Lygia Maria > Rasgando o véu da opressão Voltar
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Mulheres sempre na luta pela igualdade de gênero e aqui um presidente e a terceira esposa, se não me engano, defendendo o retrocesso. Não esquecer daquela ministra do atraso que viu Jesus na goiabeira ,e meninos vestem azul e meninas, rosa. Fiel retrato da Idade média. Esperamos que este pesadelo comece a mudar a partir de dois de outubro!
É o que dá o poder polÃtico estar emaranhado com a religião.
Há mulheres no Irã que pensam de forma laica. Visitando um amigo americano católico professor da Universidade de Mary Washington na Virginia, soube que sua esposa era iraniana. Se conheceram quando ela foi enviada pelos pais para estudar nos EUA, apesar do regime teocrático no Irã. Em conversa sobre o hijab ela me disse que era uma questão de escolha da mulher; ela não usava e nem deixaria suas filhas ou netas usar se elas não quisessem. Nem todas as iranianas pensam da mesma maneira.
o fato em pauta parece contrariar sua narrativa: a mulher foi presa pela policia de costu mes por nao usar o adereço e morreu por consequencia da prisao; entao o fato reafirma nao haver o livre arbitrio para as mulheres iranianas - é obvio haver iranianas que pensam de forma laica tanto que foram as ruas para protestar e o resultado foi o registrado pela midia
Perfeita e cirúrgica com as palavras.
Ótimo texto, Lygia (a propósito, minha mãe sempre disse que é o nome feminino preferido dela). É exatamente isso. Questão de escolha. Quer usar o véu, use. Não quer, não use. Caro Benassi, tens razão, o islã já teve perÃodos muito menos obscuros, aliás, na Europa medieval. Mais especificamente na penÃnsula ibérica, quando deu grandes contribuições para o avanço do pensamento filosófico e (pré-) cientÃfico. By the way, Afeganistão e Irã foram Estados laicos até algumas décadas atrás.
Mas a "mardita" geopolÃtica internacional, sempre guiada pelos interesses econômicos e polÃticos das grandes potências, jogou Irã e Afeganistão no colo dos extremistas obscurantistas. EUA e (ex-) União Soviética tem muito a ver com essa tragédia.
Lygia, te do a concordar com a sua argumentação: qual cultura islâmica? Porque, inusive, já foram expoentes feministas: salvo engano, e quanto estávamos saindo da idade média, mulher, por lá, tinha direitos muito assemelhados aos masculinos. Agora, um contraponto: não me lembro qual o resultado da celeuma francesa proibindo o hijab nas escolas - sempre perigas muito estar enganado, mas creio que justamente argumentando em favor da "cultura francesa", com a qual o adereço foi considerado incompat
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