.
Não se pode dizer que a riqueza da monarquia britânica foi acumulada forma legÃtima, já que o paÃs provocou carnificinas e saqueou paÃses africanos, a Ãndia, Paquistão e vários outros, sem pedir perdão ou promover compensações. Isso sim, seria correto, apesar das tragédias que provocaram. Os bulevares quietos escondem sombras de pessoas assassinadas brutalmente por britânicos no exterior, para acumularem riquezas e a famÃlia real seguir aproveitando a vida. Tudo brutal, nada justo.
No Brasil do Bolsonaro? Talvez queira falar no Brasil! A desonestidade do periodismo é impressionante, de dar vergonha!
Leonilfda, não fosse vc adoradora de um grande chefão, até poderia concordar com vc, uma vez ou outra.
A mÃdia perdeu a vergonha e a credibilidade e virou uma mierdia. É uma baixaria sem fim.
Não é só virtude que falta no Brasil de Nero. Falta vergonha na cara de quem faz que não sabe dos petistas mortos no Paraná e no Mato Grosso, das rachadinhas, do orçamento secreto comandado por Lira, que o pr idolatra. E as casas compradas com dinheiro vivo, mas o pior de tudo, o descaso com milhares de mortes na pandemia, quando tentou evitar que Doria comprasse vacina. Tudo isso é pouco, mesmo as mortes? Desonesto é quem escolhe não ver o descalabro do desgoverno.
Excelente! Eu sou republicano, mas não deixo de admirar a monarquia britânica, sempre se apresentando como Chefe de Estado imparcial à s polÃticas de governo. Há quem não goste da monarquia britânica pelo passado escravagista, pela exploração das colônias e a riqueza acumulada pela famÃlia real. Todavia, a riqueza foi acumulada forma legÃtima, em que pese as leis e os tempos terem mudado, ao contrário da riqueza acumulada pelos polÃticos republicanos, sempre proveniente de atos ilÃcitos.
Luis, isenção não é ilicitude! A maior fortuna da realeza advém da idade média. A Santa Sé, por exemplo, também conta com isenção tributária em diversas nações, mesmo sendo dona de uma das maiores riquezas mundiais.
Não acho assim tão legÃtimo se Ray charles vai por a mão em toda a herança da mãe sem pagar os 40% de imposto que um súdito pagaria.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
João Pereira Coutinho > Elizabeth 2ª tinha virtudes públicas que estão ausentes do Brasil de Bolsonaro Voltar
Comente este texto