João Pereira Coutinho > A desistência silenciosa é uma resposta saudável para trabalhos-bosta Voltar

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  1. Ana Beatriz

    felizmente as pessoas estao parando de ser trouxa e fazendo oq foi CONTRATADA PARA FAZER, e nao se dobrar em 5 pra fazer 5 trabalhos sendo que vc se candidatou SOMENTE para 1.

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  2. Luiz Paulo Santana

    A tecnologia, sim, poderia proporcionar à humanidade menos trabalho na produção e disponibilidade para a realização de trabalhos voluntários, artísticos, educacionais, etc., desde que o aspecto solidariedade estivesse presente, e a humanidade não se regesse pelo individualismo, pela posse dos meios de produção, pelos ditames financeiro-capitalistas que hoje subordinam todas as estâncias e invadem e dominam os aparatos estatais.

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  3. Ronaldo Pereira

    Para onde caminhamos? Entendo que no médio prazo teremos um mundo muiiito diferente do atual; e nesse mundo não sei o que será dos seres humanos pobres e com pouca ou nenhuma educação, ou seja, os deserdados da vida!!!! O mundo caminha para o caos.

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  4. José Cardoso

    Uma vez numa visita a uma siderúrgica japonesa vi um sujeito que ficava sentado numa região final do processo, onde barras redondas já prontas eram contadas e embaladas automaticamente. De vez em quanto, raramente, a contagem falhava porque uma barra entrelaçava com a outra. Ele aí agia rápido com o pé para desembaraçá-las. Haja disciplina para alguém executar essa tarefa com eficiência dia após dia.

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  5. Paloma Fonseca

    Essa desistência silenciosa me parece relacionada a isso: 'é o emprego que tenho, é o que sei fazer, paga minhas contas, e isso é o suficiente'. Muitos acabam encontrando satisfação em outros âmbitos da vida, e não necessariamente no trabalho. O que acho mais interessante é a escolha do trabalho devido a condicionamentos sociais: 'o que me levou a ter tais oportunidades e a trabalhar com isso?' Em definitivo, não foi o acaso.

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  6. Joao Pinheiro

    Apenas dois comentários. Primeiro: a expressiva maioria dos trabalhadores trabalha porque precisa trabalhar. Dê a isso o nome que quiser, mas a realidade é essa e não vai mudar. Segundo: dizer que a geração Z e os "millennials" não dão tanta importância ao dinheiro como seus pais ou avós é uma falácia de guru urbano metido a visionário que vai se desfazendo com o passar dos dias. Basta ver que os patinetes e bicicletas de uso público já foram trocados pelos carros e o Uber virou táxi comum.

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  7. Flávio André

    Lembrou-me, imediatamente, o trabalho na "repartição" de Naziazeno, do Livro Os ratos, de Dyonélio Machado: transcrever para um grande livro as notas que iam chegando. O trabalho não precisava estar em dia, e efetivamente estava meses atrasado, o que já denotava a inutilidade do que fazia.

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  8. ROBERTO dE OLIVEIRA FLORES

    Se vc é um 'b**ta' vc aceita ficar num trabalho bo**a. Caso contrário vc pede o boné e vai fazer outra coisa!

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    1. José Airton Mota

      coping.

  9. Vitor Oliveira

    Sou militar e na seção onde trabalho, faço um serviço tão inútil, mas tão inútil que meu chefe algumas s vezes, ato falho, diz que se a população soubesse o que a gente faz, teria uma revolução popular. Rsrs

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    1. Rogerio Liska

      No entanto, seu salário não é inútil, não é verdade? Você ficaria sem a remuneração que recebe, sem as férias, décimo e outras vantagens??? Quem está pagando tudo isso?

  10. Maria Lopes

    Ótima!

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