o texto do especialista(?) medico falseia a discussao que não é apenas medica nem jurí dica nem moral e muito menos religiosa mas antes de tudo sobre o direito de uma pes soa não engravidar nem gerar vida por conta de um ato de profunda violência contra si – e em casos em que as acusadas de crime e insensibilidade são crianças; seria disrupti vo e revelador se homens abusados engravidassem: seriam obrigados a parir se não o são nem em assumir suas paternidades?

Muito elucidativas as visões apresentadas pelo ginecologista Raphael Câmara quanto à nota técnica sobre abortamento redigida no Ministério da Saúde. O doutor descortina a inconsistência de várias teses ideológicas apreciadas atualmente, como a de que o fato de uma mãe ter pouca idade deve ser aceito a priori como caracterizador de risco justificativo do procedimento. E é mesmo condenável médicos desejarem matar bebês após 22 semanas de gravidez em vez de dar-lhes a chance de viver fora do útero.

Caso a filha dele de catorze anos que fosse estuorada ,com certeza eke pagaria uma clinica particular para se fazer o aborto .Pimenta no olho dos outros.... São contra o aborto mas matam de fome.

A que ponto chegamos. Um médico do Ministério da Saúde do governo Bolsonaro, defendendo que o estrupo de meninas menores de 14 anos não trás, necessariamente, perigo de vida para a mãe nem para o bebê. Como exemplo, o médico coloca uma foto da menina estrupada de 11 anos, acalentando alegremente o bebê no colo. Caramba! Chega a ser macabro.

Muito fez pela saúde das mulheres, os dados não faltam com a verdade. Em 2021 foram 3,246 mortes maternas, em 2018 foram 1867 mortes maternas. É visível como o autor do textofez muito pelas mulheres gestantes e puérperas.

O Raphael Camara tanto fez pela morte das meninas que a razão de morte materna das meninas de 10-19 anos foi de 62 mortes por 100 mil nascimentos em 2021 e em 2018 foi de 48 por 100 mil.

Tio, não confunda audiência pública com audiência bíblica. Ou púbica.