Ilustrada > Cineasta Jean-Luc Godard, ícone da Nouvelle Vague, morre aos 91 anos Voltar
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BelÃssimo texto, Inácio.
Que bela homenagem Sr. Araújo. Obrigado
Godard cansou da vida.
Meto-me dentro de mim mesmo e acho aà um mundo! Mas antes em pressentimentos e obscuros desejos que em realidade e ações vivas. E então tudo paira a minha volta, sorrio e sigo a sonhar, penetrando adiante no universo.”Proteger o homem que está morrendo, conduzindo-o à fonte do esquecimento, Léthe, receptáculo de todos os sonhos ... Fecham-se os olhos, rompem-se os grilhões - o mergulho no infinito, genuÃno ato de compaixão .
“Que a vida humana é apenas um sonho outros já disseram, mas também a mim esta idéia persegue por toda a parte. Quando penso nos limites que circunscrevem as ativas e investigativas faculdades humanas; quando vejo que esgotamos todas as nossas forças em satisfazer nossas necessidades, que apenas tendem a prolongar uma existência miserável; quando constato que a tranqüilidade a respeito de certas questões não passa de uma resignação sonhadora
Integrar a compaixão aos demais fios que compõem o grande tecido da boa morte -, consiste em mais uma tentativa de colocar a eutanásia no seu lugar originário: um ato de fraternidade para com aquele que morre em meio a agudos tormentos, facultando o esvaecer do martÃrio, a partir de um passo em direção ao imponderável, como prenunciado no belo escrito de Johann Wolfgang Goethe
Garantir sua autonomia, no sentido de tornar fato a disposição de fenecer em paz e sem dor - caracterizando uma boa morte - o que pressupõe uma ação imbuÃda por verdadeira compaixão - acolhida incondicional, cuja melhor metáfora é o oceano.
A reflexão acerca da finitude e do sofrimento permitiu que se pudesse vislumbrar a eutanásia como possibilidade de alÃvio para uma existência miserável e sem sentido, desde a perspectiva de seu titular. Nesta circunstância, a bioética da proteção entra em cena enquanto horizonte capaz de permitir o amparo daquele que padece
TRIUNFO DA MORTE -autoria - Luci Dacsn Radicalmente democrática, a todos contemplará. Da morte , não se quer , dizer, não se quer falar, não dizê-la, ignorá-la, não se engana, sua certeira, conveniente ação.
Otto Lara Resende disse, certa vez, que a morte é, de tudo na vida, a única coisa absolutamente insubornável. De fato, ninguém consegue ludibriá-la. Morrer é inegociável. Trata-se de um evento tão natural quanto nascer, crescer ou ter filhos. Entretanto, a maneira como esse fato inevitável é encarado varia de pessoa para pessoa, de cultura para cultura. Em geral, a idéia da finitude aterroriza o ser humano. Não é por acaso, portanto, que nos últimos anos inúmeros trabalhos cientÃficos vêm sendo
Amei o texto!
Eu também. Pode-se dizer que é uma homenagem à altura do homenageado.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Cuidado que ele vai te assombrar.
Passei os olhos na manchete, olhei pra cima e tentei lembrar dos filmes dele a que assisti. Imediatamente lembrei de Acossado e.... A Chinesa, tão chato, tão USP do meu tempo, anos 70 e 80, mas ai do aluno da FFLCH que não assistisse aquele panfleto maluco de bajulação a Mao e à Revolução Chinesa. Do filme sobre a Virgem Maria só lembrei da polêmica, quando Sarney mandou proibi-lo, porque o filme mesmo é uma bobeira pra debate de intelectuais e estudantes de Humanas (eu o assisti anos depois).
O cinema mudou muito desde o último filme de Godard. Os grandes diretores franceses , americanos e ingleses desapareceram, morreram. Quando era jovem atribuÃa a alguma falha intelectual minha o fato de não admira-lo como meus colegas de barzinho que ficavam horas endeusando-o através de uma linguagem esotérica. Hoje, revendo alguns de seus filmes, acho-os anacrônicos, pueris - perto de um Tarantino, por ex., e , desculpem, chatos, chatos, chatos.
Godard é um gênio, Tarantino um chato de galochas sanguinário.. Viva a diversidade de opiniões. rs.
Belo texto Inácio, porém, "para o bem e para o mau"? Em tempo, " mas o Monica queria ver um filme de Godard"
R.I.P., mon commandant
Que bela crÃtica, obrigado Inácio. Video cogito ergo cogito sum.
Je Suis Salue Marie não foi apontado, porquê?
Je vous salue, Marie
Ele fez filosofia polÃtica com as imagens do cotidiano, enquanto outros, apenas a publicidade televisiva.
BelÃssimo texto!
Cineasta que marcou os anos sessenta e oitenta. Gostava de abordar temas sensÃveis ao ser humano, sendo sempre muito instigador, contestador. Um verdadeiro gênio.
quis falar anos sessenta e setenta, não oitenta...
Uma coisa tÃpica dele: pessoas lendo livros em voz alta diante da câmera. Se não me engano há vários momentos desses em 'A chinesa'.
Que texto lindoÂ… tinha que ser seu.
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