O perigo de ler a brilhante coluna do Tostão é se um desses comentaristas exagerados que tem na TV pedir a convocação do "Cinestésico" para seleção.

Esse grande Tostão lembra-me Orlando Duarte, a Enciclopédia do Futebol. Escreve limpo, direto, leve, na esteira de Machado de Assis. Vale a pena assinar a Folha por causa de seus cronistas. Bom domingo a todos.

Tentar jogar como o City é até fácil. Difícil é ter um Guardiola no banco e uma seleção de jogadores à disposição.

Ainda sobre o gol em 1970: o passe do Tostão foi tão milimétrico que o Clodoaldo não precisou ajustar a passada; parece que a bola correu junto e entrou na frente do pé, empurrada para o gol. E o não-gol do Pelé mais festejado do Planeta, o drible no Mazurkiewisk? Passe perfeito do Tostão. Outro passe de mestre no gol do Jairzinho. O jogo da vida do Tostão, na minha avaliação. Só comparável aos 6 a 2 de 1966 sobre o Santos de Pelé.