São quatro momentos. A eleição indireta, que para mim foi triste. A eleição de Lula, que comemorei. A eleição de Bolsonaro, que me entristeceu. A a atual. Pois é o caminho da esperança.

A mais marcante foi a "não eleição". O país parou para acompanhar a decisão sobre o voto direto. Lotamos praças, clubes, pátios de igrejas e... Nada! Venceu a eleição indireta. Tancredo venceu, mas quem levou foi o Sarney. Para compensar a desilusão, veio a eleição de Lula em 2002. Para complicar, a eleição de Bolsonaro em 2018. Aguardo compensações!!!

Minha lembrança mais marcante é justamente a da eleição de 1989 - eu estava grávida de minha filha que nasceria em dezembro, e fiz questão de vestir um vestido amarelo em homenagem ao Diretas Já e para ir votar sem preocupação com qualquer tipo de violência! Bons tempos, apesar do resultado!

Eu me lembro do Lula e do PT sendo massacrados pela imprensa na eleição passada. Bolsonaro fazendo fake news e os jornais equiparando Haddad ao atual presidente. Uma sensação de que o país era comandado pela coalisão das piores forças. E o povão, de verde e amarelo, me olhava com desprezo quando estava na fila de votação com uma camisa vermelha. Muito difícil

Eu chorei bastante com os resultado da eleição de 2018. Depois de 4 anos, vejo que chorei pouco.

Eu lembro bem que jamais fui votar com medo de ser agredida. Infelizmente vai ser diferente desta vez.

A lembrança mais marcante que eu tenho das eleições é a da vez que levei minhas filhas pequenas comigo. Eram cédulas de papel e após eu preenchê-la elas a colocaram na urna. Nunca esqueceram desse dia e aprenderam desde cedo a importância do voto.

Me lembro das urnas que sumiam e depois apareciam com votos a mais de eleitores daquela seção. E várias outras fraudes. E ainda tem gente querendo a volta deste tempo.

Da primeira eleição do Lula. Pensava, na época, que finalmente a política seria feita de forma diferente, mas ele e sua turma se mostraram iguais a todos os seus antecessores.

Eu lembro bem que jamais fui votar com medo de ser agredida. Infelizmente vai ser diferente desta vez.

Proconsult e "aquilo roxo"

Ter participado de várias eleições como mesária, inclusive uma com cédulas de papel, na qual o presidente da mesa apuradora separava as cédulas em branco e depois na surdina colocava o nome de um candidato q o colocou lá e q a apuração durava dias até o resultado final. Outro fato importante é q mesmo mudando de bairro, continuei sendo mesária numa escola aqui perto e conheci um presidente super gente fina q se tornou um amigo fraterno, como um irmão. Prestar esse serviço foi um trabalho cívico.

Eu e meu filho, com 9 anos na época, sentados em um bar, eu não entendendo como pode ser eleito collor e ele perguntando porque minha tristeza. Faz tempo...

Sou do tempo do "curral" . O médico da família era o "coronel", meu pai "Cabo eleitoral". Ficávamos nas portas das seções trocando cédulas de político adversário pelo nosso com eleitor incauto. Hoje podemos trocar a "cola" dos mesmos eleitores. Risos!

Emissora de TV do povão que não sabe mudar de canal ajudar a eleger um ex-presidente caçador de marajás, resultado o país se ferrou.

Lembro-me perfeitamente, ao ver bolsonaro eleito, falei: "Deus, tenha piedade de nós"