Vera Iaconelli > Família, arrogância e voto Voltar

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  1. FRANCISCO Eduardo de CARVALHO VIOLA

    Ok Vera. Concordo com vc. Mas tenha paciência vinte dias. Aí poderemos discutir como tudo haverá de ficar. Só vinte.

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    1. RAFAEL VICENTE FERREIRA

      Obrigado pelo comentário no meu comentário Francisco. Você foi no ponto. Se quiser confirmar procure a comemoração: “Eu sou playboy! Não tenho culpa se seu pai é motoboy”, cantam futuros médicos." Sugiro excelente entrevista do genial Pastor Ed René Kivitz no Podpax. Esclarecedor para todos nós, inclusive para os arrogantes com eu. Sim devemos, ouvir sem repreender, mas é difícil não se indignar, não com a ignorância e sim com a indiferença como escolha de vida.

  2. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    "Nesse ponto, a eleição atual diz respeito não só a dar ponto final a sabidos descalabros, mas ao direito de exprimir opiniões republicanas sem ser morto, metralhado, torturado, preso, exilado." Este é o ponto todo de conflito no país, politicamente falando, atualmente. Se somente estas pessoas que votam no coiso perdessem estes direitos, não todos os brasileiros, caso o inominável seja reeleito pelo voto, teria menos problemas com o que está acontecendo no país. Mas todos vão arcar com isto.

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  3. Antonio Catigero Oliveira

    Desculpem a 'arrogância', mas mães de classe média-alta apoiam suas filhas a fazerem aborto em clínicas especializadas: parabéns! O problema é que essas mesmas mães são contra a legalização do aborto, pois as 'pautas de costumes' da sua igreja não lhes dão alternativa. Tem certas coisas que uma palavra define bem: Hipocrisia.

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  4. Raymundo de Lima Lima

    A senhora q aceitou a filha homo, mais por 'empatia seletiva' do que por 'empatia' para todos os homossexuais, trans, etc.Cursos de humanas ensinam o conceito de empatia com viés-do-bem. Ora,Eichmann ou outro nazista, e psicopatas, sã insensíveis ao matar um ou milhares, mas podem chorar a morte do filho. O conceito de 'sombra'/Jung, e Arendt, melhor explicam o lado mau 'normal' do ser humano projetado nas "psicoses de grupo"/loucura coletiva, alucinam, deliram, matam até em nome de Deus.

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  5. Emilia Amoedo

    A atitude dessa senhora é louvável e desejável, mas não é incomum. Me parece ser mais um caso claro da típica "dupla moral" do brasileiro. Se por aqui até existem leis que "não pegam", imagina dogma de igreja...

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  6. José Cardoso

    Ótima coluna. A influência de um indivíduo com seu voto no resultado de uma eleição é tão pequeno que não vale a pena brigar com alguém por política. Se bem que às vezes a política pode ser um pretexto para extravasar desentendimentos pessoais ocultos.

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  7. Bianca Moreira

    O amor de mãe falou mais alto, só isso. Talvez, se a filha dela não fosse lésbica e a filha de outro o fosse, ela criticaria. Cabe a pergunta: apoio um candidato que nega a existência do outro, ataca homossexuais e tendo uma filha homossexual ainda voto nele?

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    1. Raymundo de Lima Lima

      Isso se chama "empatia seletiva": meus filhos não são corruptos, nem maus. Mas os do adversários sempre são corruptos ou maus. Qualquer semelhança com o Bolsopata...

  8. Helio Cardoso

    No futebol tenho amigos que torcem para todos os times, a gente discute, pondera e tomamos cerveja. Na política, pós bolsonaro, eu tinha amigos que não aceitam que eu não tenha a mesma arrogância burra e extremista que eles têm. Não há discussão, ponderações e nem cerveja!

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    1. FRANCISCO Eduardo de CARVALHO VIOLA

      Vc pode julgar seus amigos. Eles não podem te julgar?! Além do mais time de futebol não tem nada a ver com rumos que uma mente desfigurada poder dar a um país.

  9. Rômulo Ribeiro

    O principal problema é que, ao se tentar dialogar com o oposto, direita ou bozonaros, já se vem com mentiras, e principalmente com seu ingrediente principal, arrogância, aí não dá, fica difícil.

