Opinião > Palavras ocas Voltar
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Prazer da leitura em coluna crÃtica e sem ódios. Melhor palavras ocas do que palavras cruéis. Violência verbal implacável das (in)justificativas ideológicas e das escolhas polÃticas. Palavras que retiram a humanidade e amplificam o ódio. Sinais do tempo onde o acordo social se transforma em carnificina politizada. (Claudia F.)
bem, acho que josã/claudia nao entenderam a ironia do texto; a preferencia por 'palavras ocas' desnuda suas justificativas ideologicas ou (pior) hhodio nao sublimado; por isso aperto o botao #confirma#
Também me arrepio com essas coisas. Depois de ler tantos autores clássicos e modernos, é difÃcil aguentar essa montanha de entulho que enchem muitos textos atuais. É a linguagem dos BBB: falar muito sem dizer nada.
Jurei que ao final do primeiro parágrafo, você ia dizer que ele era uma atualização para algum discurso do Policarpo Quaresma. Não que eu discorde do texto, mas é que é difÃcil lutar contra modismos. Eles têm mais variações e mutações que esses vÃrus que andam infernizando por aÃ. E vamos combinar que já passou da hora de a Folha te dar uma coluna semanal.
Hahahahah, para não variar, excelente, Becky. Mas tenho que apontar que, para além das próprias palavras, oco é o pretenso conjunto de ideias que se quer comunicar. Dos neologismos, falo nádegas, neologista convicto que sou; mas os estrangeirismos, creda, dão à beça no saco. Mas nem precisa de nada disso: lembre-se, por ex., do Ciro Nogueira escrevendo nessa folha a defender a democracia Bozolóide - aquilo foi um exercÃcio de vazio, ofensivo aos bÃpedes, que dispensou chavões. Faltam é idéias.
Formidável!
Na era do informatiquês é uma luta inglória.
Pois é, Marcos. Não consigo responder pelo PC. Alguma interferência no site para envio. Vou tentar pelo Android. Não conhecia está colunista. Texto leve sem o grrr das "engajadas".
E o corporativês, Peter? Jesus Amado da Goiabeira, aquilo é de jogar uma corda no galho mais alto, amarrar no pescoço e pedir pra Jesus puxar.
Não nos iludamos com a ilusão de uma linguagem adâmica, verdadeiramente nacional e livre de "modismos". A lÃngua (qualquer uma) é esse balaio de gatos mesmo! E que bom que seja assim! Mostra que ela é viva e dinâmica, como a sociedade que a fala.
Uau! Essa é a nova forma de comunicação que em breve sepultará a última flor do Lacio!
The last Lácio's flower? Xiiiiiii, já Elvis! Hahahahah!
A palavra 'mÃdia' faz parte desse novo vocabulário repugnante, que não existe em Portugal e em Espanhol. Aliás, a 'mÃdia' é responsável por um punhado de termos e expressões despiciendas, como 'pegar o gancho', 'pautar' (e 'pauta' em vez de 'agenda'), 'pontuar' (em vez de assinalar, registrar, apontar), 'repercutir' (com objeto direto) e 'repaginar'... Com relação ao vocabulário imposto pela tecnologia da informação e comunicação, é melhor calar por pudor...
Bem, carÃssimo, que dizer da tortura do teu comentário por conta do excesso de aspas? A folha, rigorosissima com todos os aspectos linguÃsticos, não admite que as usemos assim livremente, não. Das quatro à s nove ou dez, ficou tomando Fal no porão...
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