As colunas de Hélio sempre terminam abruptamente. Nesta, tive até um pequeno susto ao terminar, como se tivesse caído em um buraco. Escreva mais, meu caro!

Hélio, se lembrou de combinar com os russos? Faça-me o favor, vir com essa de que os políticos são malignos nestas alturas do campeonato? Acha que políticos são seres superiores, ultra cerebrais, diferentes dos mortais comuns? Se não fizerem o que seus eleitores, ou seus vieses, esperam deixam de ser políticos e sequer são eleitos. Esse tipo de análise rasteira só contribui ainda mais para demonizar a política e nós vimos no que isso deu. Qual a alternativa à política?

Políticos há seculos são malignos e o povo acomodado e de inerte por natureza acostumou a sofrer calado.

Toda utopia é linda, o problema é implementá-las. A verdade é que somos egoístas: fechamos fronteiras, mercados e fazemos guerras para dominar outros grupos. No meu subconsciente há um: Até quando outro grupo prega coisa boa, fico com medo que estão querendo me enganar para me escravizar.

Fato, mas se o político que governa gastar tempo com due dilligence a população e principalmente a imprensa torram sua popularidade nos famosos 90 ou 100 dias de governo. Ou o político age ou se queima, as vezes se queima agindo.

Precisa fazer um artigo assim sobre os empresários

Esta ilustração demonstra a pessoa deste muito conhecido por todos cujo mome é Satanás o diabo o DEUS da maldade porque tem no coração só o mal. Por isso, Bolsonaro o representa como o próprio mal.

Aproveitando o mote, vocês já botaram reparo que, na maioria das fotos do Bolsonaro ele está às gargalhadas?“ nos faz lembrar essa pérola do Millôr, "O homem é o único annimal que ri. E é rindo que ele mostra o annimal que é"!

Assim como há a seleção natural na biologia, há a seleção eleitoral na política. Se Bolsonaro e os congressistas fossem fiscalmente mais responsáveis teriam o destino da irrelevância eleitoral do Temer, criador do teto de gastos. Já metendo o pé na jaca conseguem maior competitividade. A culpa não está em Brasília eleitor, mas em ti mesmo.

Óia, Hélio, tendo a desconfiar dessas figurinhas , sabe? Porque, um cabra desses, ele próprio, não é dos benignos. Peguemos o "paradoxo de Caplan": livre trânsito dobraria a riqueza, ok; todavia, ausentes o investimento público na educação que alça o indivíduo a melhores empregos, e a proteção mínima na desigual relação entre capital e trabalho, haveria alguma chance de distribuição mais equitativa? A riqueza dobra, *mas pra quem*? Provocador, tá. Mas tem alguma outra utilidade?