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Celso Augusto Coccaro Filho
Os 120 Dias de Sodoma de Sade foram escritos assim, às escondidas, nas frestas, em rolos intermináveis de papel de pouca dignidade. Digamos que ele coisificava mulheres (e qualquer humano) mas era talentoso. Bom escritor. Não encontrei a palavra coises nas suas traduções. Que pena. Injusto, embora as chibatadas fossem isonômicas e democráticas.
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zilda bastos mello
Que texto lindo, uma prosa poética sim. A palavra é suntuosa, mas tem as gume de faca e as que laço de fita tem. Os falantes tentam modifica-las, mas elas voltam fortes de novo, sutis, irônicas e necessárias.
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PAULO Andrade
e é equivocade dar importâncie a ess@ mode que não passa de bobeire, ataque de cretinice agude, inútil e ridicule. O tempe dará respostes (a todes, não só aos postes)
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Celso Augusto Coccaro Filho
Estames juntes
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Francisco Blazquez
O artigo é uma reflexão metalingüística desde o título. Ulisses, citado no texto, matou com o auxílio de ninguém. Logo, a palavra mata. Não? É só lembrar dos pelotões de fuzilamento. Platão, Cervantes e os autores românticos avisaram sobre a força negativa da palavra (dos outros, não a deles, claro). Não há como controlar a palavra, certo. Controla-se então quem fala? E aí é que está o problema. Controla-se? Quem controla o quê, por que, com que direito? Questão a resolver no dia trinta.
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Marcos Benassi
Ôôô, que prosa poética, minha cara! Eu gosto bem de usar as arrobas pra generizicizar os gêneros - melhor do que o Bozo, eixcroto, que a usou como medida depreciativa de peso, em palestra famosa na hebraica, em meio a aplausos e risadas Quadrúpedes. Língua, como se vê nesse exemplo, é pobrema; pro Bozo, inclusive, é arma descontrol, acerta no pé volta e meia. Dito de outro modo, "palavra ninguém, mata": se dito "ninguém quer tirar o Bozo do trono", então, condena mais milhares a morrer em breve.
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