Vera Iaconelli > Família, arrogância e voto Voltar
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Ok Vera. Concordo com vc. Mas tenha paciência vinte dias. Aà poderemos discutir como tudo haverá de ficar. Só vinte.
Obrigado pelo comentário no meu comentário Francisco. Você foi no ponto. Se quiser confirmar procure a comemoração: “Eu sou playboy! Não tenho culpa se seu pai é motoboy”, cantam futuros médicos." Sugiro excelente entrevista do genial Pastor Ed René Kivitz no Podpax. Esclarecedor para todos nós, inclusive para os arrogantes com eu. Sim devemos, ouvir sem repreender, mas é difÃcil não se indignar, não com a ignorância e sim com a indiferença como escolha de vida.
"Nesse ponto, a eleição atual diz respeito não só a dar ponto final a sabidos descalabros, mas ao direito de exprimir opiniões republicanas sem ser morto, metralhado, torturado, preso, exilado." Este é o ponto todo de conflito no paÃs, politicamente falando, atualmente. Se somente estas pessoas que votam no coiso perdessem estes direitos, não todos os brasileiros, caso o inominável seja reeleito pelo voto, teria menos problemas com o que está acontecendo no paÃs. Mas todos vão arcar com isto.
Desculpem a 'arrogância', mas mães de classe média-alta apoiam suas filhas a fazerem aborto em clÃnicas especializadas: parabéns! O problema é que essas mesmas mães são contra a legalização do aborto, pois as 'pautas de costumes' da sua igreja não lhes dão alternativa. Tem certas coisas que uma palavra define bem: Hipocrisia.
A senhora q aceitou a filha homo, mais por 'empatia seletiva' do que por 'empatia' para todos os homossexuais, trans, etc.Cursos de humanas ensinam o conceito de empatia com viés-do-bem. Ora,Eichmann ou outro nazista, e psicopatas, sã insensÃveis ao matar um ou milhares, mas podem chorar a morte do filho. O conceito de 'sombra'/Jung, e Arendt, melhor explicam o lado mau 'normal' do ser humano projetado nas "psicoses de grupo"/loucura coletiva, alucinam, deliram, matam até em nome de Deus.
A atitude dessa senhora é louvável e desejável, mas não é incomum. Me parece ser mais um caso claro da tÃpica "dupla moral" do brasileiro. Se por aqui até existem leis que "não pegam", imagina dogma de igreja...
Ótima coluna. A influência de um indivÃduo com seu voto no resultado de uma eleição é tão pequeno que não vale a pena brigar com alguém por polÃtica. Se bem que à s vezes a polÃtica pode ser um pretexto para extravasar desentendimentos pessoais ocultos.
O amor de mãe falou mais alto, só isso. Talvez, se a filha dela não fosse lésbica e a filha de outro o fosse, ela criticaria. Cabe a pergunta: apoio um candidato que nega a existência do outro, ataca homossexuais e tendo uma filha homossexual ainda voto nele?
Isso se chama "empatia seletiva": meus filhos não são corruptos, nem maus. Mas os do adversários sempre são corruptos ou maus. Qualquer semelhança com o Bolsopata...
No futebol tenho amigos que torcem para todos os times, a gente discute, pondera e tomamos cerveja. Na polÃtica, pós bolsonaro, eu tinha amigos que não aceitam que eu não tenha a mesma arrogância burra e extremista que eles têm. Não há discussão, ponderações e nem cerveja!
Vc pode julgar seus amigos. Eles não podem te julgar?! Além do mais time de futebol não tem nada a ver com rumos que uma mente desfigurada poder dar a um paÃs.
O principal problema é que, ao se tentar dialogar com o oposto, direita ou bozonaros, já se vem com mentiras, e principalmente com seu ingrediente principal, arrogância, aà não dá, fica difÃcil.
Ok, depois que garantirmos a prevalência da democracia a gente pensa nisso. Por ora, temos coisa mais importante a fazer, que é derrotar quem gostaria de ser eleito ditador do Brasil.
gostei do texto, realmete um lado não quer ouvir o outro lado porque os candidatos não ajudam, eu sou de direita então é impossivel votar no ex presidiário, assim como pra maioria dos evangélicos, católicos, policiais e produtores rurais... a esquerda que se reivente se quiser nosso voto...
E vc quer ouvir, chamando o Lula de ex presidiario ?! Eu não ia chamar o Bozo de ex bandido , pois ele não é ex.
Os grupos citados são todos cidadãos de bem, certo?
Só esqueceu de mencionar que apenas um lado está matando, aquele que se diz "cidadão de bem"
Cara Vera, concordo em parte com você. Sim há arrogância de ambos os lados. Mas posso falar da experiência q tive ontem, quando acreditava no meu diálogo com um cidadão (amigo de um amigo). Argumentava trazendo as últimas pretensões do atual governante: aumento do STF para 15 ministros e emenda de reeleição sem limites. O interlocutor era um profissional do Direito. Disse a ele sobre a perspectiva de uma ditadura nos moldes de Orban e Putin. Nada adiantou. (Continuo)
Ele usou da retórica, cinismo e ironia. Desdenhava e demonstrar pouco se preocupar a perspectiva de um Estado de Exceção. Lógico, a discussão não acabou bem. Tive de me retirar. Sempre digo às pessoas que em meio a uma discussão tensa, é aconselhável não usar do cinismo e ironia, pois podem funcionar mais agressivos do que um soco no estômago ou um tapa na cara. Sugiro a coluna do Antonio Prata do dia 1/10/2022: "Mamãe, porque você está azul?". Li e me emocionei muito. (Continuo)
Existem sim absurdos (surreais), q são inaceitáveis. Agente não consegue entender como uma pessoa não se sensibiliza diante de coisas como Prata descreveu no seu texto. Assim como não consigo acreditar q pessoas "esclarecidas" (informadas, com pós-graduação, doutorado etc) não se sensibilizem com quase 700 mil vidas perdidas, quando pelo menos a 400 mil delas poderiam ter sido salvas. Isso não é arrogância. Nesse caso, nesse momento não! Definir isso como arrogância, chega a ser negacionismo.
Mestrado, doutorado, estudos etc por si só não tem o dom de reconstruir personalidades, frutos de enraizada formação sócio familiar(por si só !) Sob influência do Zeitgeist .
Detalhe: quando falei de pessoas "esclarecidas", é porque basta você dar uma olha no espectro de eleitores (baseado nas pesquisas), que depois de tudo que passamos na pandemia e todas as ameaças que persistem à democracia, ainda assim mantêm um voto na coisa desgovernante. Não falo aqui de pessoas simples, muitas vezes manipuladas por falsos lÃderes "cristãos". Falo de parte de uma classe média alta. Veja as pesquisas.
O texto é ótimo e o exemplo da senhora que defende a filha por sua orientação sexual excelente. A esta altura quase todos nós já tivemos oportunidade de proteger os afetos nas relaçes familiares, embora discordando politicamente. A tolerância precisa ser mutua, ou simplesmente a boa educaçao, a civilidade, porque ninguém aguenta quando os ataques se voltam às pessoas.
Parabéns, há muito tempo não lia algo com que eu concordasse, a tolerância é fundamental
Grata pela lucidez, Vera. É o óbvio, mas anda demasiadamente oculto. Por mais pontes!
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