Ilustrada > Jean-Luc Godard provou que dá para entender cinema sem bula Voltar
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A reflexão acerca da finitude e do sofrimento permitiu que se pudesse vislumbrar a eutanásia como possibilidade de alÃvio para uma existência miserável e sem sentido, desde a perspectiva de seu titular.
A bioética da proteção entra em cena enquanto horizonte capaz de permitir o amparo daquele quepadece, garantindo sua autonomia, no sentido de tornar fato a disposição de fenecer em paz e sem dor -caracterizando uma boa morte - o que pressupõe uma ação imbuÃda por verdadeira comcompaixão - acolhida incondicional, cuja melhor metáfora é o oceano.
integrar a compaixão aos demais fios que compõem o grande tecido da boa morte -, consiste em mais uma tentativa de colocar a eutanásia no seu lugar originário: um ato de fraternidade para com aquele que morre em meio a agudos tormentos, facultando o esvaecer do martÃrio, a partir de um passo em direção ao imponderável, como prenunciado no belo escrito de Johann Wolfgang Goethe
“Que a vida humana é apenas um sonho outros já disseram, mas também a mim esta idéia persegue por toda a parte. Quando penso nos limites que circunscrevem as ativas e investigativas faculdades humanas; quando vejo que esgotamos todas as nossas forças em satisfazer nossas necessidades, que apenas tendem a prolongar uma existência miserável; quando constato que a tranqüilidade a respeito de certas questões não passa de uma resignação sonhadora
Meto-me dentro de mim mesmo eacho aà um mundo! Mas antes em pressentimentos e obscuros desejos que em realidade e ações vivas. E entãotudo paira a minha volta, sorrio e sigo a sonhar, penetrando adiante no universo.”Proteger o homem que está morrendo, conduzindo-o à fonte do esquecimento, Léthe, receptáculo de todos ossonhos ... Fecham-se os olhos, rompem-se os grilhões - o mergulho no infinito, genuÃno ato de compaixão .
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