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Marcos Benassi
Orra, Mauro, que alívio terem liberado os comentários nessa sua excelente coluna! Meu caro, dois flancos menos explorados: uma, é o desenvolvimento técnico-científico, que tem que continuar pesado, isso não se importa, cria-se específico a certas condições; outra, nossa Hidiota dependência de agroquímicos e agrotóxicos - que também envolve a primeira - com a continua lambeção de saco à indústria. Ora, vender aqui o que é proibido fora? Pára com isso, o Agro tem que ser mais esperto e prospectivo
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Aderval Rossetto
Toda expansão de culturas favorece ao desmatamento mundial; aqui, deslocando a pecuária bovina para a Amazônia. É questão humanitária produzir mais alimentos à expansão populacional, mas as futuras crises ambientais e sociais geradas podem ser amenizadas. Bovinos alimentados apenas com resíduos das produções industriais de alimentos humanos, que atualmente são até queimados para energia, deveriam ter preços diferenciados que estimulassem sua expansão.
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Marcos Benassi
Aderval, meu caro, vendemos os produtos sem os custos relacionados às externalidades: desmatamento pro pasto ou plantio; água consumida; poluição pelos agroquímicos e agrotóxicos; impactos no sistema de saúde; impactos nas populações tradicionais, sua cultura; impactos nos pequenos municípios que tem que absorver vários dia pontos acima. Tudo é barato e enche o bolso de somente meia-dúzia, por isso é que "da certo". Mai tá tudo KHagado, ou muda ou não se sustenta.
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Antônio Augusto Soares
Nunca entendi o porquê de nosso país não produzir trigo em quantidade suficiente. A reportagem não esclarece como se chegou a está situação, que é boa notícia, claro. Dizia -se que o trigo somente se desenvolvia em determinada latitude, e nosso país tem localização geográfica fora destas regiões. Que terá acontecido?
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Marcos Benassi
Desenvolvimento científico é um dos pontos, prezado Antônio. Demanda "pronta" do mercado, outro: nego vai se dar ao trabalho de plantar trigo, se a soja, de cultura estabelecida, tá na mão? Maquinário adaptado, todo mundo acostumadinho? É um conjunto amplo de condições, ao qual quem se adapta mais rápido faz fortuna...
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Aderval Rossetto
Houve o desenvolvimento de variedades aptas aos climas não apenas temperados, esses existentes em grandes regiões nesse país continental.
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antonio pereira
Boa notícia. Pena que o Brasil tem se transformado somente numa mera grande fazenda produtora de grãos para exportação, gerando pouca riqueza para o País. O caminho é gerar valor agregado processando e industrializando isto. Ao contrário, uma plantation apenas, continua só deixando alguns ricos, mas a maioria da população e o País continuarão pobres. Parabéns Embrapa mais uma vez fazendo a total diferença.
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