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Gustavo C
Legislativo é o poder primordial por natureza, tanto que seus membros são periodicamente eleitos. A bizarrice aqui é "centralismo" do Judiciário, mas a explicação é simples: não existem limites (Pacheco frouxo), então passaram a exercer um poder ilimitado. Um clássico power grab.
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Marcos Benassi
Marcus, caríssimo, o espaço desta coluna não enche a cova de um dente: haja pano pra manga. Esse nosso "presidencialismo de cooptação" precisa, necessariamente, de uma saída democrática - a compra de apoio político através das emendas, secretas ou publicizadas, é uma saída comprovadamente disfuncional. Parlamentarismo, com seus mecanismos de destituição? Não sei, nem por sombra, se traria o adequado balanço. Mas que a cooptação dá péssimos resultados, sabemos.
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Gil Carlos Dias
Meu amigo, embora eu defenda a independência dos poderes, não é isso que se vê historicamente no país. Aqui, o Judiciário condena de acordo com interesse dos grandes conglomerados. O abandono da Lava Jato foi um ponto fora da curva. Tinha uma vazajato no meio do caminho. Pegou no flagra os arranjos que sempre direcionam as decisões judiciais de maior vulto. Caso não houvesse essa pedra no meio do caminho, teríamos Lula, o PT e assemelhados fora do jogo político.
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Carlos Maurício
Como teria sem ter provas ? Na base da convicção do marreco ?
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RICARDO BATISTA
Texto de fôlego! A estratégia do atual presidente é a tensão permanente com o Poder Judiciário, mas este tem sido a nossa grande barreira. Vai ser cada vez mais difícil governar, e precisamos tentar uma conciliação. Tomara que as instituições ajam com sabedoria. Do contrário, logo aparecerá um novo aspirante a autocrata que pode ser mais competente que Bolsonaro.
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