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José Cardoso
Como qualquer grupo social, os grandes empresários pensam antes de tudo em seu setor, e em como as leis podem afetá-lo. Não que individualmente não possam ter ideias altruístas, mas antes de tudo estão sempre de olho na sobrevivência: proteção tarifária, incentivos fiscais, desonerações etc.
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ricardo fernandes
problema que o empresariado brasileiro é contra o co-mu-nis-mo. leia-se: reforma agrária, coisa que aconteceu em todo pais desenvolvido do mundo (ex. EUA, Inglaterra) e contra impostos para os mais ricos, já que, segundo a lógica deles, já produzem riqueza e trabalho para o país. dessa gente só se pode esperar egoismo.
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Ivan da Silva Scheffer
Perfeito. Pena que o sr seja das raras exceções no mundo empresarial. E continuará sendo. Acredito muito mais na eficacia dos miliantes junto aos pobres, como Preto Zezé. A lei de ferro da ganância e falta de empatia das oligarquias é tão universal quanto a eficiência da economia de mercado. Como diz Acemoglu, a solução é o controle das elites pela sociedade, e isto só a nação pode realizar através de mobilização constante pelas reformas econômicas. Mantenho grande admiração e apreço por vc.
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Ivan da Silva Scheffer
Cara Sônia, concordo em parte com vc, mas creio que houve mudanças significativas a partir da República. Ainda que os avanços sejam aos solavancos e combinados com a manutenção do atraso. Inglaterra, Holanda, Alemanha,etc, precisaram de séculos para chegar onde estão. A Escandinavia, decadas. Só houve estas mudanças porque o povo se mobilizou exigindo das elites divisão de poder e renda. Por isto creio que, no Brasil, as grandes mudanças virão das favelas, não da classe média nem das elites. Ab
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Sonia Ribeiro
continuando: e tudo em nome de Deus.
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Sonia Ribeiro
Na realidade, o Brasil é um sintoma: somos a continuidade da época colonial. Nada mudou e continuamos identificados com a brutalidade que foi o processo de colonização. NOs identificamos com o agressor, cujo único objetivo é a exploração de uns sobre os outros.
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Marcos Benassi
Orra, seu Oded, eu não posso estar mais afinado com sua voz do que me encontro. Duas palavras de seu texto são, pra mim, o fulcro ético da coisa: exemplaridade e legitimidade. A primeira, por ser das formas mais relevantes da aprendizagem humana, por via da observação de exemplos - ao ver a selvageria dar frutos, não é a civilidade que ganha pontos. E a segunda, ora, pra que seja justificável *algum* acúmulo, não esse obsceno, mas algum, em medida mais humana. É um bagulho eixcroto o que fazem.
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Maria Bueno da Silva
Quanta clareza e sabedoria! Parabéns! Muitíssimo obrigada!
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Marcos Benassi
Esse seu Oded é Homo Superiorius...
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