Antonio Prata > Racismo, racismo, racismo Voltar
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Combinando com o negacionismo cientÃfico, nós não queremos Nobel. Só tÃtulos da Copa do Mundo de Futebol.
"Nossa cota para brancos": preciso, genial!
Gosto muito do Prata, mas dessa vez a medalha é de latão. Pratinha, essa coisa de desmerecer e escarnecer do Brasil me cansa e me irrita. O seculo vinte foi pródigo nas artes no Brasil. Na verdade, desde a virada do dezenove pra o vinte. Machado, Manuel Bandeira, Drummond, João Cabral, Murilo Mendes, Graciliano, Guimarães Rosa, Lygia Fagundes Telles, Clarice Lispector, CecÃlia Meireles, Rachel de Queiroz, na música popular, na arquitetura, e por aà vai.PaÃs de melda? Discordo totalmente.
eu tambem ; a sua lista é otima mas nao ajuda a combater a miseria e a fome que ora nos assola e nem a distribuir a riqueza produzida que fica nas maos de poucos - este é o fulcro do texto do prata que voce nao entendeu mordido pelo patriotismo chão; os produtos da gente que voce citou nao mata a fome nao abriga da chuva nao realiza sonhos nao alimen ta filhos nao projeta futuros
Sim, Herbert, só em um paÃs de melda 57 milhões de pessoas votam num sujeito como Bolsonaro e justamente pelos seus inúmeros defeitos. Se ele tem alguma qualidade, desconheço. Só em um paÃs de melda, um presidente como ele, depois de fazer o que fez, consegue terminar o seu mandato e ainda se candidatar a reeleição com chances de governar por mais 4 anos.
E com essa reação já sabemos sua cor, suas oportunidades tão bem aproveitadas depois de sair do Vera Cruz.
Caro Prata, pelos comentários creio que não entenderam sua lógica! Muitos tentaram explicar como se dá a premiação pelo Nobel, o que obviamente você sabe perfeitamente. A lógica, creio, foi centrada no desenvolvimento passando por redução das desigualdades de tratamento e por oportunidades que não excluam grande parte da população, privilegiando o bom preparo da "massa". Para o Nobel é preciso não somente um ou dois cientistas excepcionais, e sim massa crÃtica cientÃfica!
Caro Prata, seu coração e a forma de seu texto como sempre levam ouro, mas o argumento desta vez leva bronze. O Nobel aqui não serve como exemplo, e nem mesmo como metáfora. A correlação do Nobel com classismo, racismo, má divisão de renda ou autocracia é tênue demais, como já apontado aqui. Em tempo, e já que ninguém parece ter lembrado: o Brasil vem a ser o único paÃs da América Latina que tem Medalha Fields (para Artur Ãvila do IMPA), muitas vezes chamado de "Nobel da matemática".
uma medalha ....até no futebol temos mais sucessos; a ciencia sempre foi desprezada no pais - oswaldo cruz quase assassinado por vacinar cidadaos contra raiva e agora alem de cortar custos na area fomos instados a tomar cloroquina e ozonio no reto pra combater um virus..; é obvio que a relaçao com racismo ou renda nao é direta mas contribui para o status quo que ostentamos
Esta coluna do Prata deveria se chamar "Radiografia de um paÃs".
Não basta serem negros, não podem ser racistas. É só ver o Sergio Camargo da Fundação Pslmares. Um absurdo tanto quanto a Damares Alves para os direitos das mulheres.
Existe racismo no Brasil e não temos prêmios Nobel. Mas uma coisa nada tem a ver com a outra. A Ãfrica do Sul em pleno apartheid já tinha 2 premiados por exemplo. E não estou contando paz ou literatura, que são mais subjetivos.
Belo diagnóstico, principalmente no tocante aos palavrões, mas a solução apontada é muito simplista.
Excelente reflexão, Antônio Prata da casa! Os pretos no Brasil, como o seu competente amigo, vivem numa roleta russa, piorada agora nesse governo fascista. E o pior é que há leitores aqui que defendem a supremacia branca. Totalmente sem noção!
1/5 Tenho simpatia pelo autor. Entretanto, acho que errou feio em vários pontos (por isso escrevo, tenho hipóteses a respeito, mas esse não é meu ponto no espaço do leitor). Pelo que o texto deixa implÃcito é que o racismo (sic) reduz o número de Nobeis de paÃses como o Brasil. Não, autor, o que reduz/aumento o número de Nobeis diz respeito à qualidade de capital humano e das instituições (*, principalmente as de pesquisas).
2/5 Por isso que o tamanho da população, como utilizado, é uma péssima proxy para tentar explicar a existência ou não de Nobeis entre os paÃses. Sobre o fator relacionado à etnia, são as pessoas de origem judaica (asquenaze), germânica e asiática que mais ganham o prêmio, controlando-se pelo tamanho dessas populações no mundo. Adivinhe autor, onde elas residem? Isso mesmo, em paÃses que investem em capital humano e boas instituições.
3/5 A tal branquitude (e os tais amarelos) não pediu (ram) cotas para si mesma, apenas investiu (em nÃvel internacional) em melhor capital humano e instituições (como as de pesquisa). Cotas (em nÃvel nacional) não garantiram redução de desigualdade na Ãndia ou nos EUA, e.g; por óbvio, não garantiram um surto de Nobeis na Ãndia ou nos EUA em termos de minorias. Portanto, a reprodução dessa desigualdade não é causada por preconceito, mas sim pela desigualdade de (*)
4/5 Essa desigualdade de acesso em (*) de qualidade gera maior dispersão de salários para brancos em detrimentos dos negros. Logo, a cor sinaliza indiretamente o tipo de trajetória educacional dos indivÃduos (i.e., gera discriminação por preferências). Nesse jornal de quinze de abril de 2001 há um artigo intitulado, Fuvest comprova a fama dos asiáticos. Observe, autor, não foi a branquitude a causa de sucesso/insucesso anterior/posterior desse grupo (por exemplo) na Fuvest.
5/5 Sinto muito pelo seu amigo, as polÃcias precisam de melhor treinamento para lidar com os cidadãos de todas as cores. Quero frisar que policiais pardos (que não se autodenominam negros) e pretos tem a mesma conduta com cidadãos da mesma cor, a culpa não é da tal branquitude. Assim, como há uma direita iliberal, há uma esquerda iliberal que quer explicar toda e qualquer desigualdade pelo fator racial. Eu diria, Besteira, Besteira e Besteira. Bom domingo!
Com relação ao tÃtulo do artigo, cabe lembrar que a Ãfrica do Sul tem 10 prêmios Nobel
Quantos negros em ciências?
Mas porque será que a Folha ainda censura a palavra m@rda em nossos comentários, se nosso presidente tem grande chance de ganhar um Nobel de m@erda .
Estamos juntos nessa m*rda de pais querido Prata. O duro é que tenho netos!
Proferir palavrotas nem faz mais diferença quando o oCUpante do maior CArGO da república tem o reto no lugar da boca e intestino no lugar do cérebro. Ao que parece ao menos 1/3 do povo renuncia a qualquer uso do cérebro ou coração p/ apoiar incondicionalmente quem profere falas racistas,. machistas e preconceituosas
É um achado da natureza: um primata que expele fezes pelos dois extremos do sistema digestivo.
Nunca um palavrão foi tão bem empregado e tão necessário.
Que aula!
Os Nobels, ainda recentes na civilização ocidental, são proporcionais à s alternadas boas fases sociais de uma nação, herdadas pela migração, colonialismo ou forçosa supremacia econômica. PaÃses maiores são lentos a evoluir, como a vice lÃder mundial, China, que tem ainda apenas três, mesmo sendo pelo menos oito vezes mais rica, numerosa ou antiga que nós. Dia 02 retornaremos à s mudanças.
2 de outubro eu não garanto mas 30 de outubro, vira o jogo. Aà vigiemos e oremos... O bolsonarismo há de passar, e o petismo há de ser controlado pelas massas, se é que isso será possÃvel. Mato sem cachorro, mas, esse é nosso inferno (mais vale um asno que me carregue que um cavalo que me derrube): Gil Vicente,
Falou quase tudo. Em alguns lugares do Brasil (exemplo: sul do RS, onde nasci) vigora há séculos uma informal sociedade de castas. E faltou dizer uma coisa: ninguém é mais odiado pela elite de filhinhos de papai, no Brasil, do que o sujeito que vence por mérito próprio. Sabe por que? Porque ameaça o sistema de castas. Mas isto tem prazo pra terminar: quando eles torram a herança e têm que competir. AÃ, meu amigo...
É só pedir Nobel para futebol e Carnaval, que ganharemos...
Futebol, nem tanto.
Camarada Pratowski, se termos Nobel ou não é a métrica ideal pra fazer essa análise, sei não; de resto se me indicar onde assino, eu firmo embaixo. É nóis.
Perfeita colocação. Concordo com tudo. Temos de falar de escravidão, racismo e sua marca horripilante e deformadosra do nosso paÃs
O Bolsonarismo nós remete a tudo isso; Racismo, Racismo, Racismo, porque essa onda votante nesse canalh.? É exatamente o medo de perde seus escravos , os escravocratas estão achando que suas fazendas estão sendo prejudicadas .
O ponto que coincide com minha pregação: a escravidão desvalorizou o trabalho prático, real, pegar na massa. Ser Juiz, procurador, promotor enfim, quem cuida de papel forma elite em conluio com o poder polÃtico nas mãos de oligarquias econômicas, religiosas, pseudomilitares, enfim, quem quer produzir como empresário mão na massa ou trabalhador sofre nas mãos dos burocratas e do inferno tributário. O racismo é parte dolorosa do problema numa estrutura excludente.
Resumindo, nossa elite é uma m***rda. Parasitam o trabalho do povo e atrasam o desenvolvimento social da população. O Brasil só vai progredir quando se livrar da elite atrasada e improdutiva.
Nada que não se esplique cabalmente com um julgamento histórico de nossos problemas. Exemplo:Brasil ainda na fase da cana de açúcar já aera explorado por bancos holandeses.E por aà vai; quase todos os nossos problemas não estão no Brasiç sempre foi assim, estão bem longe daqui
Pratinha, medalha de ouro!
0 Problema do fracasso é a pouca inteligência, o baixo coeficiente. O resto é fuga da realidade.
Cuidado com grupos identitários, que a respeito da luta justa, sempre tem "sinhozinhos" por trás financiando. Fiquem de olho no dinheiro. Ele diz mais do que imagina
Nenhum Nobel, mas o maior produtor mundial de lombadas, quebra-molas, ondulações transversais, redutores de velocidade e semelhantes...aà tem !
Já parou para pensar que esses dispositivos de redução de velocidade sejam uma resposta direta à falta de educação no trânsito dos motoristas brasileiros?
Lembrando que os policiais que fazem a "abordagem" não possuem olhos azuis, não é mesmo?
O capitão-do-mato também era negro, isso não quer dizer nada. A cor do policial não indica falta de racismo, todo o sistema é condicionado ao racismo e a privilegiar alguns poucos.
Mas são adestrados na academia a od iar e assa ssi nar negros e pobres
Pois é Prata. Dada a mesma oportunidade a todos, aliás, oportunidades de qualidade a todos, 95% dos cargos de chefia, CEO, liderança, cientistas, proprietários, executivos, empresários, músicos, escritores, colunistas de hoje não estariam por aà orgulhosos a contar a história. E o Brasil seria muito melhor em tudo. Arte, esporte, ciência, inovação, mercado, literatura, jornalismo, etc. É uma questão de estatÃstica. Votarei em Lula, mas nada vai mudar a julgar pelos seus mandatos passados.
Que texto perfeito, quem sabe o jornal libera os outros dois simplÃssimos comentários?
Já escrevi dois singelos comentários, num deles tinha aquela palavra que começa com m, no outro não, os dois foram para moderação. Affee!
Enquanto 52% de nossa população de negros e pardos estiverem fora dos preceitos básicos de cidadania, junto com outros tantos percentuais abusivos de pessoas abaixo da linha de pobreza, como sonhar com Nobel? Temos deveres de casa primários e imperiosos a cumprir, com inÃcio improrrogável em 2/10.
Pois é, Benassi, percentuais de miserabilidade pode, a m que isso é, não. Bom domingo, e Lula no primeiro turno, compa.
Ôôô, carÃssima, esse não tem Herda, mas tem números... E o script sençurotrônico, tal como parte dos Brazucas, acha que os númberos são uma Herda. DaÃ, já viu, né?
Perfeito. Excelente texto.
É lugar comum também , mas lá vai : Bolsonaro pode acabar nas próximas eleições, mas o bolsonarismo repugnante continuará vivo, afinal temos muitos idiotas neste paÃs. Outubro tá logo aà , que traga consigo um paÃs mais cheio de empatia e tolerância, afinal depois destes últimos quatro anos , merecemos um refrigério . Que o novo presidente seja eleito em 2 de outubro , por favor brasileiros responsáveis e realmente do bem!!!!!
Dia desses caà sem querer dentro de uma passeata bolsonarista. Nunca vi tanta loira platinada, tanto branquelo gordode meia idade, tantas camionetes cabine dupla e tantas rarlei deivisons por metro quadrado. Acho que não apanhei porque sou branco tambem. Mas que olharam desconfiados pra mim, tenho quase certeza!
Bem que a Dilma estava tentando com a PolÃtica de Cotas, que agora precisa ser renovada. Mas a depender do que elegermos para Presidente, Câmara, Congresso... Pode esquecer de Prêmio Nobel pelos próximos 100 anos. Mas não fica triste não, até lá o paÃs vai ter ganhado a Copa do Mundo mais umas 10 vezes. É treta é treta é treta, é penta é penta é penta, é hexa é hexa é hexa, é pentadecacampeão é pentadecacampeão é pentadecacampeão, paÃs de kgão.
O Nobel relaciona-se com o nÃvel cientÃfico dos pesquisadores de um paÃs, pois não?. Se nossa população tem mais de 52% de pessoas negras e pardas alijadas do processo de cidadania, com plenos direitos, como e quando teremos uma chance de merecer tal distinção? Em 50 anos, talvez, se fizermos todos o dever de casa, que começa, bem rasteiro, em 2/10. E até lá, o que temos é mais absoluta expressão da m - em sentido amplo.
Ui!
Ah, tá. Doeu que precisou exclamar?
Caro articulista, em quase tudo o que você escreveu, eu concordo. Só tenho ressalva no que diz respeito à concessão do prêmio Nobel. Referido prêmio não é concedido obedecendo critérios de cotas nem segue a regra de ser diretamente proporcional ao número de habitantes de cada paÃs. Grosso modo, o critério de seleção para o Nobel é o cidadão (cientista, na maioria dos casos) ter realizado descoberta relevante e/ou de altÃssima importância para a humanidade. Nem tudo no mundo pode ser democrático.
Joel, Perfeito. Dois fatores importantes
O tema é muito complexo, amigo Peter, para ser tratado nesse pequeno espaço de comentários. Claro que que o meio e sua história têm influência na manifestação de seu potencial intelectivo, mas, como você também mencionou no seu comentário inicial, é hereditário. O QI acima da média é hereditário. Tá bom assim?
Joel. Talvez não me expressei claramente. Não é apenas o QI, mas os fatores que mencionei têm forte influência. Serve assim?
É QI acima da média sim, caro Peter. Há dados estatÃsticos indicando que o QI dos asquenazes oscila em torno de cento e quinze. Também usando o raciocÃnio se chega à conclusão de que a compreensão de conceitos altamente abstratos de FÃsica e QuÃmica não se obtêm meramente por esforços. Por exemplo, quem não tem o QI à altura nunca irá compreender a Teoria da Relatividade, por mais que se esforce.
Joel. Não é o QI acima da média. É a consciência de que, enxotados durante séculos,. a única coisa que não lhes poderiam tirar era a educação e o que tinham no cérebro. É hereditário.
Não é questão de estatÃstica não, Carlos. Isso já deixei claro no meu primeiro comentário, quando falei que a distribuição desse prêmio não é diretamente proporcional ao número de habitantes de cada paÃs. Os próprios dados fornecidos pelo articulista já revelam essa tendência. Só mais um dado: os judeus asquenazis têm Q I acima da média. Conforme seria de se esperar, quase um terço dos Nobel de Ciências vão para eles, que são zero vÃrgula três por cento da humanidade . Isso é injustiça?
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Claramente, o colunista expressou que se todos brasileiros tivessem oportunidades boas educacionalmente, todas as posições privilegiadas trocariam de dono. Inclusive terÃamos mais e melhores cientistas e possivelmente prêmios nobel. É mais fácil ter um prêmio Nobel entre 200 milhões do que em 10 milhões. É uma questão estatÃstica simples.
Caro André, nem mesmo cálculos e equações implicam prova cientÃfica. Tampouco são suficientes para conferir o prêmio Nobel. O prêmio Nobel que Einstein ganhou não foi pela teoria da relatividade, pois ainda não tinha sido comprovada. O seu Nobel foi pela descoberta do efeito fotoelétrico, que foi devidamente comprovado. O Nobel é bem prático, pragmático, melhor dizendo. Não tem nada de potencial ou virtual, “no futuro pode ser assim”… Acho que deu pra entender, não é?
Pela minha interpretação , o Prêmio Nobel é apenas referência do quanto temos potencial mas não aproveitamos , diferentemente de outros paÃses que valorizam a cultura , a ciência , o saber , algo que aqui no Brasil só é plenamente acessÃvel à elite e aos meritocratas , com um pouco , mÃnimo acesso aos mais carentes , pelas polÃticas sociais e de cotas.
Você falou certo, amigo André: “eu acho”. Sua opinião, portanto, pertence ao campo da “achologia”. Ninguém sabe com certeza o que o articulista quis dizer. Seu artigo não segue uma linha coerente de raciocÃnio, com princÃpio, meio e fim, ou introdução, desenvolvimento e conclusão. Redação básica que se aprende para prestar o Enem. Há até mesmo trechos na matéria em foco que negam a possibilidade dessa interpretação sua.
Sim, mas acho q ele se refere a acabar com a cultura dos sinhosinhos para q se crie espaço para investimento real em preparação da população como um todo (e não apenas a minoria obesa) para um dia, quem sabe, recebermos um Nobel.
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