uma duvida me persegue: Demetrio produziu este libelo anti identitarismo antes ou depois da reportagem publicada nesta fsp sobre parlamentares de partidos diversos do centrao que fraudaram sua declaraçao de cor para se beneficiar de recursos eleitorais e, pegos na mentira, todos alegaram erro de preenchimento de terceiros?

Bem vinda discussão. Só não se pode achar que não precisamos de políticas para minorias e grupos desfavorecidos. Dito isto, precisamos mostrar que a luta de classes é maior que as subdivisões onde nós identificamos na nossa sociedade. O inimigo é a acumulação sem medida do capital. Precisamos de equidade.

Excelente texto ! E pelo nível de boa parte dos comentários, a esquerda segue cegamente um caminho de legitimação e consolidação do pensamento de direita que no nível do discurso ultrapassa questões fragmentárias.

Negros, índios, mulheres e cia têm liberdade de pensamento; sabia, senhor colunista? Então, seja lá em que lado queiram estar, desde que seja sem golpe, dentro das leis, possuem o Direito das cotas para amenizar as deficiências sociais vindas do processo histórico. Mas isso não exclui, em hipótese alguma, o Direito de crítica e pressão de seus pares, buscando diálogo progressivo para amenizar as injustiças sociais. Isso é o que chamamos Democracia, não é mesmo, senhor colunista?

O que o Demétrio tem contra as cotas nas Universidade?

Ótimo texto. Abaixo o identitarismo.

Da série: "Torço para dar errado para que as coisas continuem como estão". É bom quando vemos nossos "inimigos" se enfrentando para que não precisemos mexer um dedo para manter o status-quo, não é mesmo? Conservadorismo rasteiro.

Não são necessárias cotas raciais para cargos eletivos. Grande parte dos eleitores se identifica com a figura de uma pele menos branca. A reeleição do Romário mostrou isso no RJ opondo uma face 'popular' diante de a outra 'padrão Global' do Molon.

Enquanto esse discurso pseudointelectual sobre negros persistir é porque o racismo está muito longe de ser superado, vide o capitão do mato Sérgio Camargo, na Fundação Palmares.

Orra, prezado, tanto recurso intelectual, precisa bater na mesma tecla o tempo inteiro? Juta chatice do baralho, sô. O contra-identitarismo, ainda que se considere ter alguma razão teórica de fundo, é chato pra capacete. Tanto quanto identitarismo ingênuo ou descontrol.

Nunca faltará no Brasil os capatazes da casa grande. Há por aqui, quem vende a mãe para salvar sua pele.

Se perdem do Demétrio, vão empatar com quem? É bom repensar o discurso.