Não percebi o que há de ofensivo na expressão “graçon portugais”. Ser português não tem, em si mesmo, uma conotação positiva ou negativa (inclusivamente em França, falo por experiência própria) e em 1995 você era, de facto um “garçon” no sentido original da palavra. A menos que o recepcionista do hotel tenha dito algo mais do que isso, parece-me que todas essas suas considerações sobre famílias pobres, fado e peixe grelhado partiram apenas da sua cabeça.

Eu não descendo de portugueses, meu avô chamava Manuel Maria de Andrade, inglês portanto.Sendo competente há espaço para todos, vejam Felipão e Dorival Jr!

o brasil de uns tempos para cá vive uma fase de obscurantismo. até na disciplina xenofobia avançamos. graças à franqueza do psicopata na presidencia, todo mundo resolveu ser franco, também, como se falar besteira fosse uma qualidade.

Crônica boa e leve. Bacalhau e vinho tinto são excelentes produtos, acompanhados de um fado.

Nada, absolutamente nada substitui o humor como resposta.

Bravo, Ricardo. Quando vemos alguém arrogante ou prepotente, vai ver, no fundo, é complexo de inferioridade.

O Chico Anísio previu um tempo futuro em que o Brasil estaria no primeiro mundo. Os automóveis Pereira seriam sonho de consumo na maioria dos países. Por enquanto temos as baterias Moura.

Vocês censuraram meu comentário. Texto límpido, sereno e educado. Por quê?

Ô Ricardo, passo tempos em Cascais, torço pelo Sporting desde 1951, quando a equipa foi ao Rio e tomou de 5 x 1, do Vasco. E mais, tenho neta portuguesa. O JJ foi o melhor treinador do meu Flamengo. Viva Portugal

Hahahahah, é isso daí, Ricardíssimo! Apenas não estamos juntos *na bacalhoada*, haja vista o preço do bacalhau por aqui. E não é de hoje: anos atrás, comi uma lomba de vacalhau aí na matriz que, Jesus da Goiabeira, custar-me-ia o salário do Temer pra fazê-lo cá na filial. Quanto aos treinadores Tugas, eu, que não gosto de bola, os saúdo veementemente: são discretos, educados e sabem falar. Não é pouca coisa. Ah, um chefe Tuga contou-me sobre comer caramujos: parece que há status piores que bacal

Texto tão bom quanto uma bacalhoada.

Lição moral delicada e precisa. Muito bom texto.

Pena que para comer um bacalhau Gadus morhua eu tenha que fazer um financiamento.

Nesse episódio, o que deu para perceber é que o Brasil é autossuficiente em estúpidos...

Já estou com meu bacalhau de molho para amanhã opá!

Portugal é bom. Bacalhau é bom. E fado também é bom (no inverno). E brasileiro sendo bairrista no negócio do futebol não dá. Deve ser o país que mais exporta jogadores no mundo.

Gostei muito da crónica desta semana, com habitual. Não conhecia estes treinadores, mas fiquei até a sentir-me mal a pensar como seria uma sessão de terapia de alguém com ascendência de uma nacionalidade que ostraciza. Por outro lado, um está desempregado e outro não tem o melhor emprego do mundo. Não é fácil. Sobre a defesa da identidade portuguesa que me deixou orgulhosa.... ouvir fado e comer bacalhau, em princípio dão prazer. Já ser pobre, não. E é triste que seja identidade nacional, não é?

Obrigada