Wilson Gomes > Mesmo ganhando a Presidência, seu candidato pode perder com centrão no Congresso Voltar
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Sou muito criticado, mas defendo que no Brasil fossem em datas separadas as eleições majoritárias das proporcionais. Isto aumentaria o custo, mas acredito que passarÃamos a ter uma discussão sobre a composição das assembleias e congresso, o que poderia levar a uma votação mais consciente por parte do povo, e talvez um poder legislativo mais comprometido com o paÃs.
A propósito a iniciativa da folha em elaborar um questionário para encontrar candidatos cujas propostas se alinham às convicções do eleitor foi boa. Poderia com o tempo se ampliar a todos os estados e dar a opção de escolher por sexo. Eu tive dificuldade em "caçar" candidatas que né representassem no meu estado!
Além de tudo tem a questão do puxa votos, dos votos proporcionais, do que representa o voto de legenda. Não é tão simples renovar cadeiras no parlamento. Seria muito importante informar de forma clara a importância da câmara e do senado, como ajudar o candidato a presidente a compor uma maioria. Um trabalho de construção de consciência polÃtica seria indispensável para evitar o absurdo que estamos vivendo neste momento da história.
Nas últimas eleições, a soma total de votos nos candidatos eleitos para a assembleia do RJ foi menos da metade da soma dos votos válidos. Ou seja, é mais provável que o candidato escolhido pelo eleitor não tenha sido eleito. Se ele escolheu mal o partido já era pois seu voto não se perdeu, elegeu outro que ele ignora.
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