Ilustrada > Cineasta Jean-Luc Godard, ícone da Nouvelle Vague, morre aos 91 anos Voltar

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  1. Arthur Autran

    Belíssimo texto, Inácio.

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  2. Luiz Humberto Albuquerque

    Que bela homenagem Sr. Araújo. Obrigado

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  3. Pedro Schu

    Godard cansou da vida.

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  4. Luci Dann

    Meto-me dentro de mim mesmo e acho aí um mundo! Mas antes em pressentimentos e obscuros desejos que em realidade e ações vivas. E então tudo paira a minha volta, sorrio e sigo a sonhar, penetrando adiante no universo.”Proteger o homem que está morrendo, conduzindo-o à fonte do esquecimento, Léthe, receptáculo de todos os sonhos ... Fecham-se os olhos, rompem-se os grilhões - o mergulho no infinito, genuíno ato de compaixão .

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  5. Luci Dann

    “Que a vida humana é apenas um sonho outros já disseram, mas também a mim esta idéia persegue por toda a parte. Quando penso nos limites que circunscrevem as ativas e investigativas faculdades humanas; quando vejo que esgotamos todas as nossas forças em satisfazer nossas necessidades, que apenas tendem a prolongar uma existência miserável; quando constato que a tranqüilidade a respeito de certas questões não passa de uma resignação sonhadora

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  6. Luci Dann

    Integrar a compaixão aos demais fios que compõem o grande tecido da boa morte -, consiste em mais uma tentativa de colocar a eutanásia no seu lugar originário: um ato de fraternidade para com aquele que morre em meio a agudos tormentos, facultando o esvaecer do martírio, a partir de um passo em direção ao imponderável, como prenunciado no belo escrito de Johann Wolfgang Goethe

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  7. Luci Dann

    Garantir sua autonomia, no sentido de tornar fato a disposição de fenecer em paz e sem dor - caracterizando uma boa morte - o que pressupõe uma ação imbuída por verdadeira compaixão - acolhida incondicional, cuja melhor metáfora é o oceano.

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  8. Luci Dann

    A reflexão acerca da finitude e do sofrimento permitiu que se pudesse vislumbrar a eutanásia como possibilidade de alívio para uma existência miserável e sem sentido, desde a perspectiva de seu titular. Nesta circunstância, a bioética da proteção entra em cena enquanto horizonte capaz de permitir o amparo daquele que padece

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  9. Luci Dann

    TRIUNFO DA MORTE -autoria - Luci Dacsn Radicalmente democrática, a todos contemplará. Da morte , não se quer , dizer, não se quer falar, não dizê-la, ignorá-la, não se engana, sua certeira, conveniente ação.

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  10. Luci Dann

    Otto Lara Resende disse, certa vez, que a morte é, de tudo na vida, a única coisa absolutamente insubornável. De fato, ninguém consegue ludibriá-la. Morrer é inegociável. Trata-se de um evento tão natural quanto nascer, crescer ou ter filhos. Entretanto, a maneira como esse fato inevitável é encarado varia de pessoa para pessoa, de cultura para cultura. Em geral, a idéia da finitude aterroriza o ser humano. Não é por acaso, portanto, que nos últimos anos inúmeros trabalhos científicos vêm sendo

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  11. Michel Teixeira

    Amei o texto!

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    1. Miguel Gossn

      Eu também. Pode-se dizer que é uma homenagem à altura do homenageado.

  12. Ricardo Villas

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    1. Peter Janos Wechsler

      Cuidado que ele vai te assombrar.

  13. Renato Cruz

    Passei os olhos na manchete, olhei pra cima e tentei lembrar dos filmes dele a que assisti. Imediatamente lembrei de Acossado e.... A Chinesa, tão chato, tão USP do meu tempo, anos 70 e 80, mas ai do aluno da FFLCH que não assistisse aquele panfleto maluco de bajulação a Mao e à Revolução Chinesa. Do filme sobre a Virgem Maria só lembrei da polêmica, quando Sarney mandou proibi-lo, porque o filme mesmo é uma bobeira pra debate de intelectuais e estudantes de Humanas (eu o assisti anos depois).

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  14. Maria Bethania Malato

    O cinema mudou muito desde o último filme de Godard. Os grandes diretores franceses , americanos e ingleses desapareceram, morreram. Quando era jovem atribuía a alguma falha intelectual minha o fato de não admira-lo como meus colegas de barzinho que ficavam horas endeusando-o através de uma linguagem esotérica. Hoje, revendo alguns de seus filmes, acho-os anacrônicos, pueris - perto de um Tarantino, por ex., e , desculpem, chatos, chatos, chatos.

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    1. Peter Janos Wechsler

      Godard é um gênio, Tarantino um chato de galochas sanguinário.. Viva a diversidade de opiniões. rs.

  15. Edailson Monteiro Rodrigues

    Belo texto Inácio, porém, "para o bem e para o mau"? Em tempo, " mas o Monica queria ver um filme de Godard"

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  16. Daisia Soares Dutra

    R.I.P., mon commandant

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  17. Guilherme da Rosa

    Que bela crítica, obrigado Inácio. Video cogito ergo cogito sum.

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  18. Valderi Silveira Pinto Júnior

    Je Suis Salue Marie não foi apontado, porquê?

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    1. Edailson Monteiro Rodrigues

      Je vous salue, Marie

  19. Mozart Cabral

    Ele fez filosofia política com as imagens do cotidiano, enquanto outros, apenas a publicidade televisiva.

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  20. Luiz Baldi

    Belíssimo texto!

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  21. Carlos Simaozinho

    Cineasta que marcou os anos sessenta e oitenta. Gostava de abordar temas sensíveis ao ser humano, sendo sempre muito instigador, contestador. Um verdadeiro gênio.

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    1. Carlos Simaozinho

      quis falar anos sessenta e setenta, não oitenta...

  22. José Cardoso

    Uma coisa típica dele: pessoas lendo livros em voz alta diante da câmera. Se não me engano há vários momentos desses em 'A chinesa'.

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  23. Polyana Achcar Frigo

    Que texto lindoÂ… tinha que ser seu.

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