Alvaro Machado Dias > Viver mais ou melhor? Veja resultados inéditos de um amplo estudo nacional Voltar
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Muito instigante e profundo. Uma dúvida: será que o fato de que mulheres tendem a cuidar mais dos idosos influencia sua preferência por qualidade versus quantidade? Haveria uma expectativa masculina de ser cuidado mesmo que os anos ultrapsssem os perÃodos de vida com qualidade ?
Idem para os mais ricos e sua confiança de que contarão com recursos e cuidadoras.
Excelente pesquisa, e reflexão de grande importância. Cada vez mais somos bombardeados com rios de informações, além da constante mudança em que vivemos, e isso tudo exige estratégia. Mais um grande texto aqui nessa coluna!
A questão do prolongamento da vida afeta também os custos de saúde. Quando a medicina é socializada isso fica disfarçado no grande bolo orçamentário. Mas para quem paga plano de saúde é mais evidente. Os participantes do plano pagam caro pelos últimos meses da internação terminal carÃssima de muitos membros do grupo.
Que maravilha, mais um texto de incrÃveis reflexões! Achei muito, muito interessante a perspectiva desse estudo conduzido. É algo que, individualmente, sempre pensei muito a respeito. Sou do grupo dos que não compreende o desejo implacável de estender a vida a qualquer custo, mesmo quando isso implica em mais anos de vida sem saúde e/ou felicidade. Acredito que um fator de grande peso nessas decisões é o religioso, na atribuição de algum valor divino à vida em si. Enfim, várias ótimas reflexões!
Dr. Ãlvaro mostrando porque é meu mais pensador favorito da nova safra. Acho bacana sair um pouco fora do debate eleitoral e trazer assuntos fundamentais que ninguém estava discutindo. Imagino que a comunidade médica se divida sobre esse tema. Imagino que quem é intensivista deve achar que vale a pena estender a vida humana nas UTIs. Eu acho que isso só seria verdade se o paciente quiser. Obrigada.
Este artigo me chamou a atenção por diversas razões. A primeira é o luxo de conhecer esse experimento aqui no jornal. Depois, um assunto não comentado é que parece ter uma divisa entre Deus e famÃlia como valores e algo que me lembra mais o sujeito moderno (não lembro exatamente, mas é isso). Agora, o ponto alto é a ideia sobre qualidade de vida nos anos finais da vida, é preciso muita coragem para discutir isso. Hoje a Folha está de parabéns. Vários artigos bons e sobretudo este que é o melhor.
Excelente análise e reflexão acerca do equilÃbrio na linha tênue vida e morte. A satisfação é qualidade de vida no âmbito da velhice requer um conjunto de medidas de polÃticas públicas que passam por cidades caminháveis e seguras ao apoio à s famÃlias em relação à cuidadoria.
Na minha também
Eu concordo, mas me sensibiliza especialmente a questão das famÃlias. Na minha, vivemos exatamente aquilo que o colunista mencionou, a "grande ideia" de deixar um parente querido viver mais alguns meses, na UTI. O detalhe é que é muito difÃcil deixar ir, é uma disputa em que o amor está dos dois lados da equação.
Que coluna interessante e, sobretudo, corajosa! Parabéns pelo estudo e pelo texto. O + já foi clicado por mim.
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