As piadas são mesmo boas, e o texto é ótimo. Mas nunca consegui rir do Bozo e da turma dele. Talvez pela náusea que inspira.

Muito bom! O humor sempre tem uma vítima por quem não temos compaixão. Lá com seus limites, claro.

Nesses dias tenho assistido a filmes do Woody Allen, de uma coleção de DVD's que comprei anos atrás. As angústias de seus personagens são forçadas para serem cômicas, mas um Fernando Pessoa poderia dizer que ele finge tão completamente, que chega a fingir que é depressão, a depressão que deveras sente.

Pode se mudar para o Brasil, vai rir o tempo todo.

Filosofia pura.

ÓTIMO!

E eu gosto daquela piada judaica : "Ok, Senhor, nós somos o povo escolhido. Mas será que não dava pra escolher outro povo de vez em quando, não?"

Ricardo, como português és um ótimo brasileiro. Espero a semana toda pra ler tua crônica. Parabéns meu véio, como se diz cá no Brasil. És uma das poucas razões que me fazem ler a folha.

Desculpem o segundo comentário. É que eu não sei se existe vida após a morte. Duvido, mas gostava que existisse. A existir, não sei se existe Paraíso. Se existir Paraíso, é pouco provável que eu lá vá parar… Mas para quem for, acho que é possível acreditar que existe riso. Espero que exista, senão será muito pouco paradisíaco. Nós não nos rimos só das desgraças. Também nos rimos quando estamos felizes. Como quando o Benfica ganha. Ou o Sporting. Mas o Sporting é mais raro…

Nós não nos rimos sempre da mesma maneira, das mesmas coisas, pelos mesmos motivos, com os mesmos resultados… É diferente rirmo-nos sozinhos ou acompanhados. Rirmo-nos de uma piada política, de uma piada “infantil”, ou porque acertámos três números na loteria… A mim, pelo menos, o riso pode fazer-me sentir feliz, ansiosa, ou mesmo culpada – depende.