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  10. Adriana Santos

    Ok, depois que garantirmos a prevalência da democracia a gente pensa nisso. Por ora, temos coisa mais importante a fazer, que é derrotar quem gostaria de ser eleito ditador do Brasil.

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  11. SAULO SANTOS

    gostei do texto, realmete um lado não quer ouvir o outro lado porque os candidatos não ajudam, eu sou de direita então é impossivel votar no ex presidiário, assim como pra maioria dos evangélicos, católicos, policiais e produtores rurais... a esquerda que se reivente se quiser nosso voto...

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    1. FRANCISCO Eduardo de CARVALHO VIOLA

      E vc quer ouvir, chamando o Lula de ex presidiario ?! Eu não ia chamar o Bozo de ex bandido , pois ele não é ex.

    2. Alysson Barros

      Os grupos citados são todos cidadãos de bem, certo?

  12. Marcelo de Souza

    Só esqueceu de mencionar que apenas um lado está matando, aquele que se diz "cidadão de bem"

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  13. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Cara Vera, concordo em parte com você. Sim há arrogância de ambos os lados. Mas posso falar da experiência q tive ontem, quando acreditava no meu diálogo com um cidadão (amigo de um amigo). Argumentava trazendo as últimas pretensões do atual governante: aumento do STF para 15 ministros e emenda de reeleição sem limites. O interlocutor era um profissional do Direito. Disse a ele sobre a perspectiva de uma ditadura nos moldes de Orban e Putin. Nada adiantou. (Continuo)

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  14. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Ele usou da retórica, cinismo e ironia. Desdenhava e demonstrar pouco se preocupar a perspectiva de um Estado de Exceção. Lógico, a discussão não acabou bem. Tive de me retirar. Sempre digo às pessoas que em meio a uma discussão tensa, é aconselhável não usar do cinismo e ironia, pois podem funcionar mais agressivos do que um soco no estômago ou um tapa na cara. Sugiro a coluna do Antonio Prata do dia 1/10/2022: "Mamãe, porque você está azul?". Li e me emocionei muito. (Continuo)

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  15. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Existem sim absurdos (surreais), q são inaceitáveis. Agente não consegue entender como uma pessoa não se sensibiliza diante de coisas como Prata descreveu no seu texto. Assim como não consigo acreditar q pessoas "esclarecidas" (informadas, com pós-graduação, doutorado etc) não se sensibilizem com quase 700 mil vidas perdidas, quando pelo menos a 400 mil delas poderiam ter sido salvas. Isso não é arrogância. Nesse caso, nesse momento não! Definir isso como arrogância, chega a ser negacionismo.

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    1. FRANCISCO Eduardo de CARVALHO VIOLA

      Mestrado, doutorado, estudos etc por si só não tem o dom de reconstruir personalidades, frutos de enraizada formação sócio familiar(por si só !) Sob influência do Zeitgeist .

    2. RAFAEL VICENTE FERREIRA

      Detalhe: quando falei de pessoas "esclarecidas", é porque basta você dar uma olha no espectro de eleitores (baseado nas pesquisas), que depois de tudo que passamos na pandemia e todas as ameaças que persistem à democracia, ainda assim mantêm um voto na coisa desgovernante. Não falo aqui de pessoas simples, muitas vezes manipuladas por falsos líderes "cristãos". Falo de parte de uma classe média alta. Veja as pesquisas.

  16. Maria Lopes

    O texto é ótimo e o exemplo da senhora que defende a filha por sua orientação sexual excelente. A esta altura quase todos nós já tivemos oportunidade de proteger os afetos nas relaçes familiares, embora discordando politicamente. A tolerância precisa ser mutua, ou simplesmente a boa educaçao, a civilidade, porque ninguém aguenta quando os ataques se voltam às pessoas.

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  17. MARCO ANTONIO PAPINI

    Parabéns, há muito tempo não lia algo com que eu concordasse, a tolerância é fundamental

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  18. Ana Rocha

    Grata pela lucidez, Vera. É o óbvio, mas anda demasiadamente oculto. Por mais pontes!

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