Lendo o Art. do Ronaldo Lemos, que é muito bom, eu vejo como eu sou analógico (obsoleto), nessas coisas digitais: real digital, wallets.

Parece interessante, desde que aspectos de segurança sejam contemplados. Uma conta em banco onde há uma fraude, o cliente pode comparecer fisicamente diante do gerente que o conhece, com boa chance de evitar o prejuízo. A modalidade dessa moeda digital parece ser algo ao portador, como dinheiro vivo. Se roubarem meu celular, não há risco de perder junto com ele o dinheiro digital 'que está lá dentro'?

Ronaldo, caríssimo, esse teu texto foi tiro certeiro. BC e Embrapa são, em grande escala, as únicas instituições inovadorad que sobreviveram como tal ao Bozoverno (salvo engano, as demais são todas pontuais, como o Centro Renato Archer, aqui em Campinas). E teu artigo dá uma dimensão concreta ao texto interessante, conquanto "molenga", que escreveram Maria Paula e colega nesta folha umas semanas atrás: isso é blockchain a serviço, sem abstrações ainda informes. Pra não variar, coisa linda, grato

Real digital não é dinheiro, mas instrumento de controle social ao melhor estilo chinês. Com ele o poder de compra é diluído automaticamente, e a poupança é desincentivada via juros negativos ou prazo de validade. Com ele, governos autoritários vão deitar e rolar, sejam de direta, de esquerda ou de centro.

Se o Real digital acabar com a lavagem de dinheiro, muitas pessoas não irão gostar ! Como comprar 51 imóveis se o dinheiro será rastreado ?