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  1. Celso Augusto Coccaro Filho

    O que teria sido do Brasil se, em vez da proclamação da república, tivesse se adaptado a monarquia a um regime constitucional parlamentar, com o primeiro ministro exercendo o poder executivo? Impossível supor, talvez estivesse igual, mas creio que os radicalismos do Estado Novo, Regime Militar e outros não teriam ocorrido, ou teriam sido mais amenos.

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  2. Celso Augusto Coccaro Filho

    Excelente revelação das vantagens da monarquia constitucional. Acrescente-se, no mundo político britânico, o Parlamento bicameral, com representantes dos variados segmentos da sociedade britânica. Estamos tão primitivos e broncos, por aqui, que poucos captarão a funcionalidade deste sistema, nascido na Revolução Gloriosa.

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  3. Marisa Coan

    Coutinho, a Economist talvez tenha confundido o eleitor do Bozo com o pessoal do Stedile, este sim, um grande divulgador do uso de armas. E você também parece fazer alguma confusão. O Bozo fez campanha no sete de setembro, o povo foi às ruas e poucas vezes se viu manifestação tão pacífica, ordeira e democrática. Pela quantidade de gente, podemos afirmar que foi impecável.

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    1. Marisa Coan

      teste

  4. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    " a coroa está acima das disputas políticas mundanas porque a sua função primeira é a de se apresentar como fator de união, tradição e memória para todos os britânicos." Sugiro ao Coutinho um experimento socio/antropológico: fale sobre a união que a coroa britânica promove para os irlandeses.

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  5. Marcos Benassi

    Coutinho, caríssimo, bondoso é você, ao tratar "polarização" como eufemismo: é uma franca fraude acerca da realidade. Não há pólos coisa nenhuma, só o maluco do Bozo vandalizando a República democrática. Faltam-lhe inúmeras qualidades, dentre as quais, aquelas que você aponta na falecida; mas também muitas outras, basilares, tipo cortesia e alfabetização. Esperteza e burrrice não são antíteses, senão coisas distintas: o Bozo padece de ambas, somadas à ignorância.

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  6. Caiodê Cardoso

    Baralho, que texto lindo! ...e o resto é silêncio.

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  7. Vito Algirdas Sukys

    O esforço de construir uma teoria política puramente observacional, ao mencionar que só o que é imóvel se torna visível; tem necessariamente que invocar elementos de "não-coisas",fazer hipóteses sobre entidades não observáveis, para explicar os processos políticos observáveis. Uma rainha que permanece como símbolo imóvel da união de uma nação, que não pode evitar o Brexit que fragmenta a união. A ontologia política não precisa remeter ao que é diretamente observável. Analogia inconclusiva

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  8. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    Sobre o texto do Byung-Chul Han reproduzido pelo Coutinho sugiro ler o "original", Giorgio Agamben, O Dia do Juízo: "O boulevard deveria estar cheio de gente e de carroças e, contudo, porque os aparelhos da época necessitavam de um tempo de exposição muito longo, não se vê absolutamente nada de toda essa massa em movimento. Nada, a não ser uma pequena silhueta preta sobre a calçada, embaixo e à esquerda na foto".

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  9. Mozart Cabral

    Uma rainha cuja principal virtude era não dizer coisa alguma, mas que sabia aplicar as suas finanças nos paraíso fiscais, poluir o Planeta com os seus derivados do petróleo da Shell...

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  10. Joaquim Rosa

    Parasita dos infer nos, isso sim!

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  11. José Cardoso

    Para quem já viu um documentário mostrando a citada foto do Daguerre, o último parágrafo foi um achado. As monarquias absolutas não desapareceram, só não se intitulam como tal (Putin, Xi, Assad entre outros). Já a monarquia inglesa está para o parlamento como o Deus cristão moderno está para a ciência: o rei fica com a glória, o parlamento com o poder.

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    1. luiz menezes azevedo filho

      Comentário incrível! Parabéns José.

  12. Lineu Saboia

    Riqueza acumulada de forma legítima ? Se for assim, no Brasil os políticos tambem se enriqueceram de forma legítima pois na maioria das vezes criam ou interpretam leis em causa própria.

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  13. RICARDO BATISTA

    Belo texto! E esse último parágrafo foi luminoso. Infelizmente, muitos americanos e brasileiros estão querendo jogar fora esse elemento nacional, essa noção de pertencimento.

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  14. Leonilda Pereira Simoes

    Não se pode dizer que a riqueza da monarquia britânica foi acumulada forma legítima, já que o país provocou carnificinas e saqueou países africanos, a Índia, Paquistão e vários outros, sem pedir perdão ou promover compensações. Isso sim, seria correto, apesar das tragédias que provocaram. Os bulevares quietos escondem sombras de pessoas assassinadas brutalmente por britânicos no exterior, para acumularem riquezas e a família real seguir aproveitando a vida. Tudo brutal, nada justo.

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  15. Garcia ODS

    No Brasil do Bolsonaro? Talvez queira falar no Brasil! A desonestidade do periodismo é impressionante, de dar vergonha!

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    1. Marisa Coan

      Leonilfda, não fosse vc adoradora de um grande chefão, até poderia concordar com vc, uma vez ou outra.

    2. Lineu Saboia

      A mídia perdeu a vergonha e a credibilidade e virou uma mierdia. É uma baixaria sem fim.

    3. Leonilda Pereira Simoes

      Não é só virtude que falta no Brasil de Nero. Falta vergonha na cara de quem faz que não sabe dos petistas mortos no Paraná e no Mato Grosso, das rachadinhas, do orçamento secreto comandado por Lira, que o pr idolatra. E as casas compradas com dinheiro vivo, mas o pior de tudo, o descaso com milhares de mortes na pandemia, quando tentou evitar que Doria comprasse vacina. Tudo isso é pouco, mesmo as mortes? Desonesto é quem escolhe não ver o descalabro do desgoverno.

  16. Alberto Kiess

    Excelente! Eu sou republicano, mas não deixo de admirar a monarquia britânica, sempre se apresentando como Chefe de Estado imparcial às políticas de governo. Há quem não goste da monarquia britânica pelo passado escravagista, pela exploração das colônias e a riqueza acumulada pela família real. Todavia, a riqueza foi acumulada forma legítima, em que pese as leis e os tempos terem mudado, ao contrário da riqueza acumulada pelos políticos republicanos, sempre proveniente de atos ilícitos.

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    1. Alberto Kiess

      Luis, isenção não é ilicitude! A maior fortuna da realeza advém da idade média. A Santa Sé, por exemplo, também conta com isenção tributária em diversas nações, mesmo sendo dona de uma das maiores riquezas mundiais.

    2. Luis Nascentes

      Não acho assim tão legítimo se Ray charles vai por a mão em toda a herança da mãe sem pagar os 40% de imposto que um súdito pagaria